Quem Corre Cança
Coragem, não covardia, fujo, recuo, me liberto, assim como a fumaça de um cigarro corre para a liberdade na janela de um pequeno quarto.
Estamos apreensivos, para além de nossa própria vida, com a da terra inteira, que corre risco de entrar em caos. Os brancos não temem, como nós, ser esmagados pela queda do céu. Mas um dia talvez tenham tanto medo disso quanto nós!
O AMOR
O amor, mesmo quando acaba,
não morre.
O amor corre por estradas desconhecidas
e dá reviravoltas suicidas.
O amor não desaparece
mesmo quando a gente se esquece
que amou um dia.
O amor nos atropela
do outro lado da rodovia.
O amor teima, e surge, e salta
de algum lugar do passado.
O amor passa do nosso lado
e a gente nem vê.
O amor é programado
como um programa de tv.
O amor, coitado,
é uma criança que não sabe de nada.
Se machuca, é sem saber.
Se assusta, é quase sem querer.
É insistente, o amor,
e sempre se esquece
que um dia morreu.
E aparece, faceiro,
nos corredores infinitos do eu!
Ontem, eu chorava por amar
Hoje, sigo em frente e sorrio
Ontem, eu era onda no mar
Hoje, sou correnteza no rio
"Devemos tomar cuidado com as desilusões da vida, pois mergulhar em águas profundas corre-se o risco de não retornarmos a superfície."
Reza a lenda
- que acabei de criar -
Que quanto mais você corre do que te aflige
Mais aflição você terá
Enfrente de frente o seu temor
Sê inteiro verdadeiro
Não minta, apenas sinta
E o seu tormento passará
Transforme tudo em poeira
Assopre o pó, deixe o vento levar
Lembre-se que se a vida é passageira
Tudo dentro dela também vai passar.
Há momentos onde gostaríamos de morar, tornar abrigo, mas o tempo corre rápido demais. O que sonhou-se há pouco, agora já é recordação.
FIM DOS TEMPOS
Dia a dia, corre-corre
Vida em falta de momentos
Chega o dia que se morre
Sobra tempo, enfim, dos tempos.
Ton Jófer.
orfão
e se o sangue que corre
enviesado e esdrúxulo
por entre as minhas veias
imperceptíveis e silenciosas
não for o mesmo que o teu
é porque a memória
póstuma do pai
tão eloquente e imbecil
precisa e irredutível
acendeu a suspeita
brilhante e nítida
de que a névoa
impulsiva desvelou
a verdade de termos sido
na mentira sangrenta
irmãos.
(Pedro Rodrigues de Menezes, “orfão”)
O sangue do passado corre feito um rio. Corre nos sonhos, primeiro. Depois chega galopando, como se andasse a cavalo.
De acordo com a minha percepção,
a determinação corre pelas tua vêias,
tens uma essência sedutora, uma beleza intensa de dentro pra fora.
Dispões de um coração caloroso e muito acolhedor, um abrigo seguro aquecido com um vívido amor,
uma luz de equilíbrio em um mundo de desamor.
Dessarte, a tua presença enriquece tanto que a tristeza se acovarda, o fervor felizmente prevalece por uma vida mais grata.
Quem tenta Sobrescrever o LEGADO de outro por causa da INVEJA, corre o risco de ficar sem o seu próprio.
Com o passar dos olhamos a nossa história como que pelo retrovisor de um carro que corre a 120km por hora. Tudo está tão distante de nós mas tão vivo em nossa lembrança.
O físico muda mas o que somos permanece guardado dentro de nós.
A criança interior nunca vai embora, alguns sonhos e medos também permanecem e por mais que a gente tente negar o que somos de fato, na essência, sempre vem a tona.
CORRE,CORRE
a vida nos prega peças
quando menos esperamos nos prega essas
nascemos sonhando não esperamos que
o tempo coloque tudo as avessas
muda os rumos que almejamos
trabalhamos,estudamos,planejamos
trabalhando desanimamos pois tudo que pensamos
corre não corre como planejamos
sonhar é bom até os animais sonham
gatos e cachorros com certeza
olhos reviram, latem, suspiram
patas em convulsão se arrastam pelo chão
vivemos em um looping
somos vitimas do vai e vem
não somos donos de nossos gostos
nem de nossos atos também
Vivemos a morte à cada dia
hoje não vemos quem a gente via
o tempo nos leva e a tudo
ficamos com ele,cegos,surdos,
caducos,parados,esquecidos
arrependidos,findos
LEVADA DA BRECA
(Marcos Peixe)
Boneca de pano
Corre danada,
Grita, moleca:
MInha boneca é levada, levada da breca!
Boneca de pano
Pintona não cala
Bate panela: pein! pein! pein!
Minha boneca é levada, levada breca!
Boneca de pano
Traquina, se esbarra
Menina sapeca:
Minha boneca é levada, levada da breca!
A vida por vezes é justa e injusta. Quando alguma coisa corre mal começamos a chorar feitos animais. Mas os sem-abrigo tem uma vidas horrível(pois meteram-se nas drogas). Por favor não consuma drogas!!
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