Quem
Quem dirá ?
Quem?
Sentado, medito...
Olho para o amanhã, e não o vejo.
Apenas respirando, reflito...
Na espera, não sei o que estou esperando.
E pergunto-me!,
Eu ligo ou não ligo pro que está se passando?
Os pensamentos e acontecimentos sobre o ontem, vou desprezando..
Posso viver o próximo ano que está chegando?
Não sei...!
Daria tudo para vive-lo, mas estou perdido.
Se tem algo que me incomoda, é a tese de viver os dias que ainda não chegaram, e nem sei se sou merecedor de contempla-los...
Se eu não sei nem o que vivi ontem, não posso saber o que está acontecendo hoje...
Quem dirá, o amanhã!
Quem dirá ?
Se o instante já é severo, e as vezes é até um desperdício..
O além pode ser ainda mais escuro, neutro..
Eu simplesmente não posso viver.
Não!
E nem eu sei se estou escrevendo ou vegetando...
O que sei é,
É que não sei como escrevi isso.
Sabendo eu, que aqui não estou.
Ou estou?
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Quem és tu!
Que vem com o vento, trazendo o rebento das ondas do mar.
Como sol refulgente, coração carente em frios de inverno fizeste aquecer.
Como lua brilhante, estrela cintilante, minhas noites escuras fizeste clarear.
Quem és tu!
Que já foi fonte seca, hoje é oceano e tem água pra dar.
Que da terra sem vida, fizeste jardim para flores plantar.
Que com o barco á deriva, nas tempestades da vida, tu soube remar.
Quem és tu!
Que com palavras me encantam, com sorriso me acolhe e tem meiguice no olhar.
Que dos dias cinzentos,se fez colorido e não pensou em parar.
Que das batalhas travadas, tu és aguerrida, sem desanimar.
Quem és tu!
Que com coração ferido, assustado e sentido, tem sede de amar.
Que escuta a razão, querendo ou não, para não machucar.
Que na estrada da vida, o destino traçado tu almejas alcançar.
Quem és tu!
Que com puros sentimentos, fizeste ao longe minha alma por ti ansiar.
Que com cicatrizes e marcas do tempo, o brilho em teu rosto nunca ira se apagar.
Que mesmo com dor, seguiu seu caminho em meio aos espinhos e para trás não olhou.
Quem ama, verdadeiramente, jamais desiste, persevera incansavelmente, sempre persiste, em amar até o fim, por toda eternidade; enfim, juntos pra sempre!
Quanto mais aprendo menos me conheço
se me aprofundo enlouqueço
Rasgar-me despir-me do meu eu
nada adianta porquê meus olhos não veem
Quem sou eu? não sei!
Diante do meu semelhante cresço
mas de mim esmoreço
sou fraco, pequeno indefeso
mas grande quando presa
se pra subir tem que descer
humilhado seja
melhorar, discutir dividir e até somar
para diminuir os devaneios
a quem possa interessar
afinal quem sou eu?
Quem bebe de Cristo se cristaliza
Diria purificação.
Ouro refinado.
Aurora iluminada.
Azeite cristalizado.
O perfeito coração.
Que gosta, que doa, que serve.
Não julga, não condena, não amaldiçoa.
Acolhe o pedestal, também o que destoa.
Perdoa o erro, o pecado que tanto magoa.
É pluma, sublime, genuína alma leve.
Através do peso e da dor.
Sangramento, gemidos de coragem.
O fardo mundano a pesada bagagem.
Foi o ato, do verdadeiro, imenso amor.
Jesus Cristo, dono da sabedoria, poder e fé.
Exaltado Altíssimo, criador, Maria, José.
A água mais refinada, o sal fértil, ela adocicada.
A luz radiante, trigo transbordante.
O pão, ouro mais puro.
Água da vida, cristalizada.
Quem bebe vive.
Vence a chaga passada, pesada.
Sangue rubro escarlate.
Vermelho ardente, rompe a mancha do pecado, rasga o véu.
Grande rei, Jesus Cristo, sangue do trono, azul céu.
Giovane Silva Santos
Encontro-me envergonhado e assombrado, estou em um lapso que compreende o Eu e o Vazio.
Acalento-me na solidão e me junto à partículas que dos meus olhos desabrocham.
Sou esse erro divino que no profundo guarda pingos esquecidos de esperança.
O vazio em pessoa.
Perdi-me de mim.
Filosofia, como TUDO no modo viver,
servi-a penas pra nos iludir!
Dentre tantas as outras idiossincrasias devaneistas a religião, arte, cultura e outras miragens. Talvez, por estarmos sempre em fuga, esta insaciabilidade neste refazenda, o fazer NADA que tanto nos acomete de insatisfações.
Onde possívelmente derivariámos insanamente perambulantes por ruas e guetos imersos em devaneios, uma loucura.
Os mitos também envelhecem!
Os mitos também morrem sem terem passado pelo processo da gestação e parto.
Não é um paradoxo oque chamamos nascer, viver e morrer?!.
Ora nós!
Todos nanos humanoides.
Porque temerdes o tudo? E sem desse noção ter.
...se! antes de qualquer coisa, não somos donos de coisa alguma e por vezes se há uma divindade ora benevolente ora castradora, furstigadora, punidora desse ser que foi a junção de micro bactérias formadora desse que chamamos corpo, o ser acometido humano.
Vivemos em aflição devido uma finitude adjacente e galopante.
Ora, ora, ora oque sois vós que julgastes ser, gerastes, esse nós!?.
Afinal, quem me procura?
Quem pensa que sou...
Se me procuras,
não me acha... se me acha,
não me encontra....
quem sou eu... onde estou afinal?
Por que insiste em procurar,
se não me acha.
Se me achar o que quer?
Difícil dizer... ou não sabe?
Vai procurar ainda?
Sabes onde estou?
Talvez mais perto do que pensas.
Eu sei onde estás.
Vai vem... vem a minha procura.
Porque quando encontrar,
Vai entender que
dentro de ti, todo tempo estive.
Sem nunca perceber,
que a procura era por ti mesmo.
inspirado no sentimento sempre haverá pensamentos
Reações geram emoções razões a sentir como um amor a florir
Ame viva e sinta o que há de melhor em amar é viver
Não há humano diferente.
TODOS os defeitos, ou qualidades pertencem a esta raça de tolos presos por seus eGos.