Quem
Depois que se aprende a andar, fica mais fácil lidar com o verbo correr. Quem dera eu pudesse aprender a viver, talvez fosse mais fácil lidar com o verbo morrer.
Será loucura minha sentir ciúmes de quem perto de ti está?
De quem pode olhar-te?
Dos que possuem a sorte grande de desfrutar
De sua alegre e esfuziante presença?
Ah! Como queria ser um deles nesses momentos
Seja um lixo pra si, mas seja inspiração pra outros. Se odei mas ame quem tá do teu lado. Se destrua mas também salve. Faça mas não deixe que façam também!
Tenho sido croupier na vida de muitas pessoas, mas e na minha, quem será que está dando as cartas ?
Do mesmo jeito que me entregam
Estou entregue...
Da mesma forma que me doam eu me dou...
As pessoas me enxergam feliz
Eu as enxergo felizes
Mas...
E as dores escondidas, quem vê?
Essa noite tive um sonho bem desbotado
O cálice de vinho sem cor
A mão inerte bem fria
A alma assim tão vazia...
No peito um pouco de dor...
Fiquei feliz ao amanhecer
O Sol tão velho parecia novo
Um resquício de poesia
da inspiração que não vinha
Vontade de não ter vontades...
Não ter limites
E assim fui passando pela vida mais um pouquinho
Cercado mas sempre sozinho
O coração já cerrado
Um misto de incompreensão
Quiçá a pura ilusão
De continuar minha jornada
Sem saber ao certo
qual será a próxima jogada...
Só sei que preciso de cartas
Preciso de outras cartas
Talvez de um pouquinho de amor...
“Sobre mim que com ele perdi o melhor e o mais fiel dos amigos, o amigo de quatro décadas, a quem mais devo do que posso exprimir em palavras, - recai, agora, a obrigação de cuidar desta terceira edição e também de preparar, para publicação, os manuscritos que deixou, só segundo volume...”
De onde viemos, quem foram nossos antepassados, nossos avós, bisavós, tataravós, suas histórias, de onde vieram, seus sentimentos, atitudes, profissões, são inúmeras perguntas que nos despertam cada vez mais curiosidade e vontade de descobrir o que ficou encoberto por tantos anos.
Quem vive se gabando que tem uma intuição maravilhosa bradando ‘eu sempre descubro tudo’, onde as descobertas estão sempre relacionadas a fraquezas dos outros ou inutilidades sem nenhum cunho construtivo; na verdade tem uma das mais miseráveis e venenosas intuições que poderia ter. Isso quando tem mesmo intuição, já que a esmagadora maioria nessa condição tem de fato é a ótima habilidade de bisbilhotar a vida dos outros.
Ser de asé é para quem tem tempo de se entregar e estar presente!
Ser de asé não é ser artista e menos ainda ser dançarino na casa dos outros!
A quem fiz mal, peço perdão. A quem eu ajudei, queria ter feito mais. A quem me ajudou, eu agradeço de coração (A. Desconhecido). Eu já fiz coisas que são moralmente repreensíveis e tenho fortes suspeitas de que
você também fez. Entretanto você não é uma pessoa má. Eu também não sou uma pessoa má. Contudo o mal existe. A religião tradicional nos dá preceitos a serem seguidos, tais como: “Faça aos
outros o que desejaria que eles fizessem a ti” ou “Ama a teu próximo como ama a ti mesmo”.
Certamente nós podemos concordar que, se todos pautassem a sua existência por essas
regras áureas, o mundo seria um lugar mais agradável de se viver. Mas eu não o faço e nem você o faz. Se aceitamos o princípio como válido, porque é tão difícil seguí-lo? Como posso
mudar o meu comportamento? O que preciso fazer para tornar-me mais amoroso? Com
demasiada freqüência a resposta da religião tradicional parece ser apenas uma: esforce-se mais (🙄). Entretanto, para Carl Jung, esses esforços são
feitos para ensinar crenças/condutas idealistas às quais as pessoas sabem em seus
corações que jamais poderão corresponder. E são pregados por pessoas que
sabem que eles mesmos nunca corresponderam, e nunca corresponderão a esses elevados
padrões. E mais: ninguém jamais questiona o valor desse tipo de ensinamento” (Eva Pierrakos - Livro: Não temas o mal). Hoje o meu convite é para você olhar para a sua sombra... Reconhecendo e acolhendo aquilo que o mundo não aceita. Não se engane, a iluminação não tem nada a ver com tornar-se melhor ou mais feliz (✌🏼). A iluminação é ver através da fachada da pretensão. É desfazer-se da inverdade (Adyashanti). O primeiro passo é não enganar a si mesmo - e você é a pessoa mais fácil de se enganar (Richard F.). Abrir os olhos pode ser a coisa mais dolorosa que você já fez. Neste processo, SEJA GENTIL CONSIGO MESMO e tenha coragem para olhar as suas contradições (A. Desconhecido). Não há despertar de consciência sem dor. As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar a sua própria alma. Ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por tornar consciente a sua própria escuridão (Carl Jung).
Não quero mais saber
de relações sonolentas.
Só vou me levantar
para quem me despertar
por completo.
Beleza é facultativa aos olhos de quem ver, é muito subjetivo. Leva a pensar que o ato de se sentir feio(a) é relativizado com o interesse, de quem você quer que veja você bonita ou não. Resumindo não importa se a maioria acha você bonito(a), o que realmente importa é quem você quer que te ache bonito(a). Eu te acho bonita, mas talvez você queira que outra pessoa também te ache bonita. Porque só eu achar, não é suficiente.