Queimar
"Minha alma esta a queimar,""E meu corpo se fez novo, minhas lagrimas me fazem rir, minha boca me faz lembra que os seus lábios não estão aqui, o calor da minha coberta me entristece, pois me faz lembra que seu corpo não esta junto ao meu, minhas lagrimas entram em contradição pois as mesmas molham meu colchão fazendo com que minha noite se torne fria. Fria como a morte que bate em minha porta esperando que minha tristeza se torne minha fraqueza mais meu coração e tão quente como as chamas do inferno que na qual jamais se apagão mais tão doce quanto ao sabor do seu beijo."
Quando sinto o sol queimar minha pele, quando vejo o suor molhar meu rosto, sinto orgulho por está buscando minha sobrevivência.
”Pegar toda raiva, escrever tudo no papel. Pegar o papel, rasgar, queimar e esquecer. Pegar um novo papel e começar, mas diferente, um papel vermelho agora, o anterior era amarelo, vai pegar amarelo por que? Por que a mesma coisa? Por que a mesma pessoa? Vamos mudar, vamos tentar…”
AMOR CALIENTE!
Nos seus braços sinto uma brasa a me queimar arder como chama...
Chame-me de amor caliente, que nunca sentirás sua chama apagar-se...
Se me disseres: ó amor estou carente, sua chama reacenderei...
...e de amor, morrerei nas brasas de seus braços onde sei que o que arde é o amor!
De que adianta queimar presentes, rasgar as cartas? Se as melhores lembranças dentro de mim estão guardadas.
Quando eu era menina bastava esse sol queimar lá fora e todos os meus problemas estavam resolvidos. Eu pegava meus brinquedos e ia brincar de fazer comidinhas para as minhas bonecas, plantava alguns grãos de feijão em algodão só para vê-los crescer, e quando estavam bons, eu pedia pra minha mãe cozer eles junto com os outros que ela comprava na feira - sim, porque na minha época as donas de casa compravam feijão na feira e ele não custava o olho da cara. E olha que nem faz tanto tempo assim.
Mas hoje eu não tô afim de reclamar do preço do feijão, eu só lembrei de como era bom olhar o sol, de como eu me irritava quando a mãe vinha passar protetor solar porque eu dizia que a comidinha ia queimar. Ainda sinto o cheiro das folhas, da terra, do pouco de água que eu jogava. Lembro dos jogos de pratos e copos que o meu pai comprava pra mim e eu cuidava tão bem de tudo aquilo, eu não ia dormir sem levar e secar todos eles - mal sabia eu o quanto eu reclamaria da louça interminável que lavo e seco todos os dias.
E olhando esse mesmo sol escaldante que tá deixando todo mundo louco, com vontade de entrar numa bacia de gelo a cada meia hora, é que eu comecei a perceber - pela milésima vez - como o tempo passou rápido.
Ontem eu vestia PP, calçava 34, pedia pra mãe os brinquedos que passavam no comercial da TV - e raramente ganhava um deles - , e tomava creme de laranja todos os dias cedo. Hoje eu insisto em experimentar o P, mas já é M, calço 36, vou pra dois anos de namoro e meu pai quer que eu tire a habilitação pra ajudar na correria da semana.
E digamos que eu sou lá muito estranha porque ora quero que o tempo passe, ora quero que ele volte.
Não suporto quando o Tharsis se atrasa meia hora, mas esperaria por ele por toda a minha vida. A cozinha suja me incomoda demais e, se não estou empolgada, me irrita mais ainda ter que arrumá-la, mas nada disso me incomoda se as pessoas que eu amo estiverem esperando uma comidinha gostosa pra janta.
Não suporto que interrompam o processo de qualquer preparação que eu esteja fazendo: desde uma colherada no brigadeiro antes de enrolar até uma beliscada no bife antes que eu jogue o molho. Mas se eu sentir amor, nada disso me incomoda.
Eu sou intensa, prefiro não carregar lembranças do que faltou dizer, digo logo tudo o que preciso dizer. Essa minha mania de realismo chega a ser cruel, mas faz bem, às vezes. Às vezes faz mal, aí é hora de correr atrás, me desculpar e fazer um strogonoff pra tudo ficar bem de novo.
Eu assim: meio criança, meio mulher, meio velha, meio louca.
A canção pra mim é tudo, é nela que eu me escondo e estudar canto erudito, pra mim, tem sido abrigo.
Abrigo que começa numa canção e termina nos braços dele, porque é dele que eu tô precisando agora, que eu preciso hoje, amanhã e sempre. Sorrir renova o fôlego. Ele me faz sorrir, e é dele que eu preciso pra sorrir e renovar o fôlego que me faz cantar todos os dias.
Todos os dias.
Duvide que o fogo passa queimar, duvide que as águas dos rios vão para o mar, Mais nunca duvide que o amor que sinto por você possa acabar!!
Se pode queimar as fotos, se pode rasgar as cartas, mas as lembranças do passado permaneceram intactas.
Devemos defender aguerridamente o direito de expressão, mesmo que isso signifique queimar ou ridicularizar algo que nos seja tão caro.
Sei que você vai deixar tudo pra trás, nossos erros e acertos não contam mais. Sei que vai queimar nossos beijos, abraços e sonhos interrompidos. Sei que vai tentar apagar nossas lembranças por um ódio que surgiu em meio todo nosso amor. Mas saiba que as memórias não são tão simples de ser apagadas, nossa história é inacabada e eu sei que nunca vai ter fim, você continua aqui dentro de mim.
Fogueira
Angela Rô Rô
Por que queimar minha fogueira?
E destruir a companheira
Por que sangrar o meu amor assim?
Não penses ter a vida inteira
Para esconder teu coração
Mas breve que o tempo passa
Vem num galope o meu perdão
Porque temer a minha fêmea?
Se a possuis como ninguém
A cada bem do mal do amor em mim
Não penses ter a vida inteira
Para roubar meu coração
Cada vez é a primeira
Do teu também serás ladrão
Deixa eu cantar
Aquela velha história, o amor
Deixa penar, a liberdade está (também) na dor
Eu vivo a vida a vida inteira
A descobrir o que é o amor
Leve pulsar do sol a me queimar
Não penso ter a vida inteira
Pra guiar meu coração
Eu sei que a vida é passageira
E o amor que eu tenho não!
Quero ofertar
A minha outra face à dor
Deixa eu sonhar com a tua outra face, amor.
Melhor esperar e aguentar a inexplicável saudade, que queimar a lingua sem sentir o maravilhoso sabor do amor.
Preciso da sua sinceridade e claro do teu amor para queimar com a chama que queima, mas não se vê;
Eu não consigo evitar pensar em você, mesmo acordado me pego imaginando em nossos afagos e carências se desatando;
E quando me bate a saudade fecho os meus olhos e me transporto para seu lado;
O LIMITE
O limite da terra é o mar
O limite da dor é gritar
O limite do calor é queimar
O que é o “limite”?
O limite do corpo é a física
O limite dos ouvidos é a música
O limite da raiva é chorar
O limite do silêncio é falar
O que é “limite”?
O limite da tinta é o papel
O limite da boca é o beijo
O limite do chão é o céu
O limite do desejo é o ensejo
O limite do limite é o verbo
O limite do verbo é conjugar
O limite do limite é conjugar o verbo amar.
Vou voar até o sol e queimar todo o mal dentro de mim e cair na terra como uma estrela depois de atingir o solo que venha a chuva e que essa me torne completamente puro.