Revisão por Equipe editorial do Pensador
Criado e revisado pelos nossos editores
Anos de histórias pegando fogo. Vidas sendo queimadas.
Eles chamam de meio ambiente porque já destruíram a metade.
Queimar as florestas não destrói apenas um espaço geográfico, mas todo ecossistema dos animais e ainda coloca em cheque o futuro da sobrevivência humana
A natureza pede socorro. Um dia seremos nós a pedir clemência. A natureza somos nós, e, destruindo-a, somos nós os destruídos.
O fogo foi criado para ajudar o homem em sua sobrevivência, não para destruição da natureza.
Vivemos matando e poluindo a natureza e esquecemos que a natureza não precisa de nós. Somos nós que precisamos dela. Pense nisso!
A natureza está de luto. A esverdeada pureza despiu-se de cinza em memória da beleza que um dia foi tua maior riqueza.
É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve.
Um homem que tenta desenvolver o mundo e ignora o meio ambiente despreza e banaliza a vida.
E quem vai pagar o plano de saúde do Planeta Terra?
As queimadas
Nuvens de fumaças,
Das queimadas das roças
Cobrem o céu de cinzas,
E o sol, astro-rei,
Não consegue
Amanhecer radiante,
Como os pássaros
Nos mangueirais!
Quando ouço notícias de queimadas, penso na dor e aflição dos animais, que mal sabem se defender, queimadura de fogo dói muito. É a mesma dor que sentimos quando nos queimamos. E eles não sabem procurar médicos nem remédios. Se puder, fale disso pros seus filhos.
A matança das queimadas
Com tantas árvores derrubadas
As nossas florestas vão se acabando
A fauna e a flora se matando
Tudo é destruído com as queimadas
Em deserto pode ser transformada
Com o tempo a água vai secando
Os rios e nascentes vão enterrando
A natureza sem água é um nada
Mas o homem é muito ganancioso
Só deseja com a mãe terra lucrar
Esquecendo que tudo pode ter fim
O destino do homem é sentencioso
Se não souber mesmo se programar
O que será do futuro, da vida, assim?
Cada dia vai mudando
O homem só fica olhando
Finge não ouvir e nem ver
Todo mal que ele pode fazer...
São florestas derrubadas
A mãe natureza assassinada
A terra continua chorando
O meio ambiente implorando...
O que resta vive sufocado
O povo continua calado
Rios morrendo pela poluição
Em todo lado a degradação.
O planeta terra pede socorro
O homem egoísta sem explicação
Mata floresta e nascentes
Vai devastando o nosso chão.
Veja também:
A natureza é a nossa maior proteção. Proteger a natureza é proteger a nós mesmos.
A linguagem da natureza é um código para a vida.
José Bonifácio de Andrada e Silva, em 1820, resumiu as razões para as nossas queimadas e desmatamentos: "ignorância, associada à preguiça e má-fé". Nos dias de hoje, em que todos sabem dos efeitos negativos das queimadas, temos apenas de inverter a ordem dos motivos para: má-fé, associada à preguiça e ignorância.
O fogo que arde sem controle,
Devora a natureza sem dó,
As chamas consomem a floresta,
E deixam um rastro de pó.
A seca castiga a terra,
E a água é cada vez mais escassa,
O solo ressecado clama por chuva,
E a natureza se despedaça.
É preciso proteger o meio ambiente,
E cuidar de cada árvore e animal,
Preservar a diversidade da vida,
E evitar o colapso ambiental.
Que cada um faça a sua parte,
E juntos possamos salvar,
A beleza e a riqueza da natureza,
E garantir um futuro sem temer o que virá.
A humanidade, em sua busca incessante por progresso, frequentemente negligencia a harmonia com a natureza e a equidade entre seus próprios membros. A ganância e a indiferença muitas vezes prevalecem, deixando um rastro de destruição e desigualdade. É urgente que repensemos nossas prioridades e ações para garantir um futuro mais justo e sustentável.
Estamos na gruta ainda
A gruta que era nosso lar
Queimada está
Toda suja pelo restos
Dos animais e das árvores destruídas
Queimadas, puro carvão
Estamos sem força
Estamos muito machucados
Cansados, com a respiração difícil
Num choro interno
Pela destruição da nossa floresta
Ela com o dom divino se reconstruirá
Mas as perdas foram grandes
Vou deixar ele descansar
Mas, na verdade, eu estou
Muito mais destruída
Sou humana
Ele é um lobo
E vai fazer de tudo por mim
Estou de olhos fechados
Sentindo seu pelo
Sua respiração falha
Mas está aqui
E isso que me importa
Logo nos encontraremos
Com a família
Força teremos
Para recomeçar
Não é do zero
Temos um ao outro.
Sede a seca.
O fogo e a morte.
Queimadas...
A tristeza...
Sem mar.
Sem vida.
Sem ar, sem amor.
Sem coração.
Sem remorso
Sem compaixão.
Triste a tristeza.
Triste são seus atos...
Sendo a gente primeira mudança.
Depois do despejo apenas a tristeza.
Transformação em um deserto de calor.
Fenômeno natural...
O homem sem paixão.
Ganância... Descaso com vida.
Desrespeito com o próximo...
A vida te pertence?
Saiba que tudo tem consequências.
A vida se revolta.
O suplício de existir diante da devastação provocada por você.
Tão belo e pleno que não respeita a vida.
Espera ter uma vida melhor a que preço?
Pois um dia irá oferecer um pouco mais...
De afeto para quem sempre te amou,
Sem perguntar quem é ou quem foi, apenas te deu
Mesmo direito todos têm de viver.
A natureza grita por socorro, clamando por cuidado, e nós não escutamos. Estamos muito insensíveis, envolvidos em uma couraça tecnológica, que nos impede de ouvir seu pedido de socorro.
O uso indiscriminado do fogo fez-me pedir socorro. As queimadas sem controle causam uma série de problemas respiratórios, causando prejuízos à fauna e à flora, comprometendo a camada de ozônio, colocando mais em risco a fertilidade do solo e a saúde humana.
Covarde é o homem
Que mata, que destrói
O ódio é um dos males
Que o amor corrói.
No alto da árvore, famílias de araras faziam alvoroço,
macacos saltitavam felizes,
lebres corriam por entre os arbustos,
O sapo Cururu coaxava na beira do rio...
O boto-cor-de-rosa ouvia sobre suas lendas sem dar um pio...
de longe quem espiava era o jacaré-açu...
Na margem do rio a Sucuri se debatia entediada...
a Preguiça levanta os olhos para uma leve espiada...
A capivara se banhava maravilhada...
A onça saia para sua caçada...
Pausa para um breve silêncio, ele está no altar, o Uirapuru a cantar...o canto da despedida
De onde vem o fogo que devasta a alma?
Desta vez não era um jogo, era sério
Não há resposta dentro da pequeneza
A noite cobriu o sol
Que outrora admirava de longe tanta beleza
Agora coberto de luto
Por um vale de ossos secos
Pela floresta que não produzirá mais nenhum fruto...
Não foi o dia que virou noite em São Paulo, e sim o dia pintado por cinzas e fumaças vindo da Amazônia, só para lembrar que pobres e ricos vivem no mesmo planeta.
A poluição, o desmatamento e as queimadas são atitudes contrárias à preservação. Exigem de imediato um procedimento, oriundo de órgãos que estejam em defesa da causa.
A natureza grita socorro! Botaram fogo em mais um morro...
Fogo!
Onde?
Na Amazônia.
Ah, tomei um susto, pensei que fosse aqui perto.
E não é?
Tão triste realidade
Ocorre no Pantanal:
Árvore pegando fogo,
Num incêndio infernal.
É preciso mais ação,
Pra evitar a extinção
Do mais forte animal.
Incendiar florestas ou matas é destruir o bem mais precioso à sobrevivência não só do ser humano, mas do próprio planeta, e deve ser encarado como um crime hediondo, por atentar contra a vida e o bem-estar de todos.
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