Queima
Inteiramente
Excessivamente neste corpo há ardor.
Frequentemente queima a alma de dor,
Generalizadamente desde os poros, ao amor.
Vagarosamente intrépido estou.
Silenciosamente resistindo sem cor,
Sentimentalmente a realidade do odor
Profundamente tu vida me aplicou
Consequentemente, a mente que esculpi-dor.
Afastada mente, da mesma mente que esculpiu o amor
Sequelada mente, restou o ócio que a nostalgia deixou
Serenamente a deriva tudo aqui rasgou...
Irremediavelmente estar a mente que mente
Continuamente jogando ficou, blefou acabou.
E; Visivelmente desabou.
Não há nada mais quente do que o olhar de quem se ama: é fogo que incendeia, é brasa que queima...é vulcão.
O sertão queima. Como se fosse coração apaixonado, como dor ainda não cicatrizada, como amor que por medo em segredo foi mantido, sempre tido mas nunca correspondido.
"BRASA DE PRANTO"
Sinto-te como uma brasa
Que queima no meu corpo
De amor e paixão, do vento e da chuva
Desta tempestade que é o meu peito
Chora de amor e geme de pranto
Como é bom estar no teu peito
Deste teu corpo que arde de espanto
De mãos dadas, ficamos sozinhos a ver o luar
Desta noite quente, sentindo o teu mel
Sentindo o teu cheiro, deste teu perfume
Que me pões louca de amor e de pranto.
SEM TERRA
A terra que me ad comer
o pó que todos carregamos
a sol que queima pela tarde
e alma que viaja sem ninho.
O grito dos que nada tem,
o sonho inacabado dos cansados,
as palavras em forma de sinais
e os homens presos a estrada.
A volta de uma volta redonda,
a terra que é de ninguém,
o vale seco e triste
dos que nada tem nem o bem.
De terra em terra alheia,
o povo saiu para nada,
e no meio de tanta poeira
o que resta são dores e magoas.
Meu sonho atrasado
minha vida sem preço,
meu nome arquivado
só fala da desgraça sem a Graça.
Verde e amarelo
é meu grito,
o grito sufocado pela poeira e pela estrada,
aqui no locar esquecido
pelos capitães e generais sem praça.
Por mais belas as rosas, elas tem espinhos, por mais belo seja o sol, ele queima, por mais pacífico seja o céu, ele é monótono, por mais que o mar seja atraente, ele é traiçoeiro, e por mais que eu te ame, o amor magoa.
Chove Chuva No Meu Sertão
Sol quente
Que bate na cachola
Queima o juízo
E o calor extrapola.
Sol ardente
Terra rachada
Chora o nordestino
Com mão na inchada.
Nordestino com sua crença
Pede a todos os Santos Benditos
São José, São João ,São Pedro
E o Padre Cicero.
Chuva ,caia para abençoar essa gente
Das mãos calejadas
Da face mapeada
Da pele manchada
Chuva,mate a cede
Desse povo amado
Que trabalha feito condenado
Para ganhar seu centavo.
Chuva,seja amiga
Encha os açudes
Para pescar o peixe,o pão
E que a fome mude.
Chuva, desça depressa
Estamos a esperar
Com muita fé
Para as barragens sangrar
Chuva,venha logo,
Estamos a implorar
Para vermos nesse horizonte
O verde e o mandacaru florar.
"Meditação é a origem da vida, uma chama que queima eternamente.
Sua vida sem meditação é a chama de uma vela apagada."
Muitos irão dizer que o fogo queima, eu digo que ele aquece; Que o frio machuca, eu digo que ele refresca; Que o amor dói, eu digo que ele nos amadurece; Que a solidão é a morte em vida, eu digo que ela nos fortalece; Que DEUS não existe, eu digo que sem ele eu que não existiria. Não importa qual obstáculo que transponha em seu caminho, o que realmente importa, é a forma como você vê este obstáculo. Faça a sua escolha........a minha eu fiz.
Viva enquanto a juventude queima suas veias,
Enquanto seu coração não é falho,
Quando a emoção é momentâneo,
Viva a vida enquanto em seus olhos ainda há brilho..
Teu sorriso é o fogo que aquece o meu frio coração, a chama que queima minha alma, que me traz de volta da escuridão, que me permite ter a sensação de estar vivo, mesmo quando me sinto morto. Teu sorriso é meu refugiu, meu desejo mais escondido, minha maior vontade de felicidade
Estradas que dilacera a vida
queima o poço do coração
Estrangula em aparições
Infortúnio do gelo de infelicidade...
Para os poços de sentimentos
Dirigentes da vida em voraz agonia.
Abandono e indiferença
Desatino minha linda decepção...
Sensações das extremidades do destino.
Tenho fome de amor
Não um amor frio ou morno…
Fome de um amor quente
Que queima a língua
De lamber os dentes
Que não me faz rir
E sim que me dá gargalhadas
Que não me julga
Me entende e desabafa
Não quero um amor mudo
Quero ouvir seu corpo
Sentindo sua respiração
Olho no olho
Dormir acolhido por sua voz
Assistindo o tempo passar
Dia, tarde e noite
Em seus braços quero estar
Ora minha menina, mas amor é feito fogo quanto mais oxigênio mais ele queima. Não sufoque, dê liberdade e deixe arder em chamas.
À flor da pele!
É fogo que queima a minha pele...
É a vontade que tenho de esgotar minhas forças...
É o desejo que tenho que esse momento não acabe...
Que o tempo não passe...
De que o mundo poderia acabar agora...
[Contradição? Pode ser...]
É o coração batendo acelerado, descompassado...
E por fim, o suspiro aliviado, extasiado.
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