Queijo
A fábula reality shows faz a projeção da mixórdia ignorância humana: atraídos pelo famigerado queijo na armadilha.
Do café eu quero uma xícara e do queijo eu quero um pedaço, das morenas eu quero beijos e das loiras quero abraços.
Do café eu quero uma xícara e do queijo quero um pedaço,da morena quero beijo e da loira quero abraço,fui boiadeiro laçador,que não perdia uma laçada,lacei bois nas arenas e também nas invernadas,mas um dia eu fui laçado por uma mulher apaixonada.
Do café eu quero uma xícara,do queijo quero um pedaço, na morena dei um beijo e na loira um abraço, o mineiro gosta do café,servido pelas meninas,e não pode faltar na mesa, um pedaço de queijo minas.
Do café, eu quero um gole, do queijo quero um pedaço, das amigas quero um beijo, e dos amigos um abraço.
Do café eu quero um gole, do queijo quero um pedaço, das amigas quero um beijo, e dos amigos um abraço, aproveitar o fim de semana, pra aliviar o cansaço.
Das amigas quero um beijo, e dos amigos um abraço, do café eu quero um gole, e do queijo quero um pedaço , e um ótimo fim de semana para aliviar meu cansaço.
Do café, eu quero um gole, do queijo quero um pedaço, da morena quero um beijo, da loira quero um abraço e da mulata um amasso.
Fui boiadeiro, viajando o Brasil inteiro, Rei do queijo e do laço, das morenas ganhando os beijos e das loiras muitos abraços.
Ao esquecer ratoeiras pelo caminho, cuidado com a fome, ao morder todo o queijo abocanhando a própria isca
“Passo ao largo dessas discussões entre `mortadelas` e `coxinhas`. Sou adepto do pacifismo e não desejo mal a ninguém. Apenas saio da linha quando colocam catupiry no meu lanche - aí meus nervos afloram de verdade e meus sentimentos primitivos emergem. “
"Bom dia", sempre digo
"Boa noite", sempre uso
O poema fica repetitivo
Da língua quase não abuso
O brincar é necessário
O poema? Involuntário
Talvez seja nisso que sou bom
Um poema como o vinho Bourbon
Com queijo, tem quem goste
No pão, ou no bolo, na frigideira toste
Fica crocante
A receita é dela
Ela queima
(Reverência)
Ratos de porão invadiram a sala. Estão todos os lados, furam as embalagens com líquidos e comem todo o estoque do queijo. Espalham farelos por todos os lados, chamam a atenção dos outros e o grupo vai crescendo. Estão "refastelados" de tanto comer e beber. Sujaram tudo. Agora, não temos tantas ratoeiras. Os donos da casa não sabem como retomar e é uma correria por todos os lados.
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Só o tempo cura as perebas.
E os queijos.
Antes do carnaval meu fígado estará reconstituído.
Então eu dançarei sonrisando
pelas ladeiras de Diamantina.
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Acho fantástico perceber como muda-se a época, o tempo passa incansável, porém as pessoas são dotadas dos mesmos desejos, da mesma sede angustiada na emergência do ter, possuir, controlar.
Parece que a liberdade que lhes fora dada, fora esquecida ainda na barriga da gestante.
Ao invés de ensinar a liberdade e o direito de ir e vir, devia-se ensinar pelo menos sobre a paciência, pois o primeiro a gente esquece e acaba querendo antecipar os fatos, a o segundo nos ensinaria que por mais que não tenhamos a capacidade de entender que as pessoas são livres para amar a quem bem entende, teríamos a paciência de esperar a nossa hora, ou digamos a hora "do passarinho voltar".
Não adianta conversar com o destino, o tempo sabe todas as coisas, nos cabe apenas esperar a sombra de uma boa felicidade, um bom vinho e queijos frescos.
Ratos sempre serão ratos, não importa aonde estejam. Você sempre os atrairá para a ratoeira com um pedaço de queijo.
Opostos
"Ele era o oposto.
Calado,maduro, quieto e seguro.
Gostava de vinhos, queijos e MPB.
Eu estressada, infantil e ciumenta.
Gostava de pizza, cerveja e forró
Mas, eu o amava sinceramente!"
☆Haredita Angel