Quedas e tombos
A graça preveniente é universal, ela manifesta e trabalha eficazmente em cada ambiente em que o pecado original está atuando. Pois o Cordeiro morreu antes da fundação do mundo, ou seja, a graça preveniente sempre operou desde a eternidade, a criação nasce no ambiente da redenção, é graça do inicio ao fim. No Abba, que fez provisão da graça antes da queda.
Não importa a quantidade de vezes que você cai mas sim a sua capacidade de se levantar e seguir em frente.
Não sou economista e, por isso, o que vou dizer pode ser uma grande asneira, do ponto de vista científico: Penso que a queda na inflação, que se vem verificando no País há algum tempo, é consequência da retração de demanda.
Minha compreensão do fato é tão rasteira que, enquanto lamento por julgá-lo ruim, fico tonto por ver muita gente "sabida" comemorando-o.
Como se fosse Timóteo, ao receber a Segunda Carta de Paulo, vou voltar à oração. Deus pode me fazer entender a situação do Brasil e a cabeça dos brasileiros! (2 Tm 2.7)
PASSO A PASSO
Passo a passo, ocupo meu espaço.
De traço em traço, marco o compasso.
De dois em dois, deixo pra depois.
Queda após queda, retiro as pedras.
Lado a lado, caminho calado.
De mão em mão, sigo na contramão.
De vão em vão, me perco na escuridão...
Da solidão...
Da canção...
Do meu coração...
Sobre dar a volta por cima.
"O movimento de descida e descoberta começa no momento em que você conscientemente fica insatisfeito com a vida. Ao contrário da opinião mais profissional, essa insatisfação com a vida não é um sinal de "doença mental", nem uma indicação de um ajuste social pobre, nem de um distúrbio de caráter. Pois, ocultado dentro dessa infelicidade básica com a vida e a existência, está o embrião de uma inteligência crescente, uma inteligência especial geralmente enterrada sob o imenso peso dos shams sociais. Uma pessoa que está começando a sentir o sofrimento da vida está, ao mesmo tempo, começando a despertar para realidades mais profundas, realidades mais verdadeiras. Para sofrimento quebra em pedaços a complacência da realidade ordinária Sobre nossas ficções, e nos obriga a tornar-se vivo em um especial sentido-para ver com cuidado, para sentir-se profundamente, para nós mesmos e nossos mundos em formas que têm até agora evitado tocar. Foi dito, e verdadeiramente penso, que o sofrimento é a primeira graça. Em um sentido especial, o sofrimento é quase um momento de regozijo, pois marca o nascimento do insight criativo.
Mas apenas em um sentido especial. Algumas pessoas se apegam ao seu sofrimento como mãe de seu filho, carregando-o como um fardo que não serão depositadas. Eles não enfrentam o sofrimento com consciência, mas se agarram ao sofrimento, secretamente paralisados com os espasmos do martírio. O sofrimento não deve ser negado à consciência, evitado, desprezado, não glorificado, apegado, dramatizado. O surgimento do sofrimento não é tão bom quanto é um bom sinal, uma indicação de que alguém está começando a perceber que a vida vivida fora da consciência da unidade é, em última análise, dolorosa, angustiante e dolorosa. A vida das fronteiras é uma vida de batalhas - de medo, ansiedade, dor e finalmente morte. É somente através da maneira de compensar entorpecentes, distrações e encantamentos que concordamos em não questionar nossos limites ilusórios, a raiz da infindável roda de agonia. Mas, mais cedo ou mais tarde, se não nos tornarmos totalmente insensíveis, nossas compensações defensivas começam a falhar em seu propósito calmante e dissimulado. Como conseqüência, começamos a sofrer de uma forma ou outra, porque nossa consciência é finalmente direcionada para a natureza conflituosa de nossos falsos limites e para a vida fragmentada que eles sustentam ”.
- Ken Wilber, No Boundary: Abordagens Orientais e Ocidentais para o Crescimento
Montanha russa
Tem altos
E baixos
Mais baixos que altos
Quando se impulsiona pra cima
E está lá no pico
Volta a cair em queda longa
Ela vira de cabeça pra baixo
Talvez você consiga ir mais de uma vez sem vomitar
Mas as vezes na primeira subida
Dá pra sentir que não vai conseguir chegar lá
E acaba, caindo novamente
Tem vezes que está no piloto automático
Ela sobe e desce
E eu nem percebo nada
Mas assim no piloto automático
Acaba não aproveitando as voltas
E o parque de diversões
Logo fechará suas portas.
Aos céus ascendi em chamas
O brilho da minha felicidade
ofuscou o sol
De repente perdi minhas asas
Asas que eram meu único farol
Caí num mar de angustias
Onde as trevas pescam emoções
E eu estava preso em seu anzol.
Muitas vezes tropeçamos, isso faz parte da caminhada, do espetáculo que cada um de nós tem que representar no palco da vida. Daí vem as quedas, que por pisarmos emqualquer lugar, nos levamliteralmente ao chão.
Porém, elas são importantes para que aprendamos a ver o rumo por onde estamos indo.
Às vezes parece que todos os caminhos de nossa vida, não importa qual escolhemos, estão cheios de armadilhas para gente escorregar e cair...
Mas pensando bem, cair não é de todo ruim...
A gente cai, a gente se esforça, a gente levanta, a gente sobe, a gente volta... C'èst!
E no decorrer de nossas vidas... os embrulhos são recorrentes... é muito normal!
A vida é assim mesmo:
tentativas, erros, triunfos, quedas, sucessos... os caminhos esquentam e esfriam, apertam e daí afrouxam, sossegam e depois desinquietam... Très bien! Isso é viver!
O que a vida quer da gente é coragem para levantar sempre!
LUDOVICA S.LATSIS
De joelhos no chão, coração blindado e pensamentos elevados, ninguém se perde, ninguém tropeça e ninguém cai...
A confiança em si por muitas vezes precede a ruina. Não são raras as vezes, que desconfiar de si é um santo remédio.
Aquele que se precipita numa vida de vícios encontra um fim duas vezes mais rápido. O que se precipita na virtude nunca morre.
A arte de viver muito: viver bem.
Duas coisas antecipam o fim da vida: ignorância e depravação. Alguns perdem a vida por não saber como salvá-la; outros, por não querer saber. Assim como a virtude é a sua própria recompensa, o vício é o seu próprio castigo.
Aquele que se precipita numa vida de vícios encontra um fim duas vezes mais rápido. O que se precipita na virtude nunca morre.
A força da mente se comunica com o corpo. Uma boa vida é longa tanto em intensidade quanto na extensão.
(aforismo 90 - A Arte da Prudência)
Na verdade, aquele que escorregou, tropeçou e caiu, aconselha aos que estão de pé, Cuide para que não caia. Mas, só os que escorregaram, tropeçou e caiu, sabe como é OLHAR DE BAIXO, e como melhorou sua visão de mundo, dos outros, e o que é mais importante, de si mesmo.
As experiências que passei são como os degraus! A cada uma delas aprendi, superei , vivi e subi a escadaria da alma! Não vou me prender ao passado, não vou descer os degraus, isso é retroceder! Vivo diante de novas experiências, a cada uma delas me dedico de corpo e alma, aprendendo a subir devagar cada degrau, evoluindo a cada subida e assim eu sigo em frente. Ao chegar no topo, me deparo com minha superação, com a minha persistência, provando que fui capaz de enfrentar todos os medos, as incertezas, as madeiras quebradas, corrimões soltos ... Mas tinha certeza que DEUS estava por detrás se houvesse queda, então voei em queda livre para recomeçar
Que o aroma do seu levantar chegue até o mais alto Céu, após a dor de seu cair te ensinar o que precisa ser aprendido.
Tu, aquele que caíste
Como cai a noite
E tu que cais na noite
Onde ninguém te vê.
Nunca pensei nos que caiam
Apenas naqueles que voavam
Mais alto que o céu
Até que te vi tão baixo
Quase no chão como nós
Tu que voavas.
Como tu me sinto eu
E quem sabe muitos outros
Pois quem sobe há de descer
Então que desçamos até não mais haver
O que descer.
Mesmo que, as vezes, o fim pareça tão imediato acredite que todos os dias, coisas maravilhosas, por menores que sejam, podem acontecer na sua vida. Lembre-se, nossas quedas são como em um trampolim, servem de impulso para voarmos mais alto. Acredite que boas coisas acontecem, mesmo quando acontecem coisas más.
Profª Lourdes Duarte