Quedas e tombos
"Conheçamos o mundo como ele é e a Natureza humana como sempre foi depois da queda para que não soframos as dores da decepção"
Somos oscilantes como lâmpadas, mesmo com a queda de energia, devemos sempre nos esforçar para trazer luz.
Queda que faz erguer, a beleza e a vida de uma cachoeira, águas incansáveis, cristalinas, capazes de fortalecer o corpo, acalmar a mente sem o conflito imponente de qualquer transtorno por alguns bons instantes, brevidade que vale ouro, banho entusiasmante, compensando cada segundo.
A QUEDA
Na queda deste túnel de pedras
Bato de um lado
rasgo do outro.
Queda
rápida
demais.
Sem chão.
Sem chegada.
Mal
lembro
de respirar.
O túnel é irregular, tem galhos que cortam
folhas que entram na
pele.
Tem pedras que desossam.
"Crec!"...
quebrando
é pedra ou eu?
Caindo sem fim.
Por favor, um fim!!!
Numa parede,
em queda,
desliso.
Musgo de rocha.
Lixa vertical.
Raspando,
raspando até um leve elevado.
Choro de alegria,
não por ter parado,mas pela velocidade da queda ter diminuído um pouco.
Ainda sem fim, tento voltar a existir.
Não sei se é dó de mim, mas choro subir.
Às más línguas: são pessoas que me dão repugnância, mas em silêncio observo a queda das más línguas em grandes consequências.
Em nossa jornada pela vida, todos experimentamos momentos de queda livre, como uma bola chutada ao alto que, após alcançar seu ápice, inicia seu descenso. Sentimentos de incerteza, frustração ou até mesmo desespero podem tomar conta de nós, como se estivéssemos à mercê do destino.
No entanto, a analogia da bola nos ensina algo fundamental: a queda não é o fim. Ao colidir com o chão, a bola não se entrega à derrota. Ela ressalta, impulsionada por uma força invisível que a eleva novamente. Essa resiliência é a mola propulsora que nos permite superar os desafios e conquistar nossos objetivos.
Quando focamos questões que não nos edificam espiritualmente, estamos fadados à queda. Da mesma forma, quando focamos questões vitais que venham a somar em nossa fé, como santidade, verdade e vida eterna, estamos persuadidos a beber do manancial da salvação.
Livro: Servir, o maior dos desafios