Quedas e tombos
Te amar é como almejar o salto, e não temer a queda, é ganhar asas pro voo, asas bordadas de fé e com penas de esperança. Sentir que pode dar certo, acreditar que pode ser o melhor, e que não vai naufragar, que todo esse amor, vai durar. Enquanto isso, emanar carinho, atenção, paixão, desejo e respeito, se faz essencia para manter, o que se há de persistir, e há de existir e de prevalecer.
Quem tem força vai à luta. Não fique no chão em sua primeira queda, levante e continue firme. Olhando pra frente, e acreditando que daí em diante poucos serão os próximos obstáculos que irão te abalar. Tenha fé, olhe pra dentro de si mesma resgatando essa força que existe, mas que tá aí, escondida em você, mesmo sem você imaginar.
A vida é inconstante, cheia de altos e baixos, cabe a nós revidar cada ameaça de queda, tentando manter-se em equilíbrio. Costumo compará-la com um livro de aprendizagem, por suas várias lições, que ao longo de cada página tentamos decifrar a mensagem. Só que há uma diferença: no livro usamos a teoria; na vida requer os conhecimentos teóricos e a prática deles. E é justamente nesse ponto que erramos - na prática. Por mais que a gente conheça o erro de co e salteado, acabamos cometendo-o inúmeras vezes, quase inevitável e sem querer, é claro.
A vida é de altos e baixos.
Mas a cada queda, temos no nosso
caminho uma pessoa que nos à levanta,
para dar-nos o seu carinho e o seu amor.
Mas nunca esquecer, de não
confiar em todas as pessoas que por nosso
caminho passa, tem delas que sempre nos prega uma
peça, que as vezes achamos melhor, ter caido
e ficado lá. A vida é simplesmente isso
não conhecemos as pessoas verdadeiramente...
Mas, após a queda daí veem os conhecimentos.
"Permita-se errar,cair e levantar,assim verás também que a queda de outrem não deve ser motivo de tanta especulação.Aprenda a estender a mão,ao invés de usá-la para apontar."
Entenda suas fraquezas como a corrente de um rio que o leva a uma grande queda d'agua, e apenas sua força de vontade pode te fazer remar e talvez, só talvez superar a força dessa correnteza
A unica coisa que eu vou fazer e bater palmas, não pelo seu sucesso mas pela sua queda, pq eu sim sou mal.. o jiraya é o voldemort, são fichinha perto da minha maldade..
Se no mais profundo abismo pular de tão profundo que é, demora no fundo chegar, na queda livre social, sentimental, emocional ou racional do homem já não tem como mais parar, a beira do abismo estando tão longe de se alcançar, como no escuro enxergar, só lhe resta esperar, por um galho do conformismo ou uma corda da amizade, uma fenda do egoísmo ou asas da vontade, para que possa voar na angústia segundos antes de um impacto profundo, em algo ele sempre tende a se agarrar.
"Não é econômico e prudente temer a queda ou pensar que jamais se vai cair; apenas é da sabedoria aprender a se levantar melhor."
A noite escura é como uma festa das estrelas cadentes. Cada queda de estrela é um pedido que fazemos, e a esperança é a certeza de que algum desejo vai se realizar.
Título: "Sons da Eterna Melancolia"
Capítulo 1: "Queda dos Céus e Caminhos Sem Destino"
Desde a concepção do mundo, tornei-me uma humilde serva, condenada a vagar pela Terra após o cataclismo divino. Minha existência, agora testemunha silente das intricadas complexidades humanas, é um doloroso eco do que já fui. Ironicamente, em meio à grandiosa guerra celestial, eu era apenas um anjo, uma figura sem voz.
Minha posição pairava na nebulosidade, sem um compromisso político definido. Eu permaneci no epicentro da batalha celeste mais ardente já travada.
No entanto, como reza o provérbio, "o inferno guarda seu calor mais intenso para aqueles que ficam em cima do muro". Não me aprofundarei nesse assunto, pois o desfecho é familiar a todos.
Em minha defesa, eu me limitava a observar. Não tomei partido, não emiti opiniões, evitando perturbações. Eu era o anjo encarregado da limpeza celestial, uma espécie de zeladora cósmica, incumbida de manter a ordem e o esplendor. O céu costumava ser um paraíso radiante, repleto de júbilo, e ali eu era acolhida com benevolência. Anseio por aquela serenidade outra vez.
Minha vida celestial ecoava harmonia, permeada por laços e risos. O canto e a dança eram minhas paixões, chegando a almejar ser uma cantora. Evitava conflitos, afinal, por que buscar discórdias quando a busca pelo deleite era meu anseio? Entretanto, hoje percebo que não tomar partido é, de fato, escolher o fracasso.
O tributo por essa indecisão foi exorbitante. Fui exilada, junto aos anjos caídos, uma punição que jamais antevi. O processo foi doloroso, minha luminosidade esvanecendo e meu ser se partindo em agonia. Supliquei por clemência, embora soubesse que meu Criador jamais me escutaria novamente. A queda foi uma jornada tortuosa, pontuada por cometas e congêneres condenados.
A Terra se aproximava, ponto de virada naquela contenda e em minha própria sentença. Não era o inferno, mas sim uma terra gélida, onde meus irmãos caídos e eu nos reunimos antes de sermos arrastados ao abismo real. Despencamos como meteoros em uma paisagem desconhecida, chorando lágrimas celestiais durante horas a fio.
Minha punição divina era justa. Não nutria orgulho por minha nova função, embora ela fosse imprescindível. Eu carregava o fardo de coletar almas conforme a lista ditava, sem alternativa, sem juízo. Dias de descanso eram raros momentos de paz, quando buscava refúgio em ilhas paradisíacas para vislumbrar algum alento.
Capítulo 2: "A Melancolia na Vida Humana"
No âmago de uma alma atormentada, travava-se uma batalha incessante contra a pressão de manter dois empregos extenuantes. A busca por uma fuga era constante, porém ilusória. Essa alma parecia tentar se libertar do próprio ser, mas suas tentativas só ampliavam o sofrimento que a abraçava. Como uma sombra onipresente, a tristeza pairava sobre ela, imutável.
A ideia da morte surgia como uma alternativa incerta e perigosa. No entanto, havia o reconhecimento de que esse não seria um veredito definitivo para os tormentos. O mistério do desconhecido aguardava do outro lado, uma incógnita que aprisionava sua mente.
Enquanto o universo aparentemente conspirava para mantê-la viva, ela mergulhava cada vez mais em um abismo de desespero. Tudo à sua volta carecia de significado, incapaz de trazer um vislumbre de alegria. Cada esforço parecia fadado à inutilidade, e qualquer riso se tornava uma frágil máscara. Seus olhos eram narradores silenciosos de uma tristeza indescritível.
A busca por ajuda se manifestava através de consultas a psicólogos e médicos, numa tentativa de aliviar a solidão e a angústia que a consumiam. Eu, a Morte, presenciava esses esforços, sentindo uma compaixão impotente e desejando aliviar seu sofrimento de alguma maneira.
As memórias do passado eram como cicatrizes invisíveis, profundamente enraizadas desde a infância. Lembro-me dela aos oito anos, lágrimas derramadas pela falta dos materiais necessários para uma tarefa escolar. Era uma tristeza profunda e incompreensível, uma expressão de sua dificuldade em comunicar seus sentimentos.
Criada numa família religiosa, imersa em regras rígidas, ela cresceu em isolamento, sem verdadeiros amigos. A religião, em vez de trazer conforto, instilou medo e exclusão. As restrições impostas por uma mãe que sofria de depressão sufocaram sua habilidade de se relacionar com o mundo exterior.
Seus pais, imersos na fé, privaram-na de uma infância convencional. A falta de brinquedos e a ausência de conexões sociais a mantiveram distante da alegria que uma criança merece. Enquanto eu observava sua trajetória, a Morte, questionava o fardo que ela carregava e quem deveria suportar a culpa.
E assim, ela vagava, a melancolia a seguindo como uma sombra leal. Mesmo em suas tentativas de distração, a tristeza sempre a alcançava. As feridas da infância não curadas, os traumas persistentes, continuavam a sangrar. E mesmo eu, com todo o meu poder, era impotente para salvar essa alma atormentada.
Capítulo 3i: "O Peso Invisível do Passado"
O vazio que crescia dentro dela era um buraco negro, absorvendo qualquer lampejo de esperança ou alegria. Cada tentativa de preenchê-lo resultava em frustração. Mesmo as buscas por prazer e distração eram efêmeras, pois a tristeza sempre retornava, fiel à sua constante companhia.
Talvez tenha sido a busca pelo divino que a orientou. Ela enxergava na espiritualidade uma possível cura, mas até mesmo suas preces pareciam ecoar vazias. Seu desejo por um Deus que a escutasse era um apelo silencioso por alívio, porém a solidão persistia.
Sua jornada tumultuada pela vida refletia-se em minha presença, testemunhando cada momento de sofrimento silencioso. Eu, a Morte, era uma testemunha sombria, incapaz de intervir no tormento que a consumia. Sentava-me ao seu lado, enxugando lágrimas invisíveis, sentindo a agitação de sua alma.
Lembro-me de seu sorriso forçado, uma tentativa de esconder o desespero que transparecia em seus olhos. Ela travava batalhas internas, enfrentando inimigos invisíveis que minavam sua força. Ansiava por compreender os segredos que a corroíam, por conhecer os medos que a assombravam.
Sua infância fora maculada pelo isolamento imposto pela fé. O ambiente doméstico, dominado pela religião de sua mãe, erigia barreiras que sufocavam qualquer exploração do mundo exterior. A religião, que deveria trazer consolo, transformou-se em uma fonte de angústia. Os temores do inferno incutidos por seus pais formaram um labirinto de ansiedade.
À medida que ela amadurecia, a dor não resolvida se transformava em uma presença constante, um fardo emocional cada vez mais difícil de suportar. Seus sorrisos, suas tentativas de interação, eram máscaras que ocultavam sua verdadeira aflição.
Observando-a, eu, a Morte, ansiava de alguma forma libertá-la do abismo em que estava imersa. Contudo, como uma espectadora impotente, eu não podia intervir. A tristeza dela se misturava à minha própria, criando uma conexão inexplicável.
"Ecos da Eternidade"
A trama da vida e da melancolia se entrelaçava, cada momento de desespero ecoando através das eras. Ela era uma alma perdida, uma narrativa triste que parecia não encontrar um desfecho. A cada suspiro, a cada lágrima, ela prosseguia em busca de uma saída da escuridão que a envolvia.
Eu, a Morte, permanecia a seu lado em sua jornada, testemunhando sua luta silenciosa. Cada capítulo de sua vida era uma página manchada de dor, uma busca incessante por alívio que parecia inalcançável. Mas quem, afinal, poderia resgatar essa alma atormentada? A resposta, talvez, estivesse enterrada nas profundezas de sua própria jornada.
A queda sempre será a perdição, e o perdão jamais sera benevolência, o preço que se paga por não saber usar uma espada á o mesmo que ver sua família massacrada