Quedas e tombos
VEIAS RECOMPOSTAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Hoje sei que vivi; levei meus tombos,
mas me dei de presente a caminhada;
não fiquei sem saber no que daria;
minha estrada foi tudo pros meus pés...
Dei aos olhos um álbum de paisagens,
li o mundo nas linhas, entrelinhas,
vi miragens e dei ao meu deserto
mais verdade, sentido e direção...
Uma vida com muitas quase mortes,
muitos cortes e veias recompostas;
de respostas temidas; esperadas...
Tive todas as vidas, não importa
se a porta pro fim já é notória;
deixo história que vai além de mim...
Foi levando alguns tombos que eu entendi a parada:
é bem mais fácil tropeçar se largo for a passada; Tenho que cuidar pro gênio aqui não ficar preso numa garrafa.
Teu veneno já não me faz estrago .. eu já criei anti corpos ..já aprendi com os tombos ..já me blindei de você... eu já me reergui, me levantei denovo .. das feridas me curei ... você já não me faz mal ... meu corpo já criou antídoto ... eu já me curei de você...
Eu amo a mulher que eu me tornei ... Das cicatrizes fiz minha armadura ... dos tombos fiz degrau , fiz escada ... das decepções eu fiz asas ... Das cinzas , renascimento ...
nossa, realmente dá uma vontade louca de sair desse corpo
onde se vê as cicatrizes dos tombos e dos incidentes
onde se olha nos olhos e vê lá no fundo as imperfeições
onde se nota nas atitudes os erros mais grotescos
onde vem a memória as piores lembranças do passado
onde se enxerga um coracao rancoroso, magoado e amargo
e ver a forma da alma sem essa aparência mortal
eu sei que todo este pensamento
onde vi as coisas pelo lado negativo
a alma pode não ter agradável aparência
mas que dá uma vontade
ah! isso dá, seja lá qual a forma que eu encontrar
desde que eu não veja este rosto marcado
muitas vezes pelo desgosto
só então saberei se gosto ou não
do que sou e como sou
bem lá no fundo da minh'alma!!!
Não é que eu viva de migalhas, mas aprendi a catar cada pedacinho meu que os tombos e batalhas tiraram. Guardo meus cacos para me refazer.
Ninguém nasce inteiro, somos fragmentados!
A cada momento nos moldamos e não importa o quão completo a gente sinta ser, um corpo sempre será um templo pequeno para nossa alma!
A embriaguez do coração bambeia as pernas da razão, gerando de seus tombos, marcas inesquecíveis.
Élcio José Martins
A vida é feita de fins e recomeços, e os tombos tbm fazem parte da história. Pode ser doloroso e até vergonhoso, enfrentar vários fins e tombos na trajetória, mas certamente, é honroso demais verem vc se levantar após cada tombo e recomeçar após cada fim!!!
Pensem nisso CAMPEÕES!!!
Não importa quantos tombos e tropeços a vida te impôs, o importante é recomeçar, às pedras nos teu caminho hoje, servirá de alicerces para a tua Vitória. Firme teu pensamento em Deus e bora recomeçar...
Pense nisso
O meu EU no teu EU
Do quadrado ao redondo....
Vou levando....
E vou tomando meus tombos...
Me levanto de novo......
E caio novamente....
Mas com Determinaçâo....
Vou me equilibrando....
Assim...
Encosto-me nas paredes da vida...
E vou caminhando.....
Mesmo sem destino....
Busco no infinito...
E traço....
Meus caminhos....
Viro o copo....
Jogo a água natural...
É nessa hora...
Pego um gelinho pra dar um grau....
Mato minha sede....
Vou devagarinho me levantando...
Livre...
Levanto meu vôo...
E assim.....
Me envolvo com minhas veias....
E meu sangue vai cuirculando normal....
Sigo nas longas linhas de seda...
Com meu consentimento...
Transformo tudo em paz....
Me retrato com o Sol....
Trazendo uma luz sem igual....
Do baile....
Sou o coreógrafo
Abro-me no picadeiro....
Trago-te nos meus braços....
Dou a ti...
Aquilo que te prometi....
Meu Amor é todo seu....
É nesse momento que...
Sinto meu EU...
Junto com o TEU...
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
pequenos holocaustos XXXV
tombos, pontapés, porta na cara
agressão verbal, agressão moral
a vida vai desenhando um soneto
de ódio e miséria na vida do menor
abandonado na favela.
aBel gOnçalves
Fiz minha trajetória de andorinha e tombos.
Cai quando achava que voava,
E voei puxado pela gravidade da terra e suas massas.
Me vi como um casulo de traça, num hotel na beira da estrada.
Estava. No fim, estava.
Percebi, que em cima de mim, pairava uma nuvem de fumaça.
Brindei a taça de água do fundo do poço.
Coberto até o pescoço de desconfiança e desesperança.
Tinha perdido a razão e a esperança, num desses dias que a gente sai esquecendo tudo que se tem para fazer por onde passa.
E não fazemos nada.
Marquei vários encontros comigo, e faltei em todos eles.
Já tinha perdido o amor. O próprio amor.
Quando olhei bem, percebi que apesar de todas as forças que levavam para baixo, tinha forças que queriam e me querem de pé.
E foi nas minhas amizades que encontrei a fé.
Hoje estou aqui, em forma de poesia
Ciente da alegria que me traz a palavra amizade.
Alguns tombos não servem pra te manter no chão, alguns vem pra te fazer evoluir. Tudo depende da sua ótica ao levantar.