Quebrar
Confie sem medo, pois quem tentar te enganar e quebrar sua confiança, se enganará e perderá. E você se livrará de um falso!
Seria muito mais fácil aprender com o erro dos outros, afinal, vale a pena sofrer, chorar, quebrar a cara e ter que sorrir só pra entender que não se deve repetir o mesmo erro?
Qual é o teu segredo, do que você tem medo? Não sou nenhum brinquedo que pode se quebrar. Me dê algum motivo, por não estar contigo. Quero saber se você tem um novo amigo que ama você como eu amei. E que também vai te proteger, e te dar o que eu não te dei.
Despertar a imaginação é um processo de não ter ordem lógica
para pensar, de abster regras, quebrar paradigmas e dogmas e
descartar qualquer roteiro programável.
Sabe, a gente só tem uma vida, então porque não quebrar regras, se divertir, gritar, viver, e ser feliz? Somos nós que fazemos nossa história, nós decidimos o caminho a seguir,então porque não ser você mesmo? é o que vou fazer ser eu mesmo, e vou ser feliz.
(...) Hoje decidi quebrar algumas regras. Quero viver a vida do meu jeito.
E não ser do jeito que as pessoas gostariam que eu fosse. Parei de ouvir certas pessoas e certos conselhos que só estavam me sugando e deixando infeliz. Quero do meu lado amizades verdadeiras, almas serenas, sem maldades no coração. Quero apenas alguém para me dar a mão e caminhar junto comigo.
Confiança, é igual a um cristal.
Se você deixar cair e quebrar, você pode reunir todos os pedaços e colocar todos em seu devido lugar...
Mas tenha a certeza, que jamais terá o mesmo brilho!
Pra seguir em frente
Eu segui em frente. E o que mais eu poderia fazer? Quebrar a casa, desarrumar o quarto, jogar tudo o que me lembrava de você fora? E de que isso ia adiantar? Isso é coisa de gente que não tem mais o que fazer, minha mãe diria. No outro dia, eu acordaria e você continuaria aqui. Eu poderia ter ficado agarrada a minha cama, poderia ter parado de comer, poderia até mesmo ter deixado de sair com meus amigos. Você sabe, essas coisas que a gente faz quando sai dizendo por aí que está deprimido. Mas minha depressão nem tentou ser mais forte que você. No fundo, eu sabia, não importava o que eu fizesse, você não largaria o posto, não abandonaria totalmente meu coração. Por algum motivo doentio, eu sei que você estará gravado em mim de um jeito meio que permanente. Eu sei que vou esbarrar com você depois de anos e sentir uma pontada na boca do estômago. Conheço bem o diagnóstico. Chama-se: falta do que não foi.
Não, eu não sinto saudade do nosso passado. Tenho carinho, talvez, mas me lembro bem dos motivos que nos fizeram terminar. Ainda me lembro dos nossos gritos, ainda guardo os motivos das nossas brigas e amargo o gosto das minhas lágrimas. Sei bem que acabamos porque tínhamos que acabar. Mas e tudo aquilo que a gente jurou que ia ser? A gente jurou que ia ser feliz. Que acho que foi nossa promessa mais irresponsável. Como é que se promete algo assim para o outro? “Eu vou te fazer feliz?”. A gente jurou que ia arrumar as coisas, viajar o mundo, conhecer lugares. Juramos que seríamos um casal de sucesso. Olha isso: a gente jurou até que ia se amar para sempre. Talvez seja isso o que dói: cadê o amor que a gente jurou que ia ter?
Sinto falta das coisas que poderíamos ter sido. E acho que você não sai de mim exatamente por esse nosso futuro prometido que não me abandona. Eu sei, eu sei, eu poderia ter chorado muito. Você vive dizendo que eu não sofri tanto, que superei rápido, que logo estava com outro. O que você queria que eu fizesse? Morresse, me descabelasse, chorasse até não aguentar? É, eu poderia ter feito isso, mas ia fazer passar? Já disseram por aí e eu repito: a vida não para, eu continuei tendo que ir para a faculdade, continuei tendo que trabalhar, pagar as contas, sorrir e ser simpática com as pessoas. Você era importante, mas novidade: há vida além de nós dois.
Não, não vou dizer que te esqueci. Não vou mentir que passou. Pra que tudo isso? Pra que fingir que você não foi nada, que amar você não foi quase tudo e que te perder não me doeu? Só eu sei o buraco que nossa história deixou em mim. Só eu sei como tive que respirar fundo, engolir em seco e seguir a vida. Seguir-a-vida. Não é pecado, eu juro. Foi só o que me restou fazer. Mas esquecer você de vez? Em outra vida, quem sabe.
Não tenho medo de amar, não tenho medo de gostar, de se apaixonar e depois quebrar a cara. Medo de se iludir? Claro que não, pra que mais ilusória que a própria vida? Quebrar a cara é preciso, para nos tornar pessoas fortes e sábias, que não tem medo de nada, que não tem medo de se entregar! Vai menina, mergulha nisso tudo, faz o que tiver vontade... se der certo bem, se não é aprendizado. Pense que um dia tudo isso vai passar e mais na frente você vai se perguntar: "Poxa vida porque eu não fiz aquilo?" "Como seria se eu tivesse ido?" Eai? Nada feito! Antes acordar arrependido do que dormir na vontade!
Te manda!
Pela última vez eu te peço: vai embora. Não vou te jogar nada na cara, não vou quebrar os vasos na parede, não vou gritar, nem xingar, nem nada. Ju-ro. Chega! Estou cansada, exausta. Tudo que era pra ser falado foi dito, já discutimos infinitas vezes sobre o mesmo assunto. Não há mais como seguirmos em frente. Não tenho mais forças, tampouco paciência para isso agora. E o que não foi dito? O que fazemos com todas as coisas que deixamos de dizer? Nada. O momento passou e agora isso não vem ao caso. Definitivamente não estou interessada. Estou falando sério, seriíssimo.
Quando esperei gestos carinhosos e atitudes verdadeiras tu me deste o que? Quando supliquei o teu amor e consideração ganhei o que? No instante em que abri meu coração recebi o que? Pensa nisso tudo, mas pensa de verdade. Um dia te pedi pelo amor de Deus (sim, até coloquei Deus no meio), fica comigo! Até hoje não acredito que eu fiz isso...a que ponto chega o desespero e a falta de amor-próprio de uma mulher obcecada e apaixonada?!? O que a paixão alucinante faz com a cabeça de uma pessoa, putz! Por favor, não tenta me passar a perna com as tuas palavrinhas-de-araque agora!
Eu não quero isso pra mim. E nem te quero mais. Nem amanhã, nem semana que vem e nem no próximo mês. Pra ser honesta, nem nos próximos 50 anos! Exagero meu? Pode até ser, mas nós dois sabemos o porquê desse meu comportamento, digamos, "radical".
Chega de tudo. Tu quiseste ir embora, não foi? Eu estou bem. Fiquei bem. Sofri, mas não morri de amor. Sobrevivi. Bateu o arrependimento, foi? Azar o teu. Fizeste a tua escolha e nem te preocupaste comigo. Não sou rancorosa, tu sabes disso. Só não te quero mais mesmo. Estou preservando a minha saúde física e mental. E preservando o meu velho (e cansado?) coração. Já sei como vai funcionar e te digo: não estou nenhum pouco afim desse tipo de vida. Preciso de mais e quero bem mais. Eu te desculpo. Mas me deixa. Te imploro, me deixa.
Pelo amor de Deus, vai embora. Estou cansada demais. O cansaço ocupou o lugar do amor. O amor se transformou em algo que não sei explicar. Isso não é vingança, ju-ro. Aconteceu. Como te disse, devias ter pensado nisso antes. Agora é tarde.
Tchau!
Uma sociedade que ler é uma sociedade que busca interpretar a vida e quebrar barreiras, uma sociedade que ler é uma sociedade que mata a ignorância e busca o melhor entre ela mesma, assim formando a comunidade e transformando os seus laços.
Foram várias tentativas até aqui, e mesmo quebrado, eu conseguia me quebrar em mais e mais pedaços. Estamos sempre em busca da resiliência, e não sabemos o quão duro é suportar certos trincos em nosso tão cristalino coração.