Quase Morto
Dedicado a aquele que me tirou o sorriso
Dedicado a aquele que levou meu coração,
pobre quase não palpita...
Dedicado a aquele que decepou minhas asas,
Dedicado a aquele que passou pro território inimigo,
Dedicado a aquele que conquistou meu amor,
Dedicado a aquele, aliás, aqueles dois inimigos que não me incomodam mais.
E se me perguntares porque dedico a eles, simplesmente os responderei:
Devo a eles a vontade de vencer, pois fui colocada em uma grande guerra
onde meu maior amor se uniu ao meu maior ódio.
E com isso aprendi que meu poder de luta é mais forte, pois não luto com armas,
ou bombas. Luto com palavras, que nos ouvidos tais, agradam um pouco mais.
“Na Natureza Selvagem”
Todos os seres humanos são motivados a fazer coisas inusitadas, quase, senão sempre tem que haver um motivo racional. Na história real de Christopher McCandless, protagonista do drama interpretado por Emile Hirsch em “Na Natureza Selvagem”, suas motivações vão além de um livro que o possa influenciar, como por exemplo: “O apanhador no campo de centeio” (1951) de J.D. Salinger que conta a história de um adolescente que ao ser expulso da escola pega o trem para Nova York antes que seus pais fiquem sabendo da notícia; ou do lendário “Pé na estrada” de Jack Kerouac (1951) que influenciou uma juventude inconformada a sair de casa em busca cada qual de um novo significado para a vida da forma que cada um bem entende.
Com Christopher pode-se dizer que foi um pouco diferente, sobretudo no que se refere às motivações que o levaram a ser um “extremista” como ele mesmo se declara. Antes de se lançar em um ambiente inóspito ao homem solitário, sua sabedoria e revolução espiritual estavam bastante avançadas como é mostrada nessa obra cinematográfica que Sean Penn adaptou do livro de Jonh Krakauer que, aliás, leva o mesmo título.
Após concluir seu ensino superior em 1990 aos 21 anos, Christopher doa toda sua poupança (24 mil dólares) para um instituto de caridade. Parte então para uma aventura vivendo à margem desta sociedade de faz de conta considerada civilizada. Pegando caronas ou viajando clandestinamente em trens de carga. Christopher renega todos os “valores” sociais consumistas, abandona a superficialidade da ideia de estar sempre se ocupando em ter cada vez mais movidos pela ganância. Seus valores familiares também não são mais acessados, o pai, a mãe e a irmã nunca mais o viria novamente.
Na medida em que se relaciona com as pessoas em seu caminho sua perspectiva de mundo vai se configurando e, sendo esta uma via de mão dupla, as pessoas também vão se modificando e principalmente revendo seus valores.
Ansioso por liberdade total, desapegado à regras o jovem adota para si outro nome, agora seu nome é Alexander Supertramp (super-andarilho). Apesar de viver sem rumo, sem dinheiro, apenas sua mochila com diários, livros e algumas roupas, vivendo do que se encontra pela frente, Christopher tem um objetivo: chegar ao Alasca e quando lá chegar, viver o mais intensamente possível sendo, ele mesmo, total parte da natureza selvagem.
Portanto, depois de 2 anos se aventurando e indo ao norte dos Estados Unidos, Christopher chega ao Alasca e pretende viver da terra por um tempo. Compra um livro sobre a fauna local para se orientar. Encontra um ônibus abandonado, provavelmente por uma equipe de biólogos pesquisadores, este é o já lendário “Ônibus Mágico”.
A paixão pela vida selvagem caiu como uma luva para justificar sua fuga de uma sociedade que para ele é mais hostil do que viver como mendigo. Em sua mochila, além dos diários, as obras literárias de Jack London, Leon Tolstoy e Henry David Thoreau que carregavam, tiveram grande influência sobre McCandless. Não se tratava de uma nobre missão, apenas de viver sozinho no Alasca, reconfortado com o que a natureza pudesse lhe proporcionar.
Contudo, perto do centésimo dia no ônibus mágico a fome passa a ser latente e cruel. Os desdobramentos dessa história real nos levam a reflexão sobre a condição humana da vida ativa. A ação do homem e o suprimento de suas necessidades de fato mora na relação com outros homens, outros seres humanos ou é possível viver solitário? Finalmente ele próprio conclui sabiamente que “a felicidade só é real se compartilhada”.
Existe prazer nas matas densas
Existe êxtase na costa deserta
Existe convivência sem que haja
Intromissão no mar profundo e
Música em seu ruído
Ao homem não o amo pouco
Porém, muito a natureza...
Voltando do teu carinho
como de um reino encantado,
venho dizendo baixinho,
quase em êxtase, o teu nome
cercando-o de pensamentos
cada qual mais delicado.
E tudo pelo caminho,
que se torna iluminado,
repete em côro o teu nome
pássaros,flores e ventos
por terem adivinhado
que eu venho do teu carinho
como de um reino encantado...
Tenho nojo de quase todos , as pessoas são estranhas , não vejo graça em nenhuma , eu até gostaria de achar pessoas interessantes e legais , mais é tão impossivel , que eu até me acustumei com a ansia que tenho toda vez que olho para elas.
Como esquecer de você e me livrar desse amor, se ele aquece a minha pele, quase queima a minha roupa e alimenta essa febre, em minha boca...
[...]
e, por um momento, eu quase me esqueci de onde vim,
deixando-me influenciar por um mundo que não é, nunca foi, e nunca será o meu.
Durma bem, amor! Bons sonhos! Estou com muitas saudades, mas a semana já está quase acabando e logo vamos estar juntos outra vez. Estou contando os dias! Te amo muito!
Vivemos em dias que não temos muito tempo para quase nada, onde nós só buscamos o profissional e esquecemos do Emocional, de tratar bem que nos quer bem, e muito mais além esquecemos de "agradecer por essa pessoa" existir em nossa vida.
Não sabemos mais aproveitar a vida, vivemos pensando em redes sociais, em quantas curtidas nossas fotos irão ter, e esquecemos o primordial "fazer sorrir a pessoa que está ao nosso lado".
Tem algo mais bonito do que o Amor, estar apaixonado, sentir as borboletas em nossos estomagos, em ser gentil, estarmos felizes com a gente e fazer ainda mais feliz a pessoa que está ao nosso lado?
Deveriamos repensar mais a maneira que vivemos e pensar em melhorar mais, sorrir mais.
A maioria sofre durante quase todo o seu tempo, apenas para poder viver, e os poucos lazeres que lhe restam são de tal modo cheios de preocupações, que ele procura todos os meios de aliviá-las.
Na minha experiência, você pode quase sempre aproveitar as coisas se você se mentalizar com firmeza de que isso vai acontecer.
Ao ser perguntado sobre como fizera a escultura de Davi (com quase 4,5 metros em um só bloco de mármore, guardada na academia Artes de Florença), Michelangelo disse: "Foi fácil, fiquei um bom tempo olhando o mármore até nele enxergar o Davi. Aí peguei o martelo e o cinzel e tirei tudo o que não era Davi!"
Um mover de olhos, brando e piedoso,
Sem ver de quê; um riso brando e honesto,
Quase forçado; um doce e humilde gesto,
De qualquer alegria duvidoso;
Um despejo quieto e vergonhoso;
Um repouso gravíssimo e modesto;
Uma pura bondade, manifesto
Indício da alma, limpo e gracioso;
Um encolhido ousar; uma brandura;
Um medo sem ter culpa; um ar sereno;
Um longo e obediente sofrimento:
Esta foi a celeste formosura
Da minha Circe, e o mágico veneno
Que pôde transformar meu pensamento.
Mal sabe você que eu só quero aquilo que eu quase não sinto de você. Aquilo que não arranca pedaço e nem mata. Aquilo que conforta. Aquilo que vem cheio de energia quando é bem dado. Aquilo que estrala as costas de tão forte.
Aquilo que faz o mundo girar em segundos (...)
Um simples abraço.