Quase Amor
Não me dou pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meios-termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil... e choro também!
Uma paixão aqui, um quase-amor ali. Ainda bem que existem amigos para amar, abraçar, sorrir, cantar, escrever em recibos e tirar fotos bonitas. E a vida segue. Feliz. Sua imaginação te preenche, seus amigos te dão colo, vodca e dias incríveis.
Quase paixão, quase amor, quase namoro, quase término, quase melhores amigos, quase para sempre, quase feliz. Cansei de quases.
Não me dou pela metade,
não sou tua meio amiga nem teu quase amor.
Ou sou tudo ou sou nada.
Não suporto meios-termos.
Porque não suportava mais todas aquelas coisas por dentro e ainda por cima o quase-amor e a confusão e o medo puro.
Eu nunca quero te ver infeliz
Eu pensava que você quisesse o mesmo pra mim
Adeus, meu quase amor
Adeus, meu sonho sem esperança
Estou tentando não pensar em você
Você não pode apenas me deixar?
Adeus, meu romance sem sorte
Virei minhas costas pra você
Eu devia ter sabido que você me traria dor
Quase amores sempre trazem...
Andamos juntos em uma rua cheia de gente
Você pegou minha mão e dançou comigo
E quando você se foi, beijou meus lábios
e disse que nunca, nunca me esqueceria.
Eu não posso acordar pela manhã,
Sem você na minha mente
Então você se foi e eu estou assombrada
E aposto que você está bem
É fácil pra você entrar e sair da minha vida?
Todo mundo tem um quase amor. Uma história que por capricho do destino ou por desleixo nosso não aconteceu. Mas o problema não é isso. O problema é o que isso faz com a gente.
Como pode, uma história que não chegou a acontecer não deixar que outras aconteçam? Como pode um amor que deu errado, fazer com que pensemos que nenhum mais dará certo.
Quando a gente é criança a gente tem medo de fantasmas, de espíritos de gente que já morreu. Mas quando a gente cresce a gente percebe que os fantasmas são outros! Fantasmas de gente que morreu dentro da gente, mas que ainda nos visitam! E o que mais assusta não é a sua presença. O que mais assusta é a ausência que essa presença faz... Texto: @marcosbulhoes
...sim, foi quase amor, foi quase infinito e quase perfeito. Mas eu ainda consigo respirar perfeitamente sem você.
Uma "quase" história de amor
Estava sentado na cama em um dia qualquer, era madrugada. E eu só fazia pensar no seu sorriso, no seu cabelo, em você. Poxa... Então pouco tempo você já me fascinou completamente somente pelo seu jeito estabanado de ser, de agir e falar. Ai ai (risos) lembro-me da primeira vez que nos falamos, naquela tarde de segunda-feira que todo mundo acha que não vai acontecer nada demais, mas me aconteceu tudo demais. Eu te vi, eu conheci você. Apesar de ter sido de uma maneira peculiar aos filmes da televisão, (risos) eu fiquei eternamente feliz daquele encontro inesperado. Quando passamos aquele restinho de tarde conversando e trocando sorrisos bobos, já vi que rolou algo fantástico que os dois naquele instante sabiam que era recíproco. Mas a única coisa que impediu foi a decisão que ela teve de tomar em ter que viajar para Genebra na Suíça e foi assim que não teve continuidade essa "quase" história de amor. "Por isso devemos aproveitar as oportunidades que nos são dadas, não sabemos quando teremos outra igual."
Quando eu te vi pela primeira vez, sorri. Me senti feliz, e não contive o riso. Bastou um encontro de alguns segundos pra você não sair mais do meu pensamento por meses. Decidi agir, e quando te vi pela segunda vez, te confessei que não parava de pensar em você. Ao som de Rosa Norte combinamos de nos falar, e eu fui embora eufórica naquela noite. Criei esperanças e certezas de que finalmente você me notaria e poderíamos ficar juntos. Mas nós nunca mais nos falamos, nossa tão esperada conversa nunca aconteceu. Eu tentei, de todas as formas que eu consegui, fazer você gostar de mim. E aprendi que não podemos forçar essas coisas, que elas tem que fluir. E não fluiu, eu entendo. Eu e essa minha mania besta de querer sempre o impossível. Estou desistindo, mas antes queria te dizer que nós teríamos dado muito certo, se você tivesse dado uma chance a nós.
E não te vou culpar.
Eu podia apenas com olhares explicar
o tamanho dos meus sentimentos, o
brilho dos meus olhos e o acelerar
dos batimentos do meu coração a
cada vez que tua imagem me vinha a
mente.
Podia chamar de amor o que sentia.
Eu era sustentada por meias
palavras que traziam consigo inteiros
pontos de interrogação.
Chamei de sim ao teu talvez e de
talvez o teu não.
Chamei de te amo ao teu eu também
gosto de ti e de seremos felizes ao
teu confia em mim.
Chamei de certeza aquilo que para
tí sempre foi uma dúvida, de
garantia aquilo que para ti foi
alternativa e de possivelmente
aquilo que para ti teimava em ser um
provavelmente.
Mas não te culpo por minhas
confusões, eu quís sentir assim, ter-
te assim, quase te amar assim, quís
chamar de caminharemos sempre
juntos ao momento em que seguraste
minha mão.
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