Quase
quase sempre complicado
nunca compaixão
nós vamos nos perder assim
se é só isso
e isso tudo
não mata essa sede de querer
Os últimos dias tem sido chatos pra caramba, quase insuportáveis. Uma coisa que tem me animado um pouco foi uma garota chamada Raissa. Ela é uma criança bonitinha, filha da merendeira na escola onde estudo. Sempre que chego lá, Raissa me aparece com catas e desenhos para mim. Ela me escreve poemas muito bonitos, por sinal. Isso tem me arrancado sorrisos algumas vezes. É bom saber que alguém em algum momento do dia tira um tempo pra mim. Mas ainda assim, falto algo, falta alguém...
Chegou em um ponto da minha vida, que Deus, abriu meu conhecimento, e percebi que quase tudo e vaidade, e a maioria das coisas que buscamos para nos saciarmos e futuramente uma perda de tempo.
E quando estou quase desistindo de nós, jogando a toalha, abandonando o barco, vem o amor e me ganha com mil e um motivos. E esse um, é o que segura esse nó. É o que me faz continuar remando, sem medo de acabar no fundo desse mar.
Tem "pastor alemão" pregando nas igrejas por aí a fora.
Quase ninguém entende o que ele quer, morde e assopra o tempo todo.
Quando você foi embora, levou meu mundo contigo, me reduziu a quase nada. O pouco que restou de mim cabe apertadinho, apertadinho dentro da palavra saudade.
E entre a casa da vizinha
e a minha
a lua
majestosa
quase cheia
poderosa
incendeia....
mel - ((*_*))
Boa noite meus bons amigos!!!
Ele era um quase amante, quase namorado, quase prioridade, quase paraíso, quase éden, quase liberdade, quase felicidade. E não passou de um quase amor.
Quase sempre sinto saudades, necessidades, de coisas e pessoas. De sono leve, noites silenciosas e abraços quentes. Olhares serenos e sonhos despretensiosos. Um bilhete premiado, algumas ferramentas e um amor. E quase sempre me vejo perdido, nessa avalanche sem controle, montanha-russa de pensamentos, sentimentos e emoções
A única certeza imutável na vida é que tudo muda. Essa é uma regra quase sem exceções. Nem sempre pra melhor, nem sempre pra pior. Só sei que tudo muda, e na maioria das vezes bruscamente, sem mais avisos.
A vida é quase perfeita só não é mais quando deixam-nos vazios, lacunas abertas, espaços sem respostas, e quando homens nos roubem o viver, perdemos a imperfeição, a perfeição, o teor da vida, a nossa existência que nos eram sentida.
Simpatia imediata ou antipatia gratuita são sentimentos quase inexplicáveis e há quem acredite em amor à primeira vista. Não dá para ignorar essa primeira impressão, nem acreditar que seja prenúncio de sentimento sincero, amor eterno ou ódio profundo. Só a convivência prolongada gera sentimentos verdadeiros e duradouros ou ódios que podem ser mortais.
Houve um tempo em que eu acreditava quase piamente no governo e nas suas ações, seja qual partido estivesse à sua frente. Este tempo não somente passou, ele morreu, e o que morre não volta. Hoje este governo miseravelmente dogmático acusa-me de ceticismo, enquanto continua ludibriando a maioria do povo. Maioria que, infelizmente, jamais terá forças para escapar das correntes da credulidade imposta pela ignorância.
Quem não tem quase nada, normalmente agradece por tudo. Quem tem tudo, normalmente reclama por nada.
Naquele tempo
bebia a solidão quase absoluta
inerente à quietude harmônica da natureza.
De permeio, aspirava algo que quebrasse
o veio tedioso da tranquilidade;
talvez uma pedra lançada na calmaria do lago
ou a réstia de vento a debulhar o campo de trigo.
Naquelas manhãs pretéritas
banhava o corpo nas gotas suspensas,
no rosto luminoso da fonte,
navegava nos fluidos das essências sagradas,
integrado à sabedoria da unidade,
mas quando ousei, num passe de mágica,
agir sobre a face de gaia;
nomeando, adicionando e dividindo,
me perdi nas trilhas bifurcadas do eu.
Acho, que dentre as coisas
que desesperam o homem,
talvez a mais exasperante, seja
absorver o cotidiano embebido de paz,
tanto, que cedo ou tarde,
lá vai ele, criatura inquieta,
à procura de guerra,
e na falta de inimigos,
destrói a si mesmo.
A despedida
Me despeço do sorriso tímido, quase proibido, que surgia nas piadas mais idiotas.
Me despeço dos olhos cor de jabuticaba, e os devoro com apenas um piscar.
Me despeço do cheiro de roupa limpa e dos cabelos lavados.
Me despeço do toque dos dedos, que escorriam sobre meu corpo, sem nenhuma licença.
Me despeço da voz que me dizia frases sem nexo, mas, que se juntas, entre o que me dissera ontem e hoje, faziam certo sentido.
Me despeço das horas em que não fazíamos nada, porém, fazíamos nada juntos.
Me despeço das músicas intituladas como nossas.
Me despeço do chão da sala, porque, ao me deitar lá, sinto o frio e nada consegue me aquecer outra vez.
Enfim, me despeço de mim, pois, nunca existi sem você, e as lembranças e esperanças de um futuro, era o que mantinha minha alma viva dentro desta casca ensurdecedora. Já que o inverno se instalou definitivamente, resolvi deixa-lo seguir e conquistar tudo o que almejava. Não mande notícias, mande um adeus.
P.K.