Quase
Embora tenham sido erradicadas quase todas as linhas férreas de seu território, Minas Gerais é o estado brasileiro onde há mais trem. Não é um trem esquisito demais da conta, sô?!
Não vacilei, ou talvez sim mas apenas por breves instantes, permaneci anestesiada como quase sempre me acontece.
É como se não sentisse. Emocionalmente anestesiada permaneço assim durante dias ou semanas. Sem perceber o porque, não quebro mesmo tendo todos os motivos para tal.
É como se a parte emocional deixasse de funcionar e razão absorve-se tudo. Não sei como fico assim, a transição do normal para este estado dá-se sem que me aperceba. A apatia e a inércia irritam-me, nunca fui assim, mas existem momentos que quero tanto proteger-me que entro neste jogo que de fantástico e desafiante têm muito pouco. Acabo por viver no mais ou menos, detesto. Quero estar bem, feliz mas algo que desconheço faz-me viver num meio-termo que me desconforta.
Depois sem motivos aparentes acordo e volto a viver tudo intensamente como gosto de viver. Sinto o êxtase e deixo a melancolia que o estado passado me trouxe.
As coisas más ainda são controladas pela razão, mas isso já faz parte da minha maneira de ser, e as coisas boas são vividas plenamente. Volto a ouvir aquelas músicas e volto a sentir-me mesmo bem. O que nunca muda é…
Viver a vida na paz
Sou sentimento, emoção e vida.
Sou sonhos, desejo e vontade.
Sou um pouco de tudo e de tudo quase nada.
Mas sou, o que realmente sou e sinto.
Ela anda devagar, quase não pisa no chão. É bailarina? Claro que não, apenas flutua nas melhores ideias do mundo.
Nossa cara já está dormente de tanto apanhar. Tanto que a gente quase não sente mais nada, nem por nós mesmos, que dirá pelos outros.
Café da Manhã
Um belo domingo para um café ao ar livre. O céu azul, quase sem nuvens, revela um sol de um horário inadequado para se levantar, entretanto, é domingo!
Com o café ao leite e um grande e redondo pão-de-queijo fui buscar alento sob um enorme abacateiro em frente ao jardim, para alimentar meu desejo poético de viver.
Uma daquelas cenas cômicas que costumam desabar em série a personagens patetas em filmes de categoria B veio abarcar o poeta.
Da árvore, a sua raiz exposta no chão torna-se cadeira. No súbito movimento de sentar-me, percebi um emaranhado de teia de aranha envolta ao rosto. Enquanto desvelava com uma das mãos ocupadas, a teia sem fim, a cadela inquieta espreitava o momento de acercar-me com seu focinho apurado o meu pão-de-queijo.
Prevendo o perigo, com uma das pernas procurei espantar a cachorrinha, sem sucesso. A outra perna, uma formiga, tipo cabeçuda, fez o favor de aplicar uma picada certeira, provocando meu desequilíbrio e consequente desperdício de um pouco de café, escorrido pela perna.
Um quarto de minuto, talvez... Bastara um quarto de minuto para decidir-me pelo retorno a uma cadeira rotineira com minha xícara e pôr fim ao café, inspiravelmente desastroso.
Nunca reclame do que tens, pois tem muitos que tem bem menos ou quase nada... Conformar-se? Nunca! Buscar o melhor SEMPRE!
Convivio quase que diariamente com minha insônia, tanto que, até me refiro a ela como uma qualidade. Em consequência a ela, que atualmente vivo melhor. São nos momentos de insônia, que consigo parar, pensar, refletir e criticar. São nestes mesmos momentos, que a vida torna a ter algum sentido. Sábios são aqueles que aprenderam a usar ela a seu favor, e não somente torná-la mais um dos males do século.
Sinto ciúme, faço fofoca, falo palavrão e tenho dias azedos. Sou quase normal e quase louca. Não sei muita coisa, mas procuro estar com os olhos e ouvidos abertos para absorver tudo que a vida me dá. Adoro viver, a ideia de um dia morrer me assusta. E eu amo, amo demais. Tenho um amor imenso pelas pessoas que são importantes na minha vida. Hoje, consigo separar e saber quem é meu amigo, quem é colega, quem é conhecido. Apesar disso, convivo bem com todos. Pouca gente sabe a fundo da minha vida e de mim, eu disfarço. Não gosto de me expor.
No lugar onde eu moro, tenho quase de tudo, inclusive, ninho de passarinhos na porta de casa. Uma bênção de Deus.
Eu sou um tipo de garota quase não existente, me sinto diferente, não confundo sensualidade com vulgaridade, acho que o tamanho da minha roupa não atrairá nenhum principe, sigo conselhos de pais e avós, sou contra a banalidade do seculo XXI. Sou aquela garota que não gosta de bebedeira, de drogas, nem beija por simplismente ficar, gosto sim de batom, roupas, compras, mas não vivo da futilidade, me importo com estudos e tenho metas, não sou submissa a nenhum homem, quero uma amor, mas não necessito disso, sei que tudo que vier é porque Deus permite, coisas boas se vão, mas coisas melhores ainda estão por vir.
Meus pensamentos, nem sempre impuros, mais quase sempre obscuro, me levam a lugares aonde nem um ser humano deveria ir, este lugar é um lugar de dor, decepção, tristeza, falsidade, vingança e de tudo o que há de pior, mas às vezes eu consigo ver paz, amor e esperança. Este lugar se chama presente é aonde eu vivo neste exato momento!!! o_O
Levei nove meses para nascer, levei quase dezoito anos para começar a sentir algo, que só agora sei que é amor, levei a minha vida toda para te encontrar,então por que morreria agora por passar o resto da minha vida longe de você.
Chorei encolhida abraçando as pernas,baixinho e escondida.Chorei por quase duas horas,de corpo e alma,com toda a essência do meu ser.Acho que vou dormir agora,pois me sinto exausta e também preciso de tempo para me recuperar.Aí,só aí vou ser capaz de colocar de novo minha máscara e sorrir para as pessoas,faze-las acreditar que sou feliz.