Quase
Quase cinco da manhã
e eu não tenho nada bom
para lhes contar
através dessas teclas.
Parte do mundo dorme agora,
mas eu sei
que há outros que estão
agonizando.
Vivendo a dor de sua última
madrugada,
enquanto o sol se prepara
para nascer,
mas uma pena,
pois nenhum desses coitados
irá ver.
Quase sempre, quando estamos bloqueados em alguma área de nossa vida, é porque assim nos sentimos mais seguros. Talvez não sejamos felizes, mas ao menos sabemos o que somos – pessoas infelizes. Muito do medo de nossa criatividade tem a ver com o medo do desconhecido.
É quase noite.
É quase madrugada.
É quase dia.
No quase-quase,
O que se via, era quase nada.
Também podia.
Se a noite cansa,
E a madrugada enfada,
Certamente tudo, vira quase nada.
Se falta tempo, sobra uma vida inteira.
Se a vida é curta, ou passageira,
Melhor seria, que ao fim do dia,
Pode ser à noite,
A madrugada inteira,
Agradecer sem murmurar.
Em vez de praguejar, abençoar.
Fazer de conta,
Mentir pro sono.
Achar-se o dono.
Sorrir por dentro, sem se importar
Se a alguém por perto, pra questionar.
O que se faz em oculto,
Ou mesmo em público.
Não importa a razão.
Se faz consciente, mesmo sem gente.
Passa a ser importante, regozijante,
Vem do coração.
Preferir a noite e adiar o dia.
Não suportar o sono como companhia.
Estender razões pra encurtar pensamentos
E escutar a voz que vem lá de dentro.
Busca teu destino, como um bom menino.
Se achar que deve, e ao soar do sino,
Sobe em teus sapatos, calça teu caráter.
Vai na fé constante, passa adiante.
Esquece da hora e lembra dos motivos.
Seja só um pouco, mais compreensivo.
Era só uma noite,
Era só uma madrugada.
Mais o dia veio.
E se tudo é nada,
Nada ainda é tudo,
Porque nesse nosso mundo,
Nada se acaba.
“Trocamos 8 horas de hipnose em frente a TV por quase 24h em frente ao Facebook, Youtube e Instagram, achando que o problema era a TV. Antes, perdíamos tempo vendo desenho animado, sessão da tarde e novelas. Agora, perdemos tempo vendo todo tipo de futilidade, enquanto deveríamos estar utilizando a internet para criar uma vida de sucesso. Continuamos sem produzir, só mudamos o pêndulo hipnótico"
Havia uma menina que, como quase todas, nunca foi treinada para se achar incrível. Foi treinada pela vida para achar-se devedora de si mesma. Para olhar para tudo o que ela não era ao invés de olhar para tudo o que era. Não demorem tanto tempo, meninas. Aprendam a adorarem-se o quanto antes. Não se martirizem diariamente. Vocês merecem saber que são fantásticas e precisam caminhar, vida afora, com essa certeza.
Quase sempre existe um bom caminho que você ainda não descobriu. Procure até encontrar, em vez de se contentar com a escolha que está diante dos seus olhos no momento.
Em época de crise de livrarias, ler é quase um gesto de resistência. Um livro pode ser bem mais barato do que uma camiseta. É preciso ter esperança.
Felicidade
Tão cedo que ainda é quase noite lá fora.
Estou perto da janela com o café
e tudo aquilo que sempre a essa hora
nos passa pela mente.
Quando vejo o garoto e seu amigo
subindo a rua
para entregar o jornal.
Eles usam bonés e agasalhos,
e um deles traz uma mochila nas costas.
Estão tão felizes
que nem sequer conversam, os garotos.
Acho que, se pudessem, estariam até
de braços dados.
É de manhã bem cedo
e os dois caminham lado a lado.
Lentamente, eles vêm vindo.
O céu começa a clarear,
embora a lua ainda paire sobre a água.
Tanta beleza que por um instante
a morte e a ambição, mesmo o amor,
não se intrometem nisso.
Felicidade. Ela vem
inesperadamente. E vai além, na verdade,
de qualquer discurso sonolento.
Não espere reconhecimento das pessoas! As críticas quase sempre vêm no lugar dos aplausos. O importante é que quando você sabe quem você é, isso já é um sucesso
E de repente tudo mudou, o mundo inteiro quase parou, e eu me dei conta de quão pequenos somos, e de quão dependentes da misericórdia de Deus estamos, a cada dia.
A lua é uma companhia leal, quase todas as noites reaparece iluminando a escuridão e fazendo a minha mente um mar de ilusão...
A maravilha de Paris é que ninguém te julga por não fazer nada. Aqui, é quase uma arte. Tem até um nome pra isso. Somos flâneurs.
"...Quando você partiu
você levou quase
tudo.
Eu me ajoelho à noite
diante de tigres
que não me deixarão em paz.
O que você foi
não vai acontecer de novo.
Os tigres me encontraram
e eu não me importo mais."
Mais um mês juntos...
E já se vai meio ano.
E parece pouco tempo...
E é pouco tempo...
É quase nada...
É uma fração minúscula e quase invisível comparada com o restante de tempo que pretendo estar com você!
Quase tudo que dá certo é porque começa errado; não há solução sem experiência, não há levantar sem queda nenhuma.