Quase
Quem priorizar o autocuidado,
quase que diariamente, entendeu
que o amor-próprio é o que muda
a gente.
O Bilhetinho do Amor
Era um rabisco apressado,
Num papel quase esquecido,
Mas trazia o mundo encantado
De um amor correspondido.
"Te espero às seis, no portão",
Ou talvez um "sonhei com você".
Eram frases de quem, com paixão,
Dizia tudo sem muito dizer.
Escondido no bolso da blusa,
Ou entregue com o coração na mão,
O bilhetinho era a prova confusa
De um amor sem complicação.
Hoje trocamos por telas brilhantes,
Mensagens rápidas, frias, banais.
Mas faltam as dobras, os riscos constantes,
Que davam às palavras sentidos reais.
Ah, que volte o papel rasgado,
Com garranchos e cheiro de flor,
Pois nele cabia, dobrado,
Todo o encanto do amor.
"Ter quase tudo, uma vida invejada por muitos, e ainda fazer coisas consideradas bobas pelos outros, como aquelas que fazia aos 20 ou 30 anos, pode parecer irrelevante para alguns. Mas e se minha mente e meu coração dizem o contrário? O que eu devo fazer?"
Moçambique hoje vive os seus piores momentos após a guerra civil que durou quase 16 anos entre o Governo da FRELIMO e da RENAMO. E muitos não compreendem que o sistema democrático Moçambicano foi mal pensado em todas as suas vertentes. Hoje exige-se algo que devia ser exigido no momento da assinatura do acordo geral de paz, a desigualdade social, política e econômica que hoje se vive em Moçambique é fruto de uma Democracia mal estruturada e mal pensada. Furucuto, 2024
"O Caos Entre Sussurros e Sombras"
Ela tem um jeito quase imperceptível de semear dúvidas. Não é que busque desordem de forma escancarada, mas seus gestos e palavras parecem sempre encaminhar-se para o lugar incerto, onde a paz deixa de existir. Sabe, por instinto, como criar um espaço de inquietação ao seu redor, como um jogo onde as regras são feitas e desfeitas à medida que a jogada avança.
Ela não diz nada, mas deixa entrelinhas que são suficientes para que a mente se perca. Às vezes, é um olhar em direção a outra pessoa, ou um simples comentário que parece nada, mas traz consigo o peso de algo muito maior. E, como uma onda que chega sem aviso, o ciúmes surge, desestabilizando aquilo que antes parecia seguro. Não é por querer machucar, mas por não saber como lidar com o que realmente sente, que ela vai jogando com os limites, criando um caos onde, no fundo, a paz poderia florescer.
Tm
— Que sombras são essas?, perguntou.
Hesitante respondi, quase num sussurro:
— São apenas resquícios do meu passado.
n'alguns dias, o café é só café; n'outros, é quase um abraço quente... é sobre esses pequenos milagres que eu quero escrever.
Nos lugares menores há mais fé e devoção do povo... quase sempre a cruz é vista num lugar estratégico qualquer: no santuário, diante dos olhos da comunidade paroquiana, no corpo tatuado de um jovem, no gesto simples de um devoto (ao sinal da santa cruz) três vezes: na fronte, para que Deus abra a sua mente; na boca, para que o proclame; e no coração, para que receba à Sua Palavra em bom grado). — E assim, mais três cruzes transparecem nesse hábito de ofício do cristão católico.
É curioso observar como a palavra "universo" tem sido cada vez mais utilizada quase como um sinônimo de "Deus", enquanto "energias" é frequentemente empregada para descrever o resultado de forças espirituais. Essa substituição de terminologias reflete um afastamento das crenças cristãs, ao mesmo tempo em que se adota cada vez mais a filosofia da Nova Era.
DISSONETO – SONETO DISSONANTE
Estou ouvindo o som da voz interior,
Eco silencioso quase mudo,
Notas tentando escapar ao exterior,
Luto para esconde-las do mundo.
Desafinadas encontram passagem,
Em altos trovões de gritos surdos,
Buscam em folhas calma paragem,
Entoar os segredos mais profundos.
E despertam da inércia a coragem,
Em sentimentos que não se medem,
No recitar da poesia mais louca,
Os versos dessa rima imperfeita,
Na musicalidade em voz rouca,
Dissonante a métrica perfeita!
Claudio Broliani
Você fica em casa quase todo fim de semana. Não deveria estar se divertindo? Se apaixonar, talvez.
A POESIA
Em quase tudo, a sinto e posso vê-la,
mas não consigo definir poesia;
e afirmo que mais fácil me seria
contar, no céu, estrela por estrela.
Bastar-me-ia apenas percebê-la
para satisfazer minha estesia
e me tornar agradecido pela
grande emoção com que ela me premia.
Vejo a poesia como uma expressão
do belo, em seus matizes mais diversos
e do que Deus me fez “palavrador”.
Não sei de fato é defini-la. Então,
tento exprimi-la como a vejo, em versos
que, em prol de amor e paz, vivo a compor.
Eu já amei uma pessoa de coração vazio...
E quase fiquei sem o meu coração tentando preencher aquele vazio.
Quando estamos prestes a ceder, a vida joga algo no caminho, quase como um lembrete sutil: ‘Você ainda está aqui.’ Pode ser um momento de paz, uma conexão inesperada ou simplesmente o desejo de ver o que vem depois. Talvez não haja grande propósito, mas há momentos que valem a espera.
Ah! Esse pequeno e quase esquecido móvel retangular, suavemente estofado, estratégicamente posicionado no lugar mais calmo da casa...
Palco de aventuras incríveis e de momentos de recuperação extremamente necessários...
Habitat de sonhos quentes e alguns planos extraordinários.
Local de inspiração para poemas, crônicas e até amores inventados.
Foste também, um repouso para os momentos de incertezas e prantos do mais pesados.
Sobre você, as vezes de joelhos ao seu lado... doente, muitas vezes triste, adormeci calado.
Chorando, arrependido, orei ansioso. Confessionário do forte, recanto do desanimado.
Derramei sobre suas vestes, todo tipo de emoção, inclusive o choro de redenção.
Hoje, apenas te agradeço!
Pelo repouso do corpo cansado.
Pelo abraço na mente inquieta.
Minha nobre e calada testemunha, que nunca me nega um aconchego.
Obrigado, pela cumplicidade, e por entender meu apego, nessas noites tão incertas!
Jefferson Vicente Teixeira
Em todos esses anos que estive neste planeta, vivi cinco quase mortes que me lembro. Parece que o controle da morte tem sido a sensação mais prazerosa que já testemunhei.
É quase chegada a hora de ir repousar,
corpo e alma em suave e doce abrigo,
num travesseiro a cabeça de leve recostar
e que bom seria se fosse junto contigo
Boa Noite!
Quando você perde a linha, com ela se perde parte de sua história.
Sua imagem quase sempre estará atrelada ao desequilíbrio, e sua credibilidade em declínio, com certeza comprometerá seu direito de ser feliz e fazer pessoas felizes.
Mais prudente que se perder é se encontrar.
Pense nisso.
Goncalvesdarocha
Sabedoria amiúde