Quase
Quando alguém morre, quase sempre as pessoas tem algo de bom a dizer sobre este alguém. Pode também alguém ter o mau gosto de falar algo mau sobre quem se foi em um momento de luto. A morte tem a saudade como efeito colateral. De repente uma vida termina. Muitas vezes, uma biografia é ceifada no apogeu. Lares em luto e uma ferida de ausência que só vai se prolongar por quem lhe tinha verdadeiro afeto.
A dor, agora, é de quem o(a) amou e ficou.
Quando eu me for farei falta? Que falta faria a minha vida? Serei exaltada ou criticada? A minha ausência pode ou não provocar dor, mas o mais importante é refletir sobre minha presença agora.
E sigo viva sem saber até quando questionando-me: qual o significado da existência?
"Morrer é inevitável; viver bem é uma arte diária."
Por favor, se importe em vida.
"voltar a estaca 0 é uma bglh deprimente, você já tá quase lá, quase esquecendo ou superando, aí vem a pessoa querendo se aproximar dnv, te dar esperança dnv, e dnv vc se decepciona, e dnv vc chora, e dnv vc sofre. Se as pessoas ao menos tivessem noção do que dizem, e como isso pode afetar ao outro. Ainda te sinto mas você não me quer mais.
Ass:Gc
Quase todos que estão na plataforma sabem o significado da palavra adoração, mas, infelizmente a maioria não sabe o significado de ser um adorador.
A FLOR DO DESERTO
Em um terreno árido
Quase estéril
Um clima desértico
Onde o vazio
Deixa a paisagem
Quase sem vida
Feito miragem
Avisto ao longe
Uma pequena flor
Enfraquecida
Ao sol escaldante
Insiste em florir
Desprovida de cuidados
Solitária, chora
Sedenta
Suas lágrimas
Regam as raízes
E o sonho de perfumar
Se renovam
Resiste firme
Vence os ventos
Clama pela chuva
A revitalizar
Suas frágeis pétalas
Desabrochar
E enfeitar um oásis
Com sua cor e perfume.
A SANTA FEMINISTA
Vejo muitos a dizer da causa,
A causa boa,
A causa justa,
Mas quase nulo eu ver,
Algo sobre ela.
A santa feminista que lutou,
Que batalhou para libertar,
A França do julgo inglês.
Joana D'Arc que ouviu a voz de Deus, Não recusou, Não recuou,
E lutou!
E, mesmo no final,
Traída!
Seu heroísmo,
Sua luta,
Seu fulgor,
Lhe tornam a Santa bendita da França.
Sou um ser comum, disposto a fazer o incomum, para brilhar como quase nenhum e assim, deixar de ser qualquer um.
Passo o grafite sobre a folha branca
E quase sem querer
Sua face brota tão forte quanto o luar
Seria inútil a vã tentativa de ludibriar
Um desejo sublime
Que o tempo, em questão de horas,
Dias, ou anos
Não foi capaz de apagar
A bagagem, quase sempre pesada, impulsiona o corpo para trás, ao passo que o desprendimento, mesmo fragilizando o ser, faz a vida fluir.
Da vida, já sofreu vários impactos
que causaram-lhe muitas feridas,
mas quase todas cicatrizaram,
contrariando aqueles que acreditaram
que ela ficaria destruída
como um vidro em pedaços,
pois, na verdade, a moldaram
e, hoje, está ainda mais linda,
o seu brilho não foi extinto,
tinha sido apenas ofuscado,
então, está como uma arte vívida,
digna de um belo quadro
feito de um amor repleto de vida,
já que outro tipo não lhe será adequado.
Esperança no céu
Talvez a esperança seja a uma única estrela
no céu quase coberta por nuvens
Ela ainda insisti em brilhar, Ainda ofuscada,
solitária, ela ainda insiste em Existir, em brilhar, em reluzir...
No céu a única que brilha, quase apagada
Ela não desisti, ela se recusa a ser ofuscada,
Ela se recusa a se apagar, pois sabe que é a única
Que inspira alguém a não desistir, a não deixar
A esperança se apagar
Eram planos!
Traçados com tanto capricho
Pensados, quase algoritmo
Não tinha porque fracassar.
Cada detalhe no devido lugar
Com a pausa e o tempo preciso
Nada arriscado ou indeciso
Tudo cabia no meu desejar.
Nada era sonho ou devaneio
Por isso embarquei sem qualquer receio
Pensei ser possível se concretizar.
Agora percebo que nada falhou
Tão pouco o meu plano se modificou,
Foi só um vacilo no meu calcular
Coisa tão boba, mas muito comum
É que onde carece de ter mais de um
O outro também, precisa SOMAR.
ALHEAMENTO
Quase não tenho mais a falta... Enfim,
de ti, um vazio a poetar. Rara a saudade
suspiro, aperto no peito, a dor de festim
no mais brando e favorável alheamento
Se atormento, é mais um pensamento
cá na solidão, a solidão poente, no fim
a escrever sensações, e o sentimento
vai me ensecando d’alma, tão, assim!
Razão não mais tenho pra outro gesto
se o tato foi mentiroso, pouco modesto
não foi de um meu capricho este intento
E, cá no silêncio o olhar, meditabundo
e a emoção partida e levada ao vento
tudo, sustentado apenas num segundo
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
25 de abril, 2022, 22’22” – Araguari, MG
Saudade é assim, no primeiro momento, você quase morre. Depois, o tempo tenta amenizar o impossível...
Adentro, rompo teu campo de visão, como ação automática, quase natural
atrai-se, vem à mim e eu, como um tolo em frenesi, vejo um "se".
Chama-me para ti, para sí, envolvo e entrego-me, mesmo contra mim, a que sou afim.
“No Brasil, é quase impossível viver de arte.
Mais difícil ainda é manter-se ‘vivo’, depois de morto.”
Quase um ano se passou, 6 ao todo... e só penso que apesar de não me imaginar com mais ninguém nesse mundo já não me imagino com você, meu coração já não acelera mais, já não choro mais, nem penso em você todos os dias. Entendi que nunca daria certo, queremos coisas diferentes na vida. Eu penso que um relacionamento existe para dar conforto de fronte à esse mundo, um lugar seguro, calmo, sem atritos desnecessários, sem ter que ser um desafio diário. Da porta para dentro ter o que o mundo não pode dar. Já basta os grandes desafios que sair de casa nos obriga a ter, só quero paz e por mais que eu desejasse do fundo do meu coração estar contigo não é o que sou que você deseja, e não vou mudar por você. Quero crescer e ter um apoio, um amigo, um colo um carinho. Definitivamente, não quero atrito, nem ser desafio...isso é pouco demais para mim.
Pessoas quando falam de si, descrevem quem acreditam que são, quase nunca o que de fato são; porém, as expressões, atos, olhares, trejeitos, atitudes e contradições, demonstram quem de fato somos.