Quase
**~~ A Brevidade e a Urgência da Vida~~**
Os dias vêm como ondas,
Passam quase despercebidos,
Uns estão mais pra marolas,
Outros pra maremotos;
Navegamos, um após outro,
Muitas vezes, ao sabor do vento,
Sem visão,
Sem nos preocupar em
Assumir o timão;
A possibilidade, mesmo que,
Remota da proximidade com
Seu fim nos faz acordar e aportar
Com ímpeto,
Traçar a própria Carta de Navegação,
Escolhendo rotas,
Dispensando o Prático,
Assumindo o risco de
Abalroar, encalhar ou naufragar.
*Nota: O prático é responsável por manobrar navios em portos.
Algumas etapas da vida quase me fizeram adequar a hábitos vividos pelo mundo, e assim deixar simplesmente a vida me levar. Cheguei a pensar que talvez essa fosse a solução para evitar tantas decepções e frustrações. Mas eu creio no Deus do impossível, creio que está acima de tudo em minha vida e que cuida dela por mim. Por isso, deixo Deus me levar, me guiar, vivendo a certeza de que Ele tem o melhor pra mim, e que cada passo que dou é para sua honra e glória.
Tento disfarçar, esconder, mas a minha tristeza é tanta, quase não consigo viver.
Agora vivo tentando esquecer, tudo aquilo, que em pouco tempo não pude compreender.
Amar é fácil, o dificio é disfarçar que se deixou de amar,e esquecer todos os sentimentos que por você pude ter.
É inevitável estar perto de você e não sentir aquele frio na barriga, ou estar longe e quase morrer de ansiedade para te ver.
Isso está me machucando.. estou tentando esconder, mas é quase impossível, será que você não percebe o jeito que te olho ?? eu queria voltar o tempo, em que agente ainda estava começando aquela amizade.. eu queria poder mudar o destino.. mas eu me esqueci que o “pra sempre” , sempre se acaba.
Eu fiz de tudo pra continuar, mas você não dava bola.. eu posso até ser um pouco imaturo, ou inseguro, mas mesmo assim resolvi me afastar. não vou sorrir pra esconder a dor de quando se perde uma grande amizade, não vou fingir nem me fazer de forte, não fui eu que tive a sorte de encontrar outro amigo.
Não vou tentar te procurar, se eu começar lembrar, posso me descontrolar e chorar na sua frente, só precisarei de um tempo pra te esquecer, agora meu sistema vai mudar, eu vou procurar não por sentimentos com quem não sabe amar.
Bastante se divulga. Quase nada se conhece. Muito se fala. Na vida assim é, ou as pessoas tornam, um monte de coisas.
Gosto da incerteza quase certa do "talvez"; frente às anunciações deveras desconcertantes daqueles que parecem lançar de si o mestre sábio de todas as certezas.
Quase me enganei totalmente...
No início era azul. Fiquei tão empolgado que não pude perceber a mancha cinza que havia por trás desse céu.
Quase me enganei totalmente...
Mas logo começaram a aparecer raios e trovões dando sinal de que viria uma tempestade.
Quase me enganei totalmente...
E por um lapso de sanidade pude iniciar uma observação mais profunda e imparcial desse "azul-cinzento".
Quase me enganei totalmente...
E finalmente comprovei, analisando pequenos gestos e alguns detalhes, que você, não passa de uma FARSA!
Quase sempre meus defeitos se sobrepõem às minhas qualidades.
Quase sempre meto os pés pelas mãos, mas sempre prezo pela verdade.
Algumas ideias são tão persistentes
que dormem ao seu lado e quase te empurram pra fora da cama.
Se você tenta correr ela te ultrapassam pra esperar na proxima esquina
e nem adianta se atirar na agua porque vai acabar decobrindo que ela sabe nadar.
É bem provavél que ela leve embora seu apetite e sua concentração
e se torne a sua sombra.
Então pra que se esforçar?
Pra que fugir?
Deixa pensar,
deixa chorar,
deixa esta ideia gastar aqui dentro e aqui fora.
Quem sabe uma hora destas tudo se esvazie,
tudo se acalme ou em uma destas reviravoltas que o mudo dá tudo se encaixe.
Um amor, me ensinou quase tudo que eu precisava aprender para estar sempre ao lado dela;
Ela me ensinava a me encontrar dando-me as mãos para que eu não me afogasse em água e sal;
Ainda que todas as linguás românticas falassem dialetos e que queimasse meu descontentamento não saberia viver sem o amor em minha vida;
“É quase de manhã e ainda não dormi. Fiquei lembrando do teu olhar. Se a gente não der certo eu não tô nem ai, ainda vou poder sonhar…
Quando não sinto o teu calor sangro e minhas lágrimas destilam com uma infinidade e faz-me quase me afogar com o gosto amargo do sal;
neste imenso mundo de tristeza me vejo sozinho e sem saída de mãos atadas;
Eu até tento continuar mas quando você me aponta me julgando selvagemente fico destronado e entristeço pelo que não fiz;
Certa vez estava passando pela rua, quando vi um moço. Tinha quase certeza que não aconteceria como das outras vezes, tinha convicção que tinha guardado meu coração num bolso. Aproximei-me e começamos a conversar. Pode parecer estranho, mas foi esse mesmo moço que roubou meu coração. Com seu jeito de menino de me conquistar, seu charme. Foi me conquistando de pouco a pouco, mas, naquele momento eu não acreditava que isso poderia acontecer. Mas aconteceu. E como naquela velha e chicle história: “Não podemos mandar no nosso coração, minha filha. O que tiver de ser, será!”. Dias se passaram e aquele amor continuava em mim, mesmo eu nunca mais o vendo. Meu coração foi ficando sem esperanças de ver aquele moço novamente, era como se ele não passasse de um sonho, que nunca mais poderia sonhar novamente. Anos se passaram e por mais inacreditável que seja aquele amor continuava em mim. Tinha tanta vontade de olhar no olhar daquele moço de novo e dizer, sem medo da resposta dele: “Meu coração pus num bolso, mas apareceu um moço que tirou ele dali. Não! Isso não é engraçado um coração, assim, roubado bate muito acelerado... Devolve moço” Mas esse dia nunca chegou. Os anos foram passando, e como todo amor chegaria uma hora que eu teria quase certeza que teria acabado. Cresci, amadureci! Agora aqui existe uma mulher, que acha que seu coração está novamente no bolso. Sem saber que aquele mesmo moço, nunca irá lhe devolver.