Quase
O modo como a mente leva a vida e apesar de ser quase o contrário de como o coração enxerga as coisas, os dois sabem exatamente quando a estrada é a certa e se o caminho é seguro.
Quase perdi
Quase ganhei
Quase fugi
Quase fiquei
Quase sofri
Quase sorri
Quase... Chorei
Quase dormi
Quase sonhei,
Quase... Acordei
Quase... Lembrei de ti
Quase... Esqueci de mim
Quase me vi assim
Quase menti
Quase me enganei
Quase me arrependi
Quase fui feliz
Quase... Amei-te
E grande parte do que parece injusto quase sempre é produto da mais pura e inescapável estupidez humana. E que diabos podemos fazer a respeito, me digam?
Idade
Mais um ano se inicia em meu vital calendário.. Quase três décadas de vida... Ainda tenho muito à contemplar
A maioria dos pequenos gestos são verdadeiros, de coração. Só porque são pequenos, quase invisíveis?
Sincero ao extremo. Isso quase nunca me favorece. Mas ainda assim, não deixa de ser uma rara qualidade.
Preserve seu baú
Revirar um baú é quase como entrar em uma máquina capaz de te fazer voltar no tempo.
Árdua a decisão do que deve continuar lá e o que já não nos faz falta e devemos jogar fora.
Cada coisa - por menor que seja - ganha um forte simbolismo depois que o tempo passa. Ah, e ele faz questão de passar rápido.
O baú (ou estante, cômoda, gaveta) é o objeto que nos faz nos sentirmos bem, relaxar enquanto o reviramos.
Sozinha sou pouca. Sou um grãozinho de areia. E um grão de areia não tem lá tanta beleza. É quase imperceptível. Porém, se eu tiver sorte e encontrar pela vida pessoas e mais pessoas, grãozinhos e mais grãozinhos, serei praia. Serei muita areia. Aí sim não passarei por despercebido, nem me sentirei sozinha. Estarei cercada de grãos e juntos, formaremos um belo lugar, uma bela paisagem. Águas tentarão nos afastar, levar alguns grãos para longe. Pés irão pisar sobre nós, porém esses não nos afastarão. O vento poderá fazer com que alguns sumam, as chuvas podem tirar nossa beleza. Mas quer saber? Ainda não estarei sozinha. Nunca estarei sozinha. Porque sei que sozinha, sou pouca. Acompanhada, sou praia.
Eu senti tanta vontade de beijar você ali naquele cantinho que estava quase me embolando nas perguntas que você estava me fazendo. E quando você me disse pra irmos ali no escuro, bem escondidos de todos, eu vibrei por dentro, mas você sorriu e achou engraçado. E eu te disse algo do tipo ''Nossa, quem iria imaginar nós dois naquele cantinho tão frio e escuro.'' Querendo te dizer o quanto cairia bem aquele cantinho e nós dois ali. Eu estava tão nervosa entre meus pensamentos sobre a tua mão em meus cabelos e o teu rosto perto do meu outra vez que nem consegui ouvir você dizer que me queria. E quando você me perguntou algo sobre o que eu estava fazendo eu nem sabia o que estava respondendo, mas espero não ter dito algo sobre a falta que me fez esses teus palavrões desnecessários e esse teu jeito moleque que me encomoda tanto a ponto de só recorda-lo. Eu estava tão preocupada com o que falar pra que te fizesse sentir vontade de ficar mais um pouco que só despertei quando te vi indo embora, com o olhar tão fixo nos meus que só queriam te trazer de volta, de volta a sentimentos que aconteceram e eram nossos um dia. Sentimentos que se foram sem explicações, sem eu ao menos pensar em algo pra te fazer ficar.
É, vai ficar tudo bem quando passar, mas enquanto quase não passa, eu sigo tendo tonturas, procurando uma saída, colocando em praticá terapias, tentando não pensar, querendo não chorar, pensando coisas absurdas sobre nós.
Minha intenção ao falar é sempre construtiva, ainda que, lamentavelmente, quase sempre ela seja deturpada e incompreendida!