Quase
uma quase que insignificante visão,
um pequeno salto,
uma média execução,
um grande resultado,
e daí por diante, muitos benefícios viram...
FEIRA DO QUASE TUDO
(Luiz Islo Nantes Teixeira/Carolina Teixeira)
Mulher bonita nao paga
Mas tambem nao leva mercadorias da feira
So o meu coracao livre
Se for uma mulher solteira
Pois nao quero um marido irado
Me fazendo ameacas
Sou apenas um feirante sarado
Que supre as suas casas
Tenho tomates vermelhinhos
Carnes pros churrasquinhos
E o melhor bacalhau da cidade
Brinquedos para as criancas
Porquinhos das poupancas
E baus da felicidade
Tenho vinhos do Porto
Perfumes de enfeitar o morto
E velas para o caixao
Detectores de mentiras
Balas e revolveres de tiras
E ervas contra traicao
Mulher bonita…..
Tenho carro importado
Carro tambem roubado
E pecas de reposicao
Tenho algumas bicicletas
Motos e lambretas
E ate um aviao
Tenho passagens pro ceu
Para quem quer ir pro ceu
Na primeira viagem
Ou quem quer ir antes
Num foguete que explode instantes
Depois da decolagem
Mulher bonita…
Tenho livro para os amantes
Aneis de debutantes
E dentaduras de banguelas
Bolos de casamentos
Copias de juramentos
E fechaduras para as janelas
Tenho o mapa do pais
Os oculos para o juiz
E o martelo da decisao
Quase tudo que voce supor
So nao tenho um amor
Para o vazio de meu coracao
© 2008 Islo Nantes Music/Globrazil(ASCAP
Globrazil@verizon.net ou Globrazil@hotmail.com
http://www.yesportes.com/
Todo dia morre um amor!
Todo dia morre um amor.
Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor. Às vezes de forma lenta e gradativa, quase indolor, após anos e anos de rotina.
Às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos.
Morre em uma cama de motel ou em frente à televisão de domingo.
Morre sem beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com gosto de lágrima nos lábios.
Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, cartas cada vez mais concisas, beijos que esfriam aos poucos.
Morre da mais completa e letal inanição.
Todo dia morre um amor.
Às vezes com uma explosão, quase sempre com um suspiro. Todo dia morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria que na prática, relutemos em admitir.
Porque nada é mais dolorido do que a constatação de um fracasso.
De saber que, mais uma vez, um amor morreu.
Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa.
E esta é a lição: amores morrem.
Todos os dias um amor é assassinado.
Com a adaga do tédio, a cicuta da indiferença, a forca do escárnio, a metralhadora da traição.
A sacola de presentes devolvidos, os ponteiros tiquetaqueando no relógio, o silêncio insuportável depois de uma discussão: todo crime deixa evidências.
Todos nós fomos assassinos um dia.
Há aqueles que, como o Lee Harvey Oswald, se refugiam em salas de cinema vazias.
Ou preferem se esconder debaixo da cama, ao lado do bicho papão.
Outros confessam sua culpa em altos brados e fazem de penico os ouvidos de infelizes garçons.
Há aqueles que negam, veementemente, participação no crime e buscam por novas vítimas em salas de chat ou pistas de danceteria, sem dor ou remorso.
Os mais periculosos aproveitam sua experiência de criminosos para escrever livros de auto-ajuda, com nomes paradoxais como "O Amor Inteligente" ou romances açucarados de banca de jornal, do tipo "A Paixão Tem Olhos Azuis", difundindo ao mundo ilusões fatais aos corações sem cicatrizes.
Existem os amores que clamam por um tiro de misericórdia: corcéis feridos.
Existem os amores-zumbis, aqueles que se recusam a admitir que morreram.
São capazes de perdurar anos, mortos-vivos sobre a Terra teimando em resistir à base de camas separadas, beijos burocráticos, sexo sem tesão.
Estes não querem ser sacrificados e, à semelhança dos zumbis hollywoodianos, também se alimentam de cérebros humanos e definharão até se tornarem laranjas chupadas.
Existem os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, comuns principalmente entre os amantes platônicos que recordarão até o fim de seus dias o sorriso daquela ruivinha da 4a. série ou entre fãs que até hoje suspiram em frente a um pôster do Elvis Presley (e pior, da fase havaiana).
Mas titubeio em dizer que isso possa ser classificado como amor (Bah, isso não é amor. Amor vivido só do pescoço pra cima não é amor).
Existem, por fim, os amores-fênix.
Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, dos preconceitos da sociedade, das contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da mesa-redonda no final de domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro, das toalhas molhadas sobre a cama e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada fim de dia e perduram: teimosos, belos, cegos e intensos.
Mas estes são raríssimos e há quem duvide de sua existência.
Alguns os chamam de amores-unicórnio, porque são de uma beleza tão pura e rara que jamais poderiam ter existido, a não ser como lendas.
E é esse amor que eu quero viver com você,
PARA SEMPRE!!!
Nota: Versão adaptada do "Pequeno tratado sobre a mortalidade do amor", de Alexandre Inagaki: Link
...Maispara "juliana nunis"
NESTA VIDA POUCO SE CRIA. QUASE TUDO SE COPIA! ASSIM COMO VC COPIOU UM TEXTO Q NÃO ERA SEU E O PUBLICOU NA INTERNET.
O presente é aquele tempo onde quase nunca estamos, embora seja aí que está a porta de acesso ao que sempre buscamos: a felicidade.
Existe uma porta no presente que nos leva ao infinito, mas, é tão difícil abrir essa porta...
Muitas coisas nos dificultam estar no presente por inteiro, entre elas o aprendizado das muitas maneiras que temos que ser e fazer para alcançarmos o sucesso, a felicidade, o amor, etc..
Séculos e séculos de aprendizado.
Aprendemos tanto como tem que ser e como tem que fazer, e nos apegamos tanto ao que aprendemos, que acabamos esquecendo o caminho para o presente...
Chegamos a um ponto em que viramos uma verdadeira salada de ingredientes cada vez mais sofisticados, que acabaram escondendo tanto quem somos, que até nos esquecemos que podemos existir em outra forma...
Mas, quando, assim do nada, estamos distraídos e sem pensamentos, mergulhados no vazio que nos pegou de surpresa, por um lapso da mente que perde o controle, conseguimos experimentar um gostinho do presente, nos sentimos tão em casa sem precisar ter nada, que isso nos faz entender que tudo o que nos ensinaram não se compara nem de longe ao que podemos acessar, só por estarmos no presente.
Ontem, meio por acaso e por absoluta distração da mente, que se perdeu entre os fios de um bordado que eu fazia aconchegada na rede do quintal de casa, me vi de repente inteira e feliz, simplesmente feliz...
Tão feliz que nem me dei conta que havia aberto a porta do presente...
Nem sei como abri a porta dessa vez, acho que entre uma miçanga e uma estrelinha furta-cor, as linhas coloridas me puxando, deixei-me levar pelo bordado e a porta se abriu, sem que eu sequer percebesse.
Quando dei por mim a noite já chegava sobre o dia e me dei conta de como pode ser simples ser feliz.
Ser feliz sem precisar de nada além do que você já é...
Eu sempre acredito que O Grande Mistério não ia nos pregar a peça de negar a possibilidade de sermos felizes com o que já temos a cada dia...
Não seria justo.
Só que saímos que nem loucos em busca de encontrar a felicidade sem nem nos darmos conta que ela já pode estar conosco...
Podem acreditar, cada um contém em si o dom de ser capaz de ser feliz...
Como diz a música.
E essa felicidade já está disponível a cada dia sem precisar acrescentar nada ao que já temos...
É só a gente esquecer um pouquinho de pensar e de tudo que nos ensinaram a fazer e a ser e permitir que a porta do presente se abra.
Não compare o seu dia e a sua condição com nada e com ninguém porque isso por si só já nos impede de estarmos no presente...
Confie que você já é feliz e não sabe ainda...
Acredite que existe um tempo, aqui e agora, que é um presente que foi dado a todos nós gratuitamente, só precisamos abrir a porta para que ele entre e preencha de infinito a nossa rotina já tão cansada de sonhar...
(texto de Rúbia A. Dantés)
Há coisas que magoam e coisas que doem. Tu tens duplo efeito.
Não matas, mas quase.
Andas sempre perto do abismo que leva ao próximo sentimento. E ris-te e gozas com isso. Mas eu aprendi a ser mais forte e a lutar contra isso.
Noites de festas
Risos e sorrisos
Tempo perdido, solidão
A vida cicatriza quase tudo
O coração nem sempre aceita
Mais o tempo faz
A lua não é bela como era
O olhar sem profundidade
Tudo passa bem devagar
Sem interesse eu cochilo
Nem sonho mais de tão vazio
Tento abrir meus olhos
E mesmo assim não vejo
Não sinto o gosto que tinha
Nem me lembro como me sentia
O vento parou no meu quarto
O teu retrato não me balança mais
Os dias são iguais
As noites desiguais
O palco esta lotado
E as arquibancadas vazias
Todos só querem aparecer
E enquanto tento me esconder
Deixo você ir embora
Não sei o aconteceu lá fora
Aqui dentro continuo comigo
Continuo sozinho.
E VOU GUIANDO ESSE CARRO DA VIDA...
CARRO SEM FREIO,QUASE QUE AS VEZES SEM VISÃO
PORQUE ACHO QUE PASSEI POR LUGARES E PESSOAS
POR ONDE DEVIA TER ESTACIONADO, MAS NÃO ESTACIONEI
MAS AGORA PARECE QUE ESTÁ MEIO TARDE, POIS ESTOU MUITO ATRASADA TAMBEM, E ESTE CARRO SEM FREIO NÃO ME DEIXA PARAR
POIS AGORA QUE ELE ESTÁ FICANDO SEM COMBUSTIVEL, ACHO QUE DEVERIA PARAR POR AQUI, PARA APENAS TENTAR RECUPERAR OS LUGARES PERDIDOS E AS PESSOAS NÃO ACHADAS...
GUIE SEMPRE SEU CARRO NA DIREÇÃO CERTA...NÃO PASSE SEM FREIO EM LUGARES EM QUE VOCÊ DEVERIA PARAR... E DE UMA CARONA..CHANCE PARA ALGUEM NA ESTRADA DESSA VIDA!
eu cairia do chão
em quase breve olhar
à respeito de sua silhueta
treme meu corpo
regela os meus sonhos
inunda a minha alma.
E quando me dou conta.. percebo que odeio quase tudo isso a minha volta, toda essa confusão.. essas pessoas...
Não suporto o sistema e aqueles que se aplicam a eles...
To cheia dessa organização profunda que nos anfunda nesse buraco negro fétido e sem fim.. E me pergunto até quando seremos submetidos a isso a eles...ao buraco negro...a escravidão social.
Voltar atrás é para poucos, o pretérito é quase imbatível nesses momentos, mas vale. Vale por um minuto que seja sentir-se tranquilo, sem aquela carga pesada, extremamente ruidosa que incomoda tudo por dentro, sobre perguntas apressadas, em (des)comunhão com o Eu.
As vezes penso num mundo, um mundo quase redondo,centralizado na galaxia num espaco infinito, com astros incrivels ao seu redor.
Penso no mundo que eh violento mais que tinha de tudo pra ser amoroso
Vejos tristezas que vem de algo as vezes tao futil, e que alegrias sao transmetidas de algo tao magico
Amo a vida porque ela e tao facinante que voce vai morrer sem saber o que realmente aconteceu com voce.
Eh algo que nao tem como sentir,ouvir,falar,escutar,tocar e algo que soh tem como Viver, essa eh a vida , e algo que voce vive sem saber o
viver
A CASA DO LAGO
Na água parada
do lago
teu reflexo
espelhado
sinto tua presença
quase posso te tocar...
Quisera poder amar
como um coração apaixonado
entrar no caminho
das flores lilases
nas paredes da tua memória
escrever palavras
audazes
contumazes
correr incautos passos
te buscar em tantos traços
em tempo real te alcançar
desfazer embaraços
entender
o que não se consegue
explicar...
(O que será de nós
tempo sem tempo
tão perto e a sós?...)
Água parada
reflexo espelhado
brilhantes sóis
refúgio surreal
transcendental
ligação temporal
passional...
sonho acordado
encontro frustrado
ficção ou realidade?
— cumplicidade
Recebo tuas palavras
leio tuas imagens
sinto tua voz
estendo a mão
num quase afago
até, quem sabe,
um dia,
um mês,
um ano...
na nossa
casa do lago...
Faço-me anestesiado quase adormecido pela embriaguez do amor, pensamentos de você que me trazem um sentimento que havia se perdido.
Você me encanta com seu jeito especial teu perfume que aspiro transformou-se em meu ar.
Não vivo mais sem você estou dependente de seus carinhos, pois quero tuas caricias.