Quase
Quase morro de saudades de você
Ontem não lhe vi junto ao meu corpo
para sentir todo seu perfume
sofri por não amanhecer comigo
Parei, pensei e logo chorei
tua falta me trás muita dor
pois, eu te amo meu amor!
Me deixaste!
Quase morro de saudades de você!
Ai que saudades de ti meu amor!
sei que te lembras muito de mim
esperei tua volta aos meus braços
Estás tão linda agora
não sofro mais tua falta
como te ver me fez bem
só me faltava tua compahia
pois agora, meu ser é so alegria
sentindo seu perfume misturando-se ao meu.
me deixaste, quase morto de saudades de você!
Ai, meu amor!
01/02/2005
Edmar Alvares Ribeiro.
QUANDO
Quando penso em você.
Quase morro de saudade.
Fico louco pra te ver,
Mas aonde? ninguém sabe!
Desde que você partiu,
Tenho os olhos razos d'água.
De mim nem se despediu,
Me deixando só a mágoa.
E assim, não posso viver.
Sem você e o seu amor.
Por favor! venha me ver,
Pra curar a minha dor!...
Escrito por Elcio Moraes
ONDE ESTAVA TODOS?
QUASE AINDA UMA CRIANCA, MAS JA TAO SOFRIDA,
SUA JUNVENTUDE! O QUE FIZEREM COM ELA.
ONDE ESTAVAM TODOS QUE NAO OUVIRAM SUA AMARGURA.
ONDE ESTAVAM QUE NAO VIRAM O SEU SUPLICIO,
O SEU GRITO DE SOCORRO.
TAO INTELIGENTE, TAO CULTA, MAS UMA VIDA
JOGADA AO NADA. SEM SE DAR A CHANCE DE
COMECAR DE VERDADE.
ONDE ESTAVAM TODOS! QUANDO TENTOU
COMETER UM CRIME CONTRA SI MESMA PESSOA
CONSEGUINDO APENAS SE FERIR AINDA MAIS.
ONDE ESTAVAM TODOS! PARA LHE SEGURAR AS
MAOS NO MOMENTO EM QUE MAIS PRECISAVA.
QUANDO SE ESTAVA COM MEDO TRISTE E SOLITARIA,
ONDE ESTAVAM QUE NAO VIRAM O BRILHO OPACOS
EM SEUS OLHOS. O SEU MEDO DA VIDA.
OLHASTE PARA TODOS OS LADOS, NAO VIU
NINGUEM, APENAS UM ENORME DESESPERO
UM VAZIO E NADA MAIS QUE O SEU GRITO
SOLITARIO SUFOCADO, ESPREMIDO DENTRO DO SEU
EU, POR QUE REALMENTE ESTAVA S'O VOCE E
NINGUEM MAIS. QUALQUER ERRO PODE SER FATAL.
ONDE ESTAVAM TODOS! QUANDO PRECISAVA DE CARINHO
ERA SO ISSO QUE PRECISAVA.
NAO DE CRITICAS, SER TACHADA DE LOUCA,
LOUCOS SAO AQUELES QUE VIVEM DENTRO DO SEU
MUNDINHO MEDIOCRE, FEITOS MAQUINAS DE FAZEREM
DEINHEIRO, ESCONDIDOS DENTRO DOS SEUS EGOISMO
O AMOR NAO IMPORTA. ISSO OS TORNA TAO FRIOS
A QUANTO TEMPO NAO SE VE UM SORRISO NESSE SEU ROSTO
TALVEZ NEM SAIBA MAIS O QUE 'E DAR UMA BOA GARGALHADA
POIS AS LAGRIMAS, TEM SIDO SUA MELHOR AMIGA.
E ASSIM VOCE FICA PRESA NO SEU MUNDO SOLITARIO,
VENDO A VIDA PASSAR COMO A UM FILME,
E QUE DESESPERADAMENTE NAO DESEJAVA
ESTAR ASSISTINDO,
NAO PEDIU PARA VIR AO MUNDO, E NAO PEDIU PARA
NASCER!, JA QUE A TROUXERAM POR QUE NAO OLHAREM PARA
VOCE, UM GESTO DE AMOR PODERIA MUDAR TANTAS COISAS,
DENTRO DE SUA ALMA, TE TRAZER DE VOLTA PARA UM MUNDO
DE DOR SIM MAS... TAMBEM FEITO DE MOMENTOS ALEGRES.
LEVANTE ESSES OLHOS E ME FITA DENTRO DOS MEUS
PROFUNDMENTE, E VEJA QUE EU ESTOU AQUI.
E QUE JAMAIS TE DEIXAREI SOZINHA. NAO IMPORTA
O QUE ME FACA DEPOIS, NAO SE ESQUECA DE TOMBAR
SUA CABECA ATE QUE ENCOSTE EM SEU PESCOCO.
E OLHE PARA CIMA, BEM FIXO LA NO ALTO E OLHE
PARA O CEU. VERA QUE QUANDO TENTOU
TIRAR SUA VIDA FOI ELE QUEM FEZ TUDO PARA VOCE FICAR.
COMECE TUDO DE NOVO! VOCE AINDA 'E JOVEM
TEM UMA VIDA PELA FRENTE,
TIRE ESSA FACA DEBAIXO DO SEU TRAVESSEIRO, JOGUE
A FORA, E AGRADECA A ELE POR TUDO,MAS TUDO O QUE
TEM PASSADO, PERDOE QUEM TE FERIU, QUEM TE MAGOOU,
EM QUEM NAO ACREDITOU EM VOCE. PERDOE QUEM TE
TROUXE PARA ESSE MUNDO DE ESCURIDAO E SOFRIMENTO.
E OLHE PARA TODOS OS LADOS PARA A FRENTE E PARA
TRAS VOCE VERA UMA NOVA VIDA, E SAIBA ESPERAR
A SUA HORA DE PARTIR SEM QUE TENHA QUE FAZER
E VIVA A SUA VIDA COLORIDA, MAIS AMENA, MAIS SERENA
E APRENDA A CAIR E A SE LEVANTAR.
COM BRAVURA E CORAGEM, DAS RASTEIRAS DA VIDA.
MEU DIA COMEÇOU LENTO, QUASE ARRASTADO... UM SEGUNDO, UMA ETERNIDADE!
QUANDO CADA SEGUNDO DEVERIA SER UMA HORA, PARA QUE ESTE TEMPO ARRASTADO SE TORNE VELOZ... E NA VELOCIDADE DO AMOR MEUS OLHOS POSSAM CONTEMPLAR TUA FACE. GANHAR UM SORRISO... UM BEIJO... E SER SIMPLESMENTE FELIZ NA SIMPLICIDADE DO AMOR!!!
Deixe-me te dizer
O que me encanta em você;
Teu olhar e esse teu sorriso;
Às vezes, e quase tudo que preciso.
Porque, se fosse tudo,
eu teria você, mas, não!
Não tenho nada
e recolho os pedacinhos que,
teu riso espalha pelo ar.
São as estrelas do oceano dos teus olhos,
São as estrelas do meu céu,
iguais, não há!
PAISAGEM
Havia um lindo lago do outro lado da cidade. Era um lugar iluminado e místico, quase irreal. As águas cristalinas espelhavam as árvores frondosas que cobriam todo o vale, que cercavam o lago e se dobravam acima de suas margens. O caminho de pedras era simétrico e desenhado, passo a passo que poderia ser percorrido, da casa de largas varandas e portas gigantes até os arbustos da montanha. A montanha era inebriante, verde como o alto mar, e nas noites de lua cheia exalava o olor das milhares de plantas medicinais e flores de todas as espécies.
Eu me sentava e podia então tocar o verde do capim mal cortado, as flores vermelhas que pareciam brilhar ao meio dia, a água morna do lago. Sentia o vento tocar minha face e correr entre todas as árvores do vale. Ele brincava, ia e voltava em um balé que fazia as folhas caídas ao chão dançarem e voarem derradeiras vezes. Pareciam ter vida.
Durante as noites meu olhar se fixava ainda mais àquela paisagem porque o sol nunca sumia atrás do vale, ele permanecia dia após dia e iluminava além do que poderia.
Muitas vezes eu chorava por não poder nadar no lago, por não ser permitido que eu pudesse cortar algumas flores para fazer um lindo arranjo, pela impossibilidade de atravessar o longo vale para ir até a floresta. Mas minha tristeza não durava muito. Ao ver as gaivotas sobrevoando a mata, bebendo da água pura e límpida meus olhos se abriam ainda mais e por mais que me fossem restritas algumas coisas, somente a presença daquele lugar me extasiava. Ao deitar continuava desejando olhar e ao acordar eu corria em direção à maravilhosa vista. Todos os dias.
Em um mundo de criança onde brinquedos e cantigas tomavam lugar entre os pequeninos, o meu mundo era observar e até mesmo sonhar com aquele maravilhoso lugar.
A porta do casarão permanecia fechada e poucos adultos pareciam morar lá. As janelas davam para uma pequena igreja, a qual eu não conhecia o interior. E nunca poderia conhecer.
Fazia minhas orações olhando para ela, mas não havia quem a freqüentasse, senão eu, ao longe. E por mais que eu esperasse o sino tocar, ele continuava em silêncio e nem mesmo o vento era capaz de movê-lo para uma melodia sequer.
Em uma noite, ao fazer minha última oração à porta da pequena igrejinha, olhei para o sol forte e vigoroso no horizonte e cheguei a toca-lo. Deitei-me na cama e enquanto o sono vinha a passos lentos o sol foi se apagando.
Na manhã, ao acordar, estava escuro, o vento entrava pela janela do meu quarto e o sol já não existia. Do céu escuro descia uma chuva forte e ameaçadora. Não conseguia ver o vale, nem o lago, todas as árvores e flores. As gaivotas, pensava eu, deveriam ter voado para longe e a igreja não estava ao lado do casarão. Aliás, não havia também o casarão e suas varandas espaçosas e o caminho de pedras que um dia eu me imaginei percorrendo-o. Tudo havia sido levado, sumido. Para terras distantes, talvez.
Desci as escadas de casa e avistei meu pai na pequena salinha, nos fundos de casa.
Ele já sabia porque eu estava chorando. Então, pegou cuidadosamente minhas pequenas mãos e me guiou até o meu quarto. Na parede rosa, pendurou novamente o quadro e disse:
- Você gosta tanto dele que resolvi termina-lo.
A paisagem havia milagrosamente voltado. Mas, naquele instante, entre o casarão, a igreja, o vale e as flores, no caminho até os arbustos do lago, caminhava uma menina, de vestidinho vermelho e sapatos de cadarço. Na maior árvore, às margens do lago, podia-se avistar um balanço, de cordas verdes, coberto de heras que davam flores rosas e amarelas. Com certeza aquela menina, todos os dias, pela eternidade de sua infância, seguiria o caminho de pedras e iria até o lago, sentar-se ao balanço e admirar as gaivotas brancas.
Ainda a vejo e às vezes chego a conversar com ela. É impressionante que sua felicidade e seus desejos atravessem barreiras materiais ou não e se façam presentes em mim. Ainda oro, algumas vezes me esquecendo da igreja, onde os sinos nunca tocaram. Ou tocaram, em algum momento de desatenção. Mas o sol continua brilhando, dias e noites. E daqui muitos e muitos anos ainda estará lá, iluminando o vale e o meu quarto.
Um quase amor é aquilo que você acredita ser amor, tem mesma intencidade, sofre na mesma proporção, só que quando acaba, simplismente acabou
ja li sobre quase tudo, minha cabeça sabe o porquê de tudo, meu coração que aperta esperando uma oportunidade.
É essa a grande e terrível chantagem da educação, a que é quase impossível escapar. Nenhuma criança pode viver sem amor. É por isso que se adapta ao modelo exigido, embora não lhe agrade, embora não o ache justo.
"Quase apagaram a minha luz...
Cheguei a ser só o eco de uma voz que um dia brilhou...
Mas um dia reencontrei a esperança e a luz voltou a brilhar
me dei conta de que você estava aí, gritando sem medo que ainda acreditava em mim
E hoje por você e por mim estou aqui com mais força,
sem medo, com meu hino ao amor.
A os corações partidos que vão juntando pedacinhos...
Eu acredito...Salva-me.
Quase tudo se perde, quase tudo se tem. Somente a beleza das flores e os amores verdadeiros são eternos.
Sou tudo ou quase nada.
Quando amamos uma pessoa deixamos de lado os defeitos e vemos somente virtudes e quando essa pessoa é uma amiga especial a iminência de perdê-la por uma infelicidade qualquer nos faz acreditar que a vida é um jogo de interesses e servimos apenas para alguns propósitos. O verdadeiro amor tornou-se obsoleto, talvez seja resultado dos tempos modernos e eu não tenha acompanhado isso. Eu sou uma pessoa fechada, guardo comigo as emoções, mais quando elas se tornam maiores do que eu... Eu estouro, fico nervoso, inquieto, mais não cometo injustiças. E quando eu amo, me dedico por completo e me entrego por inteiro. Eu erro, eu acerto, eu tento, às vezes até magôo, mais se tenho algo pra falar, falo pra única pessoa que interessa, não peço opinião de ninguém e nem a difamo. Pra mim é tudo ou quase nada, se eu amo, vou até o fim do mundo pra conquistar essa pessoa, mais se não gosto, eu simplesmente a ignoro e não a procuro mais. Não mantenho contato. Eu sou o que sou. Sou tudo ou quase nada.
Eduardo Dias.
29/02/08
Quase tudo na vida é fruto de nossos sonhos que se realizaram, mas nem tudo que nós sonhamos na vida se realiza