Quase
'Quem sabe ainda sou uma garotinha', dizia a música. Que garotinha nada! Eu já sou quase mulher, com todas as responsabilidades que eu não pedi, mas que a vida me deu, com todos os problemas que me fazem exercer a maturidade que eu ainda nem tenho direito, mas que sou obrigada a ter pra não ser um ser estranho no mundo dos 'adultos'. Ao invés, de estar redigindo um texto sobre qualquer coisa importante de fato, estou em desabafo pensando que posso ser heroína ou fada de vez em quando. Pensando também que posso mudar o mundo com poucas palavras. E daí que alguém vai usar de má fé e copiar o que eu falo sem dar a menos importância pelo tais direitos autorais? Eu só estou mostrando ao mundo que se eu fosse a garotinha que a música declama, eu sairia todas as tardes sem rumo só para aproveitar a minha meninice!
Sou movida por decisões precipitadas, as quais quase sempre eu me arrependo de tê-las tomado, mas não me arrependo de tê-las feito...
Visto que é nas horas de pressão onde melhor penso, melhor ajo, melhor me saio, mesmo sendo após essas horas...
...Onde sinto as maiores dores, que uma mulher pode sentir!
A frustração do quase é bem pior que a derrota propriamente dita. A expectativa do 'pode ser' que nunca é entristece com o tempo.
Já é quase dia, se aproxima o último amanhecer... Susurro baixo em teu ouvido declarações de uma jornada obscura, e de todas essa foi minha maior certeza, na indecisão vaguei por aí e em tanta confusão era só isso que eu tinha.
[...]
"Te levei comigo onde andei, fragmentos de meu coração ferido, que ainda vivo, se decompõe lentamente, até que a terra consuma por inteiro, e em cada parte um pouco do que era você em mim. O orgulho nos levou pra longe, nem sei como, mas sempre lembro do teu olhar e teu sorriso pra saber que foi feliz".
[...]
Chega mais perto, pensamentos se embaralham e a lucidez se afasta, mas me esforço em puxar o último fôlego... Dispense o entender, só preciso que saibas que por detrás da raiva sempre guardei seguro o seu amor, distante de todos os sentimentos inferiores, mas que juntos nos afastaram pra tão longe.
Adeus, meu amor.
Estou em baixa , minha auto-estima está quase nula , meu coração em pedaços , minha alegria destruída , já minha confiança anda juntamente com minha esperança , rumo a um poço sem fim , oque me resta sao sentimentos de culpa solidão , dor , ódio e rancor , esses sim me acompanham , mas nem sempre minhas companhias são em meu benefício
Às vezes é preciso sumir para que as pessoas lembrem de você, sintam sua falta. E quase sempre você volta bem melhor do que já foi um dia.
Beleza
A beleza abre quase todos os caminhos mas a dignidade e honestidade mantém esse caminho limpo e alvissareiro
Solidão!
SOZINHA, PENSO NOS PLANOS QUE TRACEI
PRA MINHA VIDA QUANDO CRIANÇA...
ALCANCEI QUASE TODOS,
SE NÃO TODOS!
E AGORA, O QUE FALTOU?
DIANTE DE TUDO QUE CONQUISTEI...
ME SINTO SÓ, EM MEIO A TUDO E TODOS!
COMO SE, ESTIVESSE EM OUTRO CORPO...
ONDE FOI PARAR AQUELA MENINA MEIGA
E CHEIA DE ESPERANÇA,
QUE ACREDITAVA QUE O MUNDO ERA UM LUGAR
MELHOR PRA SE VIVER!
PERDI A FÉ; TALVEZ...
AINDA ASSIM, SIGO REPLETA DE SONHOS,
QUE AINDA NÃO OS REALIZEI!
AINDA ASSIM, SIGO SÓ!
EM MEIO A MULTIDÃO,
ME SINTO SÓ!
Ele ficava tonto em meio aquelas luzes de neon e aquele barulho misturado a minha voz quase que inaudível pedindo que largasse aquele copo e fugisse dali comigo. Ele ria tanto, e eu só queria abraçar aquela loucura. O que eu mais gostava dos seus momentos longe da sobriedade, era seus olhos fixos nos meus. Porém ele falava pouco, quase nada. Mas me olhava constantemente sem hesitar. Eu disse que não mentiria, mas a unica coisa que via era seus olhos destruindo minhas verdades. O problema era a tal loucura dele que o impedia de ir embora comigo. E também ir embora de mim. Ele queria ficar, ficar mais um pouco. Quem sabe ficaria mais se eu pedisse. Ele só viveria para sempre naquelas luzes impertinentes que o cortava das minhas retinas se eu soubesse viver desse jeito. Eu queria um sentido novo, ele insistiu em ser minha atração desfocada.
Toda minha vida fui somente para mim, uma criança respondona, quase meiga, onde a sensibilidade era um ponto de vista.
VIDA EM NOVELO
Tento achar a ponta do fio,
da minha vida em novêlo.
Esmiuçada, quase embaraçada,
mas ainda calmo tento.
Aos contorces e contemplações,
sigo ao contrário da ponta.
Nesse tear vivo, roco, fio,
descaroço e entrelaço e teço
o melhor desenho,
para nele encontrar
seu sorriso e alento.