Quase
Sabem tão pouco de mim. Eu escrevo? Ah, sim, quase na mesma temporalidade em que respiro. Caminho devagar? Tenho um probleminha no pé, olhe melhor que você perceberá. Tenho o olhar vago? Esse é velho, já deveriam saber. Leio com os mais gritantes barulhos? Eu gosto de histórias além da minha, concentro-me rápido nelas para me esquecer. Não sei abrir o coração? É falha da vida, sabe? Ela ainda não me apareceu com a chave correta. Eu durmo pouco e não sei falar de mim? Tudo mania velha. Eu me formei faz um tempinho na faculdade dos jeitos estranhos de ser. Agora, tem que me aceitar assim, e entender que saber de mim sempre será pouco. Eu sempre vou trancafiar um sentimento, segredo ou passado. Eu vivo me escondendo até de mim. Mas posso garantir que tenho bom coração. Eu amo quem eu amo acima das confissões nunca feitas de mim. Amo por me amarem sabendo que pouco me conhecem.
Não é quase amor ou quase paixão. Ou é amor ou é paixão, se não for isso, não passa de sei lá… não passa de sorte.
"Quando mentimos para quem nos concede confiança, passamos a entender de forma quase paranoica que, qualquer um de nossa confiança poderá nos enganar também."
"Laringologista... institucionalissimamente... palavras, difíceis quase sempre há erros, ao escrever..."
Tive um sábado quase perfeito, um tanto quanto insólito e totalmente esclarecedor. Voltar a falar do passado não apaga pequenos erros, mas fazemos isso por educação e mostramos de forma sutil e não menos direta de quem foi as pequenas mancadas. Me questionaram por que me exponho tanto, inclusive numa rede social?
Simples? Me exponho? Pois não tenho o que esconder, não finjo ser o que não sou e nunca assinei um termo de boa conduta. Quando irá me perdoar por não ter sido puritana o suficiente pra você? Ah...nunca, afinal não pedi perdão por ser eu mesma.
Hoje sei o que é pressão, mas infelizmente nem todos sabem focalizar a frustração de ser pressionado para as pessoas certas. Não pedi por isso, que fique claro. Estou sendo tão pressionada quanto e não desconto no alvo das pressões e nem em quem pressiona, simplesmente corto o mal pela raiz e tiro de letra.
Fui criada para defender as coisas que amo e meu país, principalmente a honrar com a minha palavra e não magoar pessoas próximas e quando isso for inevitável? Me desculpar é o minimo. Não uso a bebida como uma máscara, uma desculpa.
Neste sábado as coisas estavam totalmente iguais e brutalmente diferentes. Família nem sempre se conhece tão bem assim, vi coisas que os outros não viram, amigos levam patadas à toa, me desculpem.
Sou ruim e possessiva? Talvez, o problema que quem assim o diz, nunca me viu ruim consigo e o outro não me conhece possessiva e arbitrária. Fácil julgar meu modo extremo sem olhar a própria insegurança dos atos. Não sou dobrável ou manipulável, apenas me deixo levar porque é mais fácil ou porque vale a pena. Isso pra mim não é um jogo, um porque não encontrei um jogador a altura e dois porque não brinco com os sentimentos de quem eu gosto. Exigir respeito só pode quando a gente se dá ao respeito, então amiguinhos olhem pra si, porque por mais que eu beba e dance, não baixo o nível, não tento provar nada a ninguém. O que eu faço ou sinto está explícito e escancarado, é só abrir os olhos e ver se vale a pena para você.
"O ciúme nasce quase que sempre na mesma madre que nascem o amor:mas nem sempre eles morrem juntos."
"Cada tentativa de ser feliz é quase como tentar completar as reticências infinitas com um novo ponto final. Você não quer desistir mas não consegue encontrar um caminho que te leve até lá. Mas aí você percebe que a felicidade é o próprio caminho. Então recomeça outra vez. Então fraqueja. Então coloca outro ponto final. Resumindo, nossas tentativas de felicidade são como as reticências; queremos sempre terminar o livro mas não sabemos qual ponto final vai dar início à nossa jornada."
E hoje, quase sem muito o que dizer, deito em minha cama e aquele belo sorriso bobo estampado na minha cara toma conta de mim, isso porque passei as ultimas horas do meu dia perto de você. Isso me faz feliz, me faz sorrir, me faz esquecer que problemas existem! E eu só quero aproveitar esse meu estado de felicidade, até que eu caia na realidade novamente.
Se tirarmos o teor subversivo da mensagem de Jesus, o que sobra? Quase nada. E o pior é que este ‘quase nada’ acaba servindo como munição para aqueles que se colocam como guardiões do status quo.
Quando eu me ponho a em ti pensar
Viajo sem sair do lugar
Vôo até quase o amanhecer
É tão difícil te esquecer!
Felicidade que se foi
És como um espelho
Que reflete a própria imagem
Não vives por mais ninguém
Se eu não morrer em pensamento
Vou viver neste tão longo esquecimento
Como uma nuvem que passou e não parou
e o que jorrava se secou
Não descobri o que mudou o seu olhar
e nem senti o vento frio
Que esfriou essa paixão
Só vejo um dia lá na frente aproximar-se
Para eu imaginar, poder sentir
Todo esse Sol que vai brilhar
E nesse dia imaginário a consciência vai voar
Se nesse dia tão feliz você voltar
Caminho:
Quase fui pelo caminho do mundo amargo da Solidão.
Quando eu menos esperava a vida me dava uma nova opção.
Agradeço o acaso!
Mantendo os pés firme ao chão.
Mas nada nesta vida é invão.
Se opta-se pela solidão .Teria
aprendido uma lição.
Solidão não vou vivênciar jamais.
No caminho que segui encontrei amor e paz.
Fantastica opção!
Pela primeira vez em minha vida!
E é agora é tão Bom.
Solidão não vou vivênciar jamais.
No caminho que segui encontrei amor e paz.
Não durmo, não consigo. Não sei,
Tenho dúvidas a quase todo momento.
Coisa que se fez escuridão de repente,
E que toma conta de mim por dentro.
Vazio eterno, duradouro. Chato.
Que já virou coisa dessas casas.
Antes dele eu costumava ''ter alguém'',
Mas seu sentimento morreu. Bateu asas.
De mágua meu coração é cheio,
Percebi de que nada vale o sentimento.
Sei sofrer por um sopro alheio,
Minha vida é na linha tênue do lamento.
Bonito, sincero. Hoje, inválido,
Percebo que mesmo parado, cresce a distância.
E isso aumenta e me mata aos poucos,
Mesmo sabendo que é uma total discrepância.
Dúvida, não quero, mas a tenho,
Você mudou de mim; e isso eu reparei.
Não mais diz frases bonitas, acho que já esqueceu,
Mas, não chorar de novo só, tentarei!
Te amo, te amarei. É, em vão,
Quis, resisti. Perdi.
Parar acho que é o mais certo,
Ou então, direi que novamente sofri.
Onde o pra sempre acaba?
Por vezes e quase sempre em nossas vidas teimamos em acreditar. Acreditar em algo que possa durar de tal forma e com tamanha intensidade que nos torne eternos. A realidade é essa: Quando acreditamos no “pra sempre” buscamos em primeiro lugar, a nossa própria eternidade. Eternidade esta que não nos é conferida. Eternidade esta que buscamos desesperadamente em tudo, principalmente no amor, quando em momentos eternos acreditamos eternizar nossas próprias vidas, e quando isso ocorre nos decepcionamos, pois necessários de eternidade são os momentos que merecem uma simples e singela repetição, aqueles momentos que nos deixam com “gostinho de quero mais”. Estes sim, quando aceitamos, são eternizados e honrosamente recebem o título de: “Momentos do Pra Sempre”.
Um Momento do pra sempre pode ser vivenciado ou observado, e em ambos os casos nos levam a atitudes sensatas. Só é momento do pra sempre quando se aprende algo de real valor! O momento do pra sempre que me leva a escrever, sem dúvidas é a frase que ouvi de voz mansa e um olhar semi fechado: “para todo o sempre, meu amor”. É isso que me leva hoje escrever:
Precisamos nos desprender da eternidade de super-herói, e eternizar o crer em que eternos mesmo, são os momentos que não são vividos em vão. Momentos estes que mesmo eternos, jamais voltarão. E que precisam ser, “pra sempre”, compartilhados e aproveitados. Mas ainda nos fica esta interrogação:
Onde o pra sempre acaba?
Talvez um dia, em momentos eternos você descubra... Descubra o que de repente percebi!
Que o fim do pra sempre...
...É simplesmente...
...O princípio do JAMAIS!
O "quase" é uma palavra muito utilizada por aquele que não teve coragem, e vive em função do que poderia ter sido!