Quase
Simples como um fim de tarde
Foi esperando quase nada que um quase tudo apareceu. Simples como um fim de tarde. No começo era medo, incerteza, insegurança surgindo como relâmpago no céu. Depois, uma sensação de pertencimento, de paz, de alegria por encontrar um sentimento desconhecido, mas que fazia bem. Não teve espumante, holofote, tapete vermelho. Foi simples como um fim de tarde. Algum frio na barriga, interrogações deslizando pelas mãos suadas, uma urgência em saber se aquilo era ou não pra ser. É que um dia alguém nos ensina que quando é pra ser a gente sente. Eu sempre quis que fosse pra ser, mas nunca foi. Com isso, me distanciei de mim e das minhas crenças. Mas então, o que não tinha nada, nada pra ser, foi. E eu fiquei ali, perplexa, parada, estupefata, com medo de dar certo. Porque a gente tem um medo que nos mastiga lentamente. Um medo azedo, que deixa a boca adormecida, que cutuca insistentemente. Medo da felicidade. Medo de que um sonho aconteça. Medo de enfrentar nossos sentimentos que ainda não acordaram. Então, abri os olhos. Não era sonho. Eu vivi aquilo. Eu sobrevivi ao medo. Eu encontrei o que chamam de amor.
(Posso dividir uma coisa com você? Apesar de meio bobo, às vezes chato e outras tantas maluco, ele é simples como um fim de tarde.)
Adormecida
Uma noite eu me lembro... Ela dormia
Numa rede encostada molemente...
Quase aberto o roupão... solto o cabelo
E o pé descalço do tapete rente.
'Stava aberta a janela. Um cheiro agreste
Exalavam as silvas da campina...
E ao longe, num pedaço do horizonte
Via-se a noite plácida e divina.
De um jasmineiro os galhos encurvados,
Indiscretos entravam pela sala,
E de leve oscilando ao tom das auras
Iam na face trêmulos — beijá-la.
Era um quadro celeste!... A cada afago
Mesmo em sonhos a moça estremecia...
Quando ela serenava... a flor beijava-a...
Quando ela ia beijar-lhe... a flor fugia...
Dir-se-ia que naquele doce instante
Brincavam duas cândidas crianças...
A brisa, que agitava as folhas verdes,
Fazia-lhe ondear as negras tranças!
E o ramo ora chegava, ora afastava-se...
Mas quando a via despeitada a meio,
P'ra não zangá-la... sacudia alegre
Uma chuva de pétalas no seio...
Eu, fitando esta cena, repetia
Naquela noite lânguida e sentida:
"Ó flor! — tu és a virgem das campinas!
"Virgem! tu és a flor da minha vida!..."
Tantas formas revestes, e nenhuma
Me satisfaz!
Vens às vezes no amor, e quase te acredito.
Mas todo o amor é um grito
Desesperado
Que apenas ouve o eco...
Quase todos os homens podem enfrentar a adversidade, mas se queres pôr o caráter de um homem à prova, dê a ele poder.
Deus, me desculpe por estar quase sempre reclamando da minha vida, e de meus pais. Me desculpe por muitas vezes ter perdido a minha fé. Me desculpe por só pedir e esquecer de agradecer. Mas obrigada por me proteger, por acreditar em mim e por estar sempre ao meu lado, e que sempre esteja.
A gente percebe que aquilo é amor quando uma coisinha irrita, desgasta, aflige, incomoda e quase insulta, mas se desaparece ou brinca de esconde-esconda bate uma saudade imensa. Amar é sentir falta do defeito, do avesso, da parte suja, crua, impura.
Ah, como eu queria que as pessoas pudessem, ainda que por um dia, fazer tudo de coração. Sem cobrar, sem esperar, sem querer que alguém veja e aplauda. Ah, como eu queria não ter esse lado humano que faz porque quer, mas que espera alguma retribuição porque pensa se-eu-posso-fazer-o-outro-também-pode.
Acredito em interesse à primeira vista. Amor, não. Ele vem com o passar dos dias, com a convivência, com os segredos ao pé do ouvido, com as revelações diárias, com a aceitação do outro exatamente como ele é: imperfeito.
Sabe, a gente tem que se dar conta do que merece. No fundo a única pessoa que te conhece é você mesmo. Por isso, sempre vale aquele bate-papo sincero e amigo, onde você olha nos olhos da sua alma e coloca tudo em pratos, xícaras e panelas limpas. É um processo um pouco amargo, afinal, ninguém tem só um lado belo e perfumado. Mas é necessário para o aprendizado, a evolução, o crescimento.
Cresci ouvindo dizer que o tempo é amigo e que ele cura todas as dores. Mas eu cresci e continuo com minhas cicatrizes. Não sei se foi ele que ajudou ou eu que resolvi dar um basta no sofrenilda style. Vou te contar um segredo: sofrer cansa, desgasta, causa olheiras e dor de barriga. Não estou brincando, pelo menos comigo é assim. Me sinto cansada, pesada, carregada, sem energias ou ânimo, olheiras arroxeadas brotam enlouquecidas no meu rosto branco e a barriga dói. Por isso, decidi não fazer essa maldade comigo. Se eu sofro é por um dia, por algumas horas. Me recuso a ficar nessa lenga lenga por dias ou meses. Não mereço.
Fico me poupando na tentativa de ser fortaleza, esqueço que um pouco de fraqueza mostra como somos humanos e o quanto ainda precisamos aprender e evoluir.
Tarde demais, a gente não pode viajar no tempo e inverter certos papéis. Alguns instantes são únicos, meio mágicos e você escolhe: diz ou guarda. Se disser, boa sorte, é isso aí, seja franco. Se guardar aviso que nem sempre dá pra querer continuar da onde parou. Não por falta disso ou daquilo, mas porque simplesmente o momento passou. Não é mais aquele dia, aquela hora, o céu não estava com aquela cor, a palmeira não estava balançando daquele jeito e o seu coração não estava saltando feito saci bêbado. Mas você pensa que pode, é adepto do "antes tarde do que nunca". Sinceridade faz um bem danado pra consciência e pra pele, mas ela tem um prazo de validade. Depois que vence não resolve nem com reza da boa. Você pode ser sincero e gritar bem alto que abre o coração; beleza, bom pra você. Você não foi sincero com o outro, mas com aquela parte de você que resistia. Quis lavar a alma e renovar os sentidos, mas é inútil. Talvez seja útil pra essa sua parte resistente, pra que ela saiba que não tem jeito, hora, condição: quando pinta alguém que te faz sorrir mesmo dormindo a gente tem mais é que ir adiante. Do jeito que for. Se você engatar a ré e quiser sair pela outra rua, acredite, um dia vai querer voltar. Só que o caminho vai ser longo demais.
Muitas vezes a gente não entende por qual motivo determinada coisa acontece. Nos sentimos perseguidos, infelizes, azarados ou frágeis. Mas tudo, tudo mesmo, tem uma explicação. Pode ser que hoje nossos olhos não enxerguem, mas mais pra frente tudo fica nítido. É só esperar e acreditar que tudo se desenrola e fica bem.
Vejo muitos se queixando da vida com os pés plantados no chão. Esquecem que para que as coisas mudem precisamos correr, pular, colocar um pé na frente do outro. Nada chega pronto, tudo precisa ser batalhado e trabalhado, dia após dia. O negócio é agir mais e reclamar menos. Só assim a vida acontece de fato.
Sei que uma hora cansa, já que parece que tudo empaca e nada se desenrola nem com reza forte. Parece até um teste de paciência. Mas a vida é assim mesmo, ela tem fases. Algumas são coloridas, boas, alegrias. Outras são turbulentas, acinzentadas, estranhas. Tem ainda as difíceis, doloridas e negras. Só que tudo, mesmo que você não queira ou torça o nariz, passa. Então não tem muito jeito: é respirar fundo até sentir o ar te abraçar, chorar para mandar embora o medo, gritar para espantar a dor, arregaçar as mangas e trabalhar lado a lado com a fé.
Você é toda a beleza que existe em mim, onde quero chegar, para onde quero voltar. É o meu ponto de partida, o topo da montanha, meu lugar ao sol. É todos os clichês do mundo junto com palavras inventadas por quem já partiu ou chegou. É uma parte de mim e ao mesmo tempo tudo que me preenche, liberta, completa e renova a cada dia. É o frescor da vida, o sabor que fica na boca, a saudade do que ainda não surgiu. É a verdade que vive, a vontade que cresce, a certeza que amadurece. Por isso e por tudo quero estar sempre perto de você até que o dia vire noite e a vida se transforme em continuação.
Tem gente que pensa “não faço nada de ruim, não entendo por que sofro tanto”. Eu sei. É que não adianta a gente não fazer nenhuma maldade. Se temos a oportunidade de fazer o bem e simplesmente cruzamos os braços, automaticamente estamos empacados. É como ter a faca e o queijo na mão e ficar vendo a vida passar. Temos que cortar o queijo. De diversas formas. Temos que colocar o queijo em diversas receitas. Temos que aproveitar tudo que o queijo oferece. Entende? Então, não adianta ficar se queixando e se lamuriando: ah, a minha vida é um marasmo. Ah, eu não tenho sorte. Se você pode mudar alguma coisa, mude. Mesmo que essa coisa seja pequena e pareça, no começo, insignificante. Mesmo porque tudo tem significado. Hoje a gente pode não conseguir enxergar, mas lá na frente os motivos vão dar as caras. Eles sempre dão. E nos surpreendem (ainda bem).
Nem sempre podemos fazer tudo na hora em que queremos, volta e meia algo se atravessa no meio do caminho e precisamos realizar certos desvios para conseguirmos chegar ao nosso destino. Isso não nos torna mais fracos ou perdedores, apenas mostra que somos pessoas que falham, mas que sempre podemos fazer retornos e recomeçar do ponto de partida. É claro que seria bem melhor se conseguíssemos atingir nossos objetivos em tempo recorde, de uma forma serena e sem grandes percalços. Mas sem suor não existe vitória.
Dizer a verdade não quer dizer ofender, humilhar e maltratar. Dizer a verdade é ser você mesmo, não mentir, não agir de má fé. Hoje em dia todo mundo só quer tirar o seu da reta. Procurar um culpado. Tirar o corpo fora. Dizer não-fui-eu. É fácil apontar o dedo. Difícil é assumir a culpa e pagar por isso.
Decidi mudar. Não dá mais para continuar sofrendo quieta, de agora em diante vou pagar na mesma moeda. E se tiver que ficar devendo, tudo bem. Não é assim que as pessoas vivem? Pelo que sei, todas elas dormem bem tranquilinhas à noite, quando repousam seus cabelos cheirosos nos travesseiros com cheirinho de amaciante e têm bons sonhos. Chega de me estressar, de ficar angustiada, de tentar resolver, de amenizar, apaziguar, dar um jeito. Se não tem jeito, dane-se. Nem sempre o remédio aparece, às vezes a vida é que cura as nossas pequenas doenças.
É claro que não me arrependo. Você vai ficar dentro do meu coração como uma lembrança de um tempo bom, afinal, era isso que você queria. Então, foi feita a sua vontade. Nesse meio tempo, muitas pessoas passaram pela minha vida. Algumas não tocaram tanto o meu coração, mas o fato é que às vezes é preciso viver de realidade. E foi ela que me salvou.
O ser humano adora procurar um motivo para sofrer. Adora arrumar uma infelicidade para contar para o outro. É assim comigo, é assim com você. Acho que quando a gente amadurece emocionalmente se dá conta do seguinte: fazemos o possível, o que está ao nosso alcance. Se não deu certo, paciência. Isso não vai te fazer melhor ou pior que ninguém. Você não vai ser rotulada de fracassada. Você não vai ficar solteira até o fim da vida. Você vai, sim, amar de novo. Porque o coração nunca para.
Eu, como boa romântica, sempre acreditei que o coração explica tudo aquilo que a gente não sabe direito. E essa é a mais pura verdade: o coração, sábio, resolve a nossa vida num passe de mágica. Basta a gente acreditar no que ele diz e, principalmente, se permitir.
Eu acredito tanto na força do pensamento. Acho que quando a gente pensa e sente o bem ele acaba voltando. Em dobro, triplo, infinito. Não dá pra ter pressa, mas dá para guardar aquela certeza no fundo do peito: as coisas boas acontecem, sim, para quem distribui o bem por aí.
Sou franca e falo o que penso, deve ser por isso que vivo com os joelhos roxos. A gente cai muito quando tem correndo nas veias a sinceridade. Nem sempre sei a hora de falar as coisas, em contrapartida nem sempre eu falo tudo. Será que você entende? Tenho medo de ferir com as palavras. Na verdade, morro de medo disso. Então, eu fico escondendo de você que às vezes faz um frio danado aqui dentro.
Para mim, o amor é mais ou menos como o sol. Nasce de manhã cedinho, entra pelas frestinhas da janela iluminando o quarto e o coração, deixa a vida e os dias mais bonitos. Aquece as tardes e o peito. O amor nos livra do escuro, melhora o humor e faz a gente lançar olhares abobalhados para o horizonte e para o céu. Faz a gente se despir e secar as roupas no varal. Se engana quem pensa que ele é constante. O amor às vezes queima e muda de cor. Ele pode até enfraquecer em alguns momentos do dia, mas normalmente ele é forte. O amor está sempre se pondo. Mas, sabe, eu boto fé nisso: o amor de verdade é igualzinho ao sol. Ele sempre renasce, mesmo que alguns dias tenham nuvens ou chuva forte. E brilha até o infinito.
Para mim, o amor é mais ou menos como o sol. Nasce de manhã cedinho, entra pelas frestinhas da janela iluminando o quarto e o coração, deixa a vida e os dias mais bonitos. Aquece as tardes e o peito. O amor nos livra do escuro, melhora o humor e faz a gente lançar olhares abobalhados para o horizonte e para o céu. Faz a gente se despir e seca as roupas no varal. Se engana quem pensa que ele é constante. O amor às vezes queima e muda de cor. Ele pode até enfraquecer em alguns momentos do dia, mas normalmente ele é forte. O amor está sempre se pondo. Mas, sabe, eu boto fé nisso: o amor de verdade é igualzinho ao sol. Ele sempre renasce, mesmo que alguns dias tenham nuvens ou chuva forte. E brilha até o infinito.
Se uma coisa é importante para mim, não desvalorize ou zombe. Seja você mesmo sempre, não mude, apenas busque a sensibilidade no fundo. Falta de tempo não é desculpa para não olhar no fundo da alma. Se você me pede uma coisa e eu faço, pois sei que é importante, se coloque no meu lugar: muitas coisas pra mim são importantes. Entenda que o silêncio machuca. E que qualquer relação é baseada em apoio. E que apoiar não é só estar ao lado. A gente tem que enxergar o outro. Eu, por exemplo, quando atravesso alguma nova fase, preciso de carinho, colo, atenção. Quem me conhece sabe. Procuro ficar atenta, pra poder perceber o que o outro precisa ou quer.
Já desisti do que foge do meu alcance. Procuro dar o máximo de mim em cada situação, mas se o negócio emperrou, se a chave não gira, se a mula não anda, se vaca está indo para o brejo simplesmente deixe ela ir. Deixe. Largue de mão, pois às vezes a vida precisa mesmo virar do avesso. Não tente impedir que o mundo desabe. Deixe ele desabar, deixe os caquinhos se espatifarem no meio da sala de estar, deixe o gelo derreter, o bolo desandar, a canoa virar. E aprenda que muitas vezes o importante é se deixar desconstruir para depois fazer as coisas de outro jeito, mais fortes, melhores.
Hoje eu pensei em você quase o dia inteiro, suas lembranças me tocavam, era como se eu sentisse sua presença.
Você é o primeiro pensamento do meu dia, se eu não te vejo quase morro de agonia. Sou dependente desse amor, seu beijo vicia, eu quero todo dia! A noite cai, o meu sonho é você, dizer te amo já tá virando clichê. Mas eu tô repetindo para você saber, que eu adoro amar você.
Me destes tanto de ti nas pequenas coisas que me sinto quase no direito de esperar tua compreensão nas grande.
As pessoas quase não percebem que falta metade do meu corpo e que não posso ser muito simpática porque toda a minha energia está concentrada para eu não tombar.
Existe essa coisa simples, antiga e quase esquecida pela possibilidade infinita de se distrair com as mentiras modernas do mundo. Existe o amor, mas onde ele foi parar depois de tudo isso? Eu não tenho um portão para te esperar, como minha avó um dia esperou pelo meu avô e eles ficaram juntos por 70 anos. Talvez eu também seja engolida por esse mundo que cria tantas facilidades para a gente não sofrer. Tenho medo de que tudo seja uma mentira e de verdade sinto que é, mas ainda acordo feliz todos os dias esperando que ao menos você seja verdade.
Conta a história de uma jovem que tinha um relacionamento difícil com o pai. Quase nunca conversavam, mas surgiu a oportunidade de viajarem juntos de carro e ela imaginou que seria um bom momento para se aproximarem. Durante o trajeto, o pai, que estava na direção, comentou sobre a sujeira e degradação de um córrego que acompanhava a estrada. A garota olhou para o córrego a seu lado e viu águas límpidas, um cenário de paraiso. E teve a certeza de que ela e o pai realmente não tinham a mesma visão da vida. Seguiram a viagem sem trocar mais palavras." Muitos anos depois, esta mulher fez a mesma viagem, pela mesma estrada, desta vez com uma amiga. Estando agora ao volante, ela surpreendeu-se: do lado esquerdo, o córrego era realmente feio e poluído, como seu pai havia descrito, ao contrário do belo córrego que ficava do lado direito da pista. E uma tristeza profunda se abateu sobre ela por não ter levado em consideração o então comentário de seu pai, que a esta altura já havia falecido.Parece uma parábola, mas acontece todo dia: a gente só tem olhos para o que mostra a nossa janela, nunca a janela do outro. O que a gente vê é o que vale, não importa que alguém bem perto esteja vendo algo diferente.A mesma estrada, para uns, é infinita, e para outros, curta. Para uns, o pedágio sai caro; para outros, não pesa no bolso. Boa parte dos brasileiros acredita que o país está melhorando, enquanto que a outra perdeu totalmente a esperança. Alguns celebram a tecnologia como um fator evolutivo da sociedade, outros lamentam que as relações humanas estejam tão frias. Uns enxergam nossa cultura estagnada, outros aplaudem a crescente diversidade. Cada um gruda o nariz na sua janela, na sua própria paisagem.Eu costumo dar uma espiada no ângulo de visão do vizinho. Me deixa menos enclausurada nos meus próprios pontos de vista, mas, em contrapartida, me tira a certeza de tudo. Dependendo de onde se esteja posicionado, a razão pode estar do nosso lado, mas a perderemos assim que trocarmos de lugar. Só possuindo uma visão de 360 graus para nos declararmos sábios. E a sabedoria recomenda que falemos menos, que batamos menos o martelo e que sejamos menos enfáticos, pois todos estão certos e todos estão errados em algum aspecto da análise. É o triunfo da dúvida.
Aliás, verdadeiramente, escrever não é quase sempre pintar com palavras?