Quarenta anos
Acabei de quebrar uma, das duas taças de cristal que eu tinha há quarenta anos. Não preciso mais dela.
Não desista dos seus sonhos.....
Quarenta anos atrás comecei num circo,
e Parque de diversões,
Vivendo de promessas e mentiras,
E nunca consegui nada,
a não ser o que comer,
E onde dormir,
Quarenta anos depois, estou conseguindo,
o que quero, sem promessas e mentiras,
Com a minha perseverança e persistência,
Sem pedir nada pra ninguém,
Por que Deus é maior, e eu acreditei...
Lembro me do castelo de minha vida
Por mais de quarenta anos, se deu essa obra e ainda está em construção, o sonho de um belo castelo, é verdade, tinha um belo prospecto, mas a estrutura de areia pura, frágil e vulnerável, lembro de quando parte desabou, as portas se quebraram de dor, as pedras machucaram minha mente, aquelas torres onde teria o sinal de exuberância, foi na verdade duas hastes, dois postes cravados no meu coração, quantos de vocês constrói a vida sem base sólidas, um trabalho muitas vezes inocente ou mau edificado por falta de conhecimento, és o construtor da vida ignorado.
Oh pai, oh edificador, proponho meu clamor, para que nós possamos restaurar, estruturar o castelo de nossas vidas nas rochas da tua palavra, pedras preciosas que venham brilhar o teu nome, e lá em cima na torre maior, teu nome glorificado através de nossas vidas, pelo nome de Jesus.
Giovane Silva Santos
CANAÃ, A TERRA PROMETIDA
Caminhamos quarenta anos através dos desertos
Até chegarmos a nossa pátria; a Terra prometida.
Onde o Senhor reservou-a, e revelou-a à Moisés;
Ordenando-o a resgatar-nos da escravidão vivida.
Assim cumpriu-se; passando pelo mar vermelho à pés.
Trouxeram na bagagem, dúvidas, medos e saudades;
Houve lamúrias, murmúrios e muitos se arrependeram.
O costume escravagista gerenciava algumas mentes,
Assim como eles; nós tememos mudanças que vieram;
Sair do Egito do pecado é tão difícil; como se sentes?
De Moisés até nosso dias, há uma nova promessa,
Um lar no imaginário dos seus filhos! Uma grande nação,
Uma Nova Canaã, que começa no planeta Terra;
Uma segunda casa, maior que a primeira de adoração,
Nesta segunda; escolhidos farão moradas, lá se encerra.
O Deus de Israel, o Senhor das duas casas nos acolherá,
Disse Ele: todas as casas desde o tempo da servidão
Não são apenas templos, são adoradores fiéis e contritos,
Que separam para mim um altar feito certezas
no coração.
Para herdar minha Canaã, siga meus preceitos escritos.
Se hoje somos muitos, se o mundo nos fez Te ver,
É que os teus feitos desde o paraíso até fins dos tempos
Nos conduziu e nos conduzirá à conhece-lo em verdade,
O Deus, um dia desconhecido, rasgou os véus dos templos,
Trouxe luz, aos olhos cegos de Ti, deu a noite a claridade.
Nos quarenta anos em que peregrinou pelo deserto, o povo de Israel, segundo conta a estória, foi alimentado por um alimento que caía dos céus durante a noite. As pessoas tinham permissão para colher desse alimento, o maná, na medida de suas necessidades. Só para o dia. Alguns, com medo de que o maná não caísse no dia seguinte, colheram em dobro, por via das dúvidas... Mas, quando foram comer o maná poupado, viram que ele estava apodrecido, cheio de bichos. Talvez isso queira dizer que a vida há de ser colhida diariamente. Quem deseja economizar o hoje para o amanhã fica com a vida apodrecida nas mãos.
Sempre tive curiosidade de ver além das montanhas, mais de quarenta anos
da minha vida se passaram e ainda não descobri. Esta montanha é do outro
lado de um lago. Eu não sabia nadar: cresci, vivi muitos anos na curiosidade de conhecer o outro lado da grande montanha... Até que um dia morri. A arrogância, a falta de curiosidade de aprender algo novo, foram alguns dos fatores por não conseguir conhecer o outro lado... Hoje não tenho mais oportunidade de ir até lá... Mas deixo uma lição para aqueles que lerem esta pequena anotação de quem não voltará mais: use toda sua criatividade, toda sua curiosidade e procure descobrir conhecer aquilo que deseja aprender. Contando que seja bom para você e para aqueles que estiverem a sua volta.
BRASIL – TRICAMPEÃO MUNDIAL – COPA 1970
DIA 21 DE JUNHO DE 1970
Quarenta anos vão se passando,
E a consagração mundial marcou,
O Brasil no berço do futebol Mundial.
A emoção que cobriu toda a nação,
E o planeta assistiu pela primeira vez,
O Brasil ser o tricampeão mundial.
Dia 21 de junho de 1970, bradou!
O povo brasileiro chorou de alegria,
Trazendo pra casa a Taça Jules Rimet
Foi ali no México onde os pés de ouro,
Fizeram o maior espetáculo da terra,
Na corrente pra frente que o Brasil deu a mão.
E no destaque brilhoso o Rei Pelé,
Marcou o memorável gol de cabeça,
Triunfando no gramado azteca a multidão.
Com um salto heróico e um forte soco no ar,
Pelé consagrou o Brasil no melhor futebol,
E todo o gigante plácido verde e amarelo.
E o escrete de ouro do Brasil continuou,
Com Gérson, Jairzinho e Carlos Alberto – Capitão.
Enfileirando quatro gols na Itália.
Foi ali no México onde os pés de ouro,
Fizeram o maior espetáculo da terra,
Na corrente pra frente que o Brasil deu a mão.
Placar da final da Copa de 1970
Brasil 4×1 Itália
Gols: Pelé, aos 18, aos 37 minutos do primeiro tempo; Gérson, aos 20, Jairzinho, aos 27, e Carlos Alberto, aos 42 minutos do segundo tempo.
Brasil: Félix, Carlos Alberto, Brito, Piazza e Everaldo; Clodoaldo e Gérson; Jairzinho, Tostão, Pelé e Rivelino. Técnico: Zagallo
Hino: Pra frente Brasil
Composição: Miguel Gustavo
"Noventa milhões em ação
Pra frente Brasil
Do meu coração
Todos juntos vamos
Pra frente Brasil
Salve a Seleção!
De repente é aquela corrente pra frente
Parece que todo o Brasil deu a mão
Todos ligados na mesma emoção
Tudo é um só coração!
Todos juntos vamos
Pra frente Brasil, Brasil
Salve a Seleção!
Meus antepassados vagaram perdidos no deserto
por quarenta anos porque, mesmo nos tempos
bíblicos, os homens não paravam para
pedir informações.
Sabe eu tenho quarenta anos, e dificilmente reclamo das pessoas.. eu acredito que ate aquele psicopata que todos acham um monstro la dentro dele deve existir alguma virtude.. sabe nessa minha caminhada eu não tenho nem um inimigo.. eu vejo pessoas como você se lamentando das pessoas.. sabe eu aprendi que recebemos das pessoas aquilo que damos pra elas...
levei quarenta anos para apreender que é urgente despertar deste longo sono que cada um de nós atravessa atualmente. Hoje sei que tudo que devo, só devo a minha persistência pela procura das respostas envolta de tantas duvidas.
Sou tão complexo e ilimitado que já faz quarenta anos que tento descobrir quem sou, mas tem hora que nem eu sei realmente quem sou.. Talvez somos apenas estrelas num imenso universo!
"Aos meus quarenta anos de idade, percebi que aprendi muitas coisas nessa vida. Mas, um dos melhores ensinamentos, é ficar em silêncio, mesmo não tendo a certeza que seria a melhor coisa a fazer."
Depois dos quarenta anos de vida aprendi que não adianta procurar saber as respostas, visto que seguir uma causa consiste em primeiro compreender que no mundo nunca teremos uma explicação real....
Saí para buscar resposta quando ainda era criança. Voltei quarenta anos depois ainda sem algo novo que fizesse sentido.
Se for acima dos quarenta anos, tuas certezas de mulher é a alta defesa de uma loba protegendo a tua cria;
Não muda com a troca do dia pela noite e não se aquieta enquanto não achar segurança para amar;
Tua maneira se faz suave ao coração do acolhedor, mas também se faz tensa aos olhos do julgador, no qual não quer o teu amor somente o revés te trazendo a dor;
Inesquecível mamãe.
Nem sei como começar. Não tenho prática.
Nestes quarenta anos nunca te escrevi. A senhora sabe como é: correria, muito trabalho, compromissos diversos e afinal, ninguém é de ferro né mãe.
Mas hoje, parei de encontrar desculpas e resolvi te escrever. Talvez eu tenha algumas novidades pra te contar.
Saiba a senhora que já não sou mais aquele menino que tinha vergonha de te beijar, de te abraçar, que não sabia o quanto é maravilhoso dizer e ouvir um “eu te amo”. Cresci mãe, passei e passo meus momentos de dificuldades. Não só eu, os irmãos também.
Pena que não te abracei mais, que não te beijei mais, que não demonstrei mais o meu amor por você. Eu não sabia que você partiria tão rápido. Talvez se soubesse teria feito diferente ou morreria antes para não sofrer esta perda.
Mas estou sobrevivendo, lutando, buscando sempre acertar. Você sabe o quanto é difícil tocar em frente. Eu tento facilitar, pode acreditar, mas ás vezes desabo. Não vou negar que tenho minhas fraquezas e culpas, mas também vivo momentos ótimos, inesquecíveis e lindos.
Puxa!
Estou escrevendo e me dou conta que até meus cabelos estão parcialmente brancos.
Lembro como se fosse hoje o dia que você teve que ir. Nossa. Tanto tempo, mas a memória não se esquece de nada. Todos me deram uma especial atenção, tentaram me distrair. Eu era tão menino, tão inocente, mas sabia o que significava aquele momento.
Eu sabia que meu melhor pedaço de doce ficava ali. Por muitos anos não consegui falar em você sem chorar. Agora também estou em lágrimas. De saudades, de vontade de te ver, de saber que se você estivesse comigo poderia ser mais fácil. De saber que no caminho, por vezes, encontramos mais espinhos do que flores.
Naquele inicio de ano de setenta e dois, nos afastamos para nunca mais eu ver teu rosto. Não sei se, em algum momento, viste o meu.
Estou diferente agora. Perdi aquele sorriso, perdi parte do brilho dos olhos desde aquele dia e agora ainda mais.
Acho que pra aliviar um pouco comecei a escrever. Assim, despretensiosamente. Nos anos 80 fiz algumas crônicas para jornais. Depois fui escrevendo algumas poesias. Em 87 participei da primeira antologia. Hoje são várias participações.
Participo de um site literário, tenho recebido até elogios. Acredita mãe? Verdade. Pena que você não pode ver.
Este ano tenho um projeto mais ousado, conto com teu apoio materno para que dê tudo certo.
Confio no teu amor. Confio na tua intercessão.
A parte triste é que não poderei te enviar, sequer, esta cata.
Você promete me ajudar mesmo assim?
Saiba que eu escrevo com o coração, com a sensibilidade e a saudade de um filho que não te esquecerá jamais. Quem sabe você, com teus poderes de mãe consiga ler. Tomara. Tomara mesmo.
Se não for possível me deixa, ao menos, sonhar que lerá.
Por hoje era isso mãezinha. Beijos.
Ainda amo você muito mais do que a mim mesmo.
Feliz ano novo pra você.
Feliz ano novo para todos.
*Mamãe faleceu em 03/01/1972. Completaria 52 anos em 01/03/1972