Quanto mais sei mais sei que nada sei
Quando Sócrates disse humildemente:
"Sei que nada sei", tentava mostrar-se
aberto à ideia de que ninguém é dono
da verdade, e que há diferentes
pontos de vista para os mesmos acontecimentos.
Essa consciência faz muita falta nos momentos atuais
onde cada um orgulhosamente se acha o detentor
de uma única verdade absoluta e porta-se
como um semi-deus...talvez se pensássemos isso,
de quando em vez, estaríamos mais aptos a perceber
o quão pouco sabemos.
Cika Parolin
Eu só sei que nada sei , essa é única certeza ,de nada saber, que tudo é nada e nada é tudo que sei ,que ninguém sabe o quanto não se sabe.Realmente não sei ...se sei ou não.
Digamos que sei,
Mas nada sei, tento descobrir e
Sempre demonstro que sei.
Saber quem sou, não sei,
Mas sei que o Amor me faz esquecer quem sou...
Eu sei que nada sei. Incapaz de saber o certo
Do certo ou certeza do outro.
Nunca saberei ao certo, do que se pensa saber!
Sentir ou proceder.
Tênue é a linha, entre o eu sei. Eu sinto! Eu te imagino.
Quando o filósofo grego afirmava "Só sei que nada sei" como reconhecimento da sua ignorância, já sabia alguma coisa!
O grande filósofo Sócrates dizia: "Só sei que nada sei" e para ele, isso lhe abria possibilidades de conhecer mais. Não somos sábios porque podemos provar que sabemos muito, somos sábios quando reconhecemos que o que sabemos não é nada diante do universo que podemos ainda aprender!
Só sei que nada sei, quanto mais tento aprofundar conhecimento em qualquer que seja o domínio, mais se me reflecte a minha ignorância e maior a noção da minha insignificância, mesmo assim considero que a busca por conhecimento é algo que não devo menosprezar, nunca se sabe em que altura da minha vida ele me possa vir a ser útil.
A alguns anos atrás, eu sabia tudo. Hoje sei que nada sei. Os ensinamentos são a descoberta progressiva da nossa ignorância. Quanto mais aprendemos mais descobrimos que nada sabemos.
Meus olhos só te dizem o quanto sei de mim. Sei pouco, sei quase nada, sei o suficiente pra não me perder. Mesmo na penumbra, onde se esconde o mais vil de todos os seres que me habitam, um raio reluzente transcende a barreira do ego, provando que mesmo distante de você meu coração ainda clama seu nome. Clama, grita, murmura aos quatro cantos de um planeta esférico que não há nada que possa sucumbir ao desdém de um amor.
Meus olhos só me dizem o quanto posso ser. Serei muito, serei quase tudo, serei o suficiente pra não me encontrar em você. Mesmo em meio ao fulgor, onde reside o mais puro dos anjos, um sonho atormentado escurece um verseto que leva o amor em fé e crença. Algo que cogita no intimo de um coração murado, um sopro de vida que cedo ou tarde desvanece o próprio ser. É fato que longe assim, o amor ainda é tido como melhor escolha, mas é sempre um castigo de Hamlet ser posto na escolher entre o certo e o melhor. Motivos não me faltam em dormir, dormir… sonhar talvez.
Meus olhos só me escondem você como és. Meus olhos só visam meu coração duro.
Coração de um moribundo, que suando esfria a lascívia de amar.
E esfria, esfria… congela.
Hoje em dia o que dizer do amor? Como identifica-lo? Só sei que nada sei do amor...Mas o amor sabe tudo de mim.
"Só sei que nada sei" (Sócrates); porque tudo o que eu sei, vai muito mais além do que eu acho que conheço. Somos eternos aprendizes da vida. Uma filosofia complexa que nem os mais sábios souberam responder.
D.Z.