Quantas vezes você
Por vezes nos anulamos, usando aspas para aceitar falas alheias
Quantas vezes tivemos que pausar por vírgulas incertas
Quase sempre fomos surpreendidos com tantas exclamações indesejadas
Já passamos por reticências sem saber se valeria a pena continuar
E concordamos mesmo cheio de interrogações em nossa mente
Tudo isso pela covardia de colocar um ponto final
Em histórias que precisam de um travessão para ter a nossa própria versão.
Ciclos
Perdi as contas de quantas vezes morri
Algumas vezes fui apunhalada sem misericórdia
Assassinada pelas mãos de quem jurou estar ao meu lado
Outras vezes fui levada ao suicídio
Pelo desejo em findar a dor
A dor das feridas abertas em minha Alma.
Perdi as contas de quantas vezes morri
Mas todas as vezes que a morte me beijou a vida me abraçou
Me fazendo perder as contas de quantas vezes renasci.
Existem vários homens querendo culpar alguém, principalmente nós enquanto filhos, pois, quantas vezes quisemos culpar os nossos pais por tudo aquilo que aconteceu em nossas vidas.
Quantas ida e quantas vindas;
Quantas subidas e quantas descidas;
Quantos desencontros e desamor.
É a vida, a alma sem sintonia.
VERDADES
Quantas vezes falamos sim quando queremos dizer não, persistimos quando queremos partir. Em detrimento de uma paz que não surge
Um afago que tarda, um reconhecimento que não existe.
Cedemos na intenção de ganhar algo que na maioria das vezes ou não vem ou não existe.
A vontade torna-se uma troca onde a necessidade mais urgente é simplesmente ser amado.
Pouco é dito, mais o sim precisa ser sim, não é não e jamais pode ser suprimido, viver o contentamento do que se é não tem preço.
Conceição Pearce
Minhas conquistas são invejadas por muitos
mais muitos não sabem o quanto batalhei e
quantas pessoas perdi
Quanto eu chorei pelo simples fato de tentar
e muitas vezes errar
mais nunca me deixei desistir
porque para conseguir nossas conquistas
temos que insistir
A vida não é para sempre
temos que viver os momentos
sem arrependimentos
Deusa de Mirodin
Em quantas masmorras eu já lutei
O quanto que já sofri
Eu nunca desistirei da Deusa de mirodin.
Em quantas masmorras eu já chorei
O quanto já sofri
Eu nunca desistirei da Deusa de mirodin.
Seu sorriso eu despertei
A deusa de mirodin
O quanto eu me enganei
Seu sorriso é tão perto do fim.
Eu não acreditei
O minha Deusa de mirodin
A minha espada eu embainhei
Seu sorriso macabro foi o último que eu vi.
Michel Elias Dias Leite 09/06/2020
A beleza da leitura: quantas vezes você lê o mesmo livro, novos caminhos são percorridos e novos aprendizados absorvidos...
Insta: @elidajeronimo
isolada dos dias, sobre um céu de esquecimento, quantas vezes sonharei ainda, saudar a Primavera que se distanciou demais?- as palavras são pássaros a planar em meu coração, e descem ao meu rosto rios de água cantante, entretendo meu sorriso...
Eu espero por uma mensagem que parece nunca chegar
Perdi as contas de quantas vezes já abri sua conversa com a esperança de te ver digitando
Você sabe que pode me escrever
Você sabe que deve me escrever
Por que você insiste em demorar?
Por que você parece não se importar?
Quanto tempo mais eu vou ter que esperar sua mensagem dizendo que sente muito e que ainda se importa?
Quantas vezes já passou por sua cabeça em me ligar? Escutar minha voz, minha respiração...
Eu te chamo, eu fecho os olhos e te chamo, eu sei que pode me ouvir, ou melhor, me sentir, siga minha voz, siga sua intuição e venha até mim, esse é o pedido de um homem desesperado que anseia pela sua chegada...
Sempre haverá esperança, não importa quantas decepções lhe traga fazendo da vida um loop temporal de decepções e sofrimento.
SOBREVIVENTE
Tempo de travessia, quantas ocorrências impactantes que não se desprende do coração, coisas, pessoas, situações tudo com seu peso de dor sem mensuração.
Abatido na dor singular tenta se levantar e do seu jeito superar, a vida chama a continuar.
Amparados unicamente pela força maior e o auxílio dos que ainda espalham a empatia, o processo de travessia inusitado vai pisando, imprimindo profundas marcas na vida de quem sofreu percas, como também no sensível ao sentimento alheio.
Vai passar tempo sombrio, mas a destruição do tempo arteiro em tempo de corações vazios jamais passará.
CONCEIÇÃO PEARCE
“Não importa o que irão falar por todas às vezes que você cair; recomece quantas vezes for necessário, Deus o levantará."
Perdeu as contas de quantas vezes desistiu da vida, mas a vida nunca se cansou de não desistir dela!
Já percebi a um tempo que, não adianta quantas garrafas beba, quantos palavrões e socos na parede dê, não importam quantos sonos você perca e quantas insônias sofra. Não importa quantas lágrimas você derrame por enfermidade do coração, da alma, do corpo. Não importa quantas vezes você se odeie, se isole, se encha de ocupações e se culpe, nada, absolutamente nada parece diminuir o fato de nada disso fazer sentido, de se sentir a deriva sempre de si mesmo, sem porquês, para quê ou para quem. Percebo enfim que a muito tempo já sinto o peso da idade, e percebo que só tenho vinte e poucos anos...eu acho. Saudades de mim!
E pensar que quantas “estrelas” incríveis
Tiveram seu brilho interrompido,
Só porque “outro céu” acreditava,
Que não era digno de receber amor em tempos sombrios.
"Às vezes a dor é tão intensa que não se pode medir a quantas vidas perdemos dentro de nosso corpo."
Giovane Silva Santos
Travessuras em versos
Já pulei dentro de um livro
Quantas coisas eu vi por lá, era um tal de vira –vira
Que nunca vi igual!
Vira príncipe, vira sapo.
Vira fada, vira bruxa.
Fadas madrinhas aos montes,
Bruxas pra lá e pra cá.
Com muitas varinhas mágicas,
Príncipes desencantei.
No lago que tinha por lá
Muitos sapos encantei.
Com uma vassoura mágica
Voei a Terra do Nunca
Encontrei o Peter Pan
Conversando com os Sete Anões.
Fui ao baile das princesas
Na carruagem de abóbora
Lá estava Alice do País das Maravilhas
Namorando a tal Fera que já não amava a Bela.
Encontrei a Chapeuzinho conversando com a Cinderela.
Rapunzel estava lá com sua trança cortada.
Branca de Neve levava o Patinho Feio na cesta.
Capitão Gancho a Bela Adormecida acordava.
Vi um sapo que dormia
Na cama da princesinha.
Uma menina fugia na pele de asno enrolada.
Um ogro desesperado em seu castelo gritava.
Um gato muito elegante botas vermelhas usava.
De repente aparece um reluzente raio de Sol
Junto com ele está um arco-íris no céu
Pulei no colorido arco-íris
Caí em um pote de ouro
Peguei um tapete mágico
Conheci o Ali Babá sem os quarenta ladrões
Voei até o céu
Brinquei com as fofas nuvens
Fiz carneiros e alazões
Desmanchei feios dragões
E desci até o chão!