Estou no soprar dos ventos
Quando eu não mais existir
Meus abraços partirem
E o beijo na testa se for,
O vento ainda soprará
Impetuoso
Abraçando
Beijando
Arrepiando.
Rezo o meu rosário.
Sopra o vento e eu não oiço.
A chuva cai nos canteiros.
O aroma a terra molhada.
A fragrância perfumada da natureza
Peço a Deus entre as contas do rosário
Senhor, a tristeza deixou um rastro no meu coração
A minha alma tem um ninho de dor e solidão
Rezo o rosário e adormeço com ele na mão.!!
Eu roubo dos teus olhos a beleza da vida, o soprar do vento, o canto do mar.
Eu roubo dos teus olhos o perfume das flores, o brilho da lua, o verde.
Eu roubo dos teus olhos o arrepio da pele, a vontade do corpo,
Eu roubo dos teus olhos a paixão que me consome, me invade...
Eu roubo dos teus olhos a música, a dança...
Eu roubo dos teus olhos a minha melhor poesia, meu maior poema.
Eu roubo dos teus olhos a claridade dos olhos meus !
O Futuro é incerto e o vento nem sempre sopra a favor. Pensando nisso eu poderia terminar com uma rima espetacular, no entanto apenas direi que: Agente se vê
No lugar onde eu moro
O vento sopra de noite
Quero-quero canta de dia
Às vezes os papeis se invertem
E o vento sopra de dia
Quer-quero canta de noite
Horas há, também
Em que tudo se mistura
E o vento e o quero-quero
Sopram e cantam noite e dia
E ambos se divertem
em me ver
na dúvida mais pura
Abrindo a janela
e fechando as cortinas
Abrindo as cortinas
e fechando a janela
Centenas de vezes ao dia
e às vezes
Também de noite.
Edson Ricardo Paiva.
A chama de toda vela se apaga
E todo vento que sopra
Passa por mim sem ser visto
Mas eu posso ver, sentir e ouvir
As coisas que o vento move
A brisa no rosto
O ruído do sopro
Na alegria da chama da vela
Que faz festa e que dança
Sempre que o vento passar por ela
Sem saber se cera e pavio
Vão poder queimar até o fim
de vez em quando ela chora
E lá fora, feliz a folha balança
Sabendo que o verde amarela
Em seu tempo, toda folha cai
Pode ser que um sopro mais forte
Precipite a folha, apague a vela
A existência da dúvida
Incerteza constante
Vem por graça nesta vida
Bruxuleante, a vela desconhece
Em qual instante
Há de extinguir-se a chama
Senão, nenhum vento
Seria bom o suficiente
Por mais tempo a folha tivesse
Se houvesse certeza
Nada nunca seria o bastante.
Edson Ricardo Paiva
Tão suave como o vento,você veio soprar ao meu ouvido,deixa eu te guiar? Assim como as ondas do mar,eu te levarei a terra firme e te mostrarei o prazer de viajar por entre as nuvens.
TEMPORAL
O vento soprava forte pressionando a janela,
a chuva cantarolava e eu fazia versos para ela,
a luz dos raios que cruzam o céu geram imagens de rara beleza,
nestes momentos constatamos a força da natureza!
Essa força que desnuda e desarruma a paisagem,
deixa claro que o ser humano é pequeno e está só de passagem,
mostra a nossa insignificancia diante do criador,
que de nada adianta ficar alimentando tanto rancor!
Por isso o ser humano se esconde do temporal,
cruza os dedos e alguns fazem cruz de sal,
mas nada podem com a força da tempestade,
apenas torcer que venha a bonanza mais cedo ou mais tarde!
Nestes momentos refletimos sem parar,
será que vale a pena tanta amargura segurar,
se a vida é tão curta e logo a vida pode se apagar,
melhor é amar e da chuva desfrutar!
Antônio C. C. Almada.
Era domingo, eu sei
O sol brilhava como queria
E o vento soprava à vontade.
As flores abriam como num sorriso
E a felicidade preenchia o ar.
Só não tinha o amor
Isso não tinha não
Mas tinha saudade, lembranças.
Isso tinha de monte
Mesmo assim
Aproveitei e fui feliz.
19/12/2016
Texto bonito, é pra quem sabe escrever.. De nada eu sei! e sei dizer que quando o vento soprar naquele sopé, por volta do entardecer esperando a tão majestosa LUA mãe, que se despiu do céu arrodiada de estrelas e planetas como é a nossa vida repleta de pessoas q nos colocam em órbita, uns para cima outros se desprendem, já não fazem mais parte do nosso ciclo, tipo um cometa caindo se apagando devagar, é a nossa vida que vai passando, podendo não existir o amanhã nem mesmo aquele tão intenso brilho ofuscante que assopra esse escuro nato, que um dia empoeirou minha vida, disso eu sei...(Yuri Feitosa Barreto)
Como esquecer-te?
Esquecer é tudo que eu preciso agora
Mas como esquecer?
Se o vento sopra esta saudade
De encontro ao meu coração
Se teu reflexo esta em meus olhos
Se tua voz ainda se faz soar em meus ouvidos
Se teu sorriso me faz tanta falta
Com esquecer... Se te amei tanto
Enquanto o sol não parar de brilhar
Enquanto eu puder enxergar
Enquanto o vento soprar
enquanto o mar não secar
nunca deixarei de te amar
pode ser que eu envelheça e a memória me falte
talvez a solidão me mate
e eu não resista de tanta saudade
nunca vou te esquecer
se eu não te amasse tanto talvez eu seria um anjo
faria tudo pra te proteger
mesmo com asas cortadas caminharia ao seu lado
pra não deixar nada de mal te acontecer
e mesmo assim quando eu não tiver mais forças
no meu ultimo suspiro quero dizer AMO VOCÊ
A solidão me visita mais uma vez na hora da minha reflexão. Sopra o vento lá fora e eu tento sentir seu cheiro solto pelo ar. Ouço o barulho tépido que se lança nessas janelas fechadas. Notas que cabem numa melodia. Música que embala meu sonho despertando meu corpo para os desencontros da saudade.
EU SOU
Eu sou aquele pássaro que canta pela manhã.
Eu sou o vento que sopra a tardinha.
Eu sou o menino que corre alegre a brincar.
Eu sou a poisia que são escritas em uma folha de papel.
Eu sou a pureza de um olhar.
Eu sou o abraço apertado depois de uma chegada.
Eu sou o beijo entre dois apaixonados.
Eu sou a lágrima que escore no rosto depois de um adeus.
Eu sou o sorriso quando você chega.
Eu sou a simplicidade.
Eu sou um sonhador que aposta que o amanhã sempre sera melhor.
Eu simplesmente sou assim.
Meu nome não e segredo mim chamo esperança.
Sopra o vento ao meu ouvido os segredos do luar. Do recado radiante, eu não ousei discordar.
Valnia Véras