Quando o mar está calmo
A MULHER É UM MAR REVOLTO...
O HOMEM UM RIO CALMO...
O mar abriga variedades de mundos.
O rio limita-se a alguns seres.
O mar enfurece-se provocando ondas gigantes.
O rio corre.
O mar não revela sua profundidade.
O rio toca-se com os pés.
O mar é um sedutor traiçoeiro.
O rio um mergulho num fim de tarde.
O mar te traga.
O rio te leva para a margem.
O mar te induz a outros limites.
O rio te limita a travessia.
O mar abraça rios,praias,vales.
O rio deságua no mar.
PRAIA DAS ANGÚSTIAS
Sentado nas areias cinzentas da inquietude,
Vislumbrando o negro mar,
Calmo, quase estático…
Espero,
Espero uma esperança que não sei se existe…
Devo esperar?
Em meu aguardo,
Fantoches me chamam,
Me tentam…
Os mesmos fantoches que sempre perambularam por minha vida desalmada
Rostos diferentes,
Mas as mesmas simploriedades vazias do espírito que apenas fingem me entender
Mas olhe!
Ao longe vejo minha alma
E ela sorri
Sorri para mim?
Atiro pedras ao mar,
Tentando provocá-la
Mas não consigo resposta…
A alma não se move
Tampouco o mar se agita…
Apenas ondula levemente, quase que em tom de deboche
Agarro essas ondas e tento juntar significado…
Mas eles diluem na areia…
Não quero todas as respostas,
Ainda prefiro o mistério das perguntas
Mas estou fraco…
Cansado…
Preferia ao menos receber um sinal,
Um aviso
De que devo aguardar
Aguardar que minha alma retorne,
Pois não suporto apenas vislumbrá-la
Um gesto,
De que não devo novamente cair nos braços inventados dos fantoches,
Pois agora, mesmo que quisesse
Não consigo…
Me sinto mais vazio que os braços que me acolhem
Por enquanto espero,
Mas sei que por muito não aguentarei
Não sentarei pela eternidade para ver minha alma voar ao longe
Não ficarei sentado sozinho cercado destas marionetes
O nosso rumo?
Não sei ao certo
O nosso futuro?
Não me importa agora
O nosso fim?
Entrego ao destino
Não tenho as respostas e não quero trilhar caminhos engessados
Só quero saber…
Só preciso saber…
Se minha alma quer voar comigo.
"Não se engane com tudo que ver,o mar as vez o e calmo,mas nos violenta com a medida que achamos ser corajosos para enfrentar-lo..Aparências enganam,nem tudo que se vê é"
Dar-se valor ao mar calmo de peixe abundante em águas límpidas de sabor doce repugnante, que não te atiras em tormentas e te impõe em aflição, dar-te-ia tal mar, confiança de vida eterna sem eterna gratidão, pois desse mar tu arrancarias pouco para ti, e de tão aconchegante só irias descansar a te mesmo sobre as marolas constantes que por hora seria a única existência. Dar-se-ia valor ao sal que dilata suas papilas gustativas ao som de seus lábios falácios que de dó não tem pena de meu abandono, pois a brisa mais calma estaria cheia de mim ao som de te, que não falhas em falar aos quatro ventos o que tenho de mal quando o bom de mim seria óbvio demais ao ouvido do seu semelhante maior. Por esta falo apenas que serei doce como o primeiro, quando for te fazer o bem, mas quando tentares o mal contra mim, te farei como sapo em sal, serei o pior sódio que teu corpo puderas tocar.
Mar de calmaria
O mar em mim
Se faz calmo e sereno
Em ondas que veem e vão
Em regressos e partidas
Em ganhos e perdas
Saindo...ficando...
O sol e o céu azul
Me invadem e me aquecem
Me faz ver poesia
No colorido de mais um dia
Que nasce no alvorecer
E morre no crepúsculo
Trazendo o pratear da lua...
O mar em mim está assim
Transbordando calmaria
No umedecer da areia
Com espumas de sal
Num doce despejar
De sonhos e fantasias...
Que se faça do meu mar
Eterna mansidão
Trazendo na maré
Flores em botão
E que dessa calmaria
Se faça poesia
No meu mar de todo dia...
Hoje o mar faz onda feito criança
No balanço calmo a gente descansa
Nessas horas dorme longe a lembrança
De ser feliz
Quando a tarde toma a gente nos braços
Sopra um vento que dissolve o cansaço
É o avesso do esforço que eu faço
Pra ser feliz
O que vai ficar na fotografia
São os laços invisíveis que havia
As cores, figuras, motivos
O sol passando sobre os amigos
Histórias, bebidas, sorrisos
E afeto em frente ao mar.
Quando as sombras vão ficando compridas
Enchendo a casa de silêncio e preguiça
Nessas horas é que Deus deixa pistas
Pra eu ser feliz
E quando o dia não passar de um retrato
Colorindo de saudade o meu quarto
Só aí vou ter certeza de fato
Que eu fui feliz
O que vai ficar na fotografia
São os laços invisíveis que havia
As cores, figuras, motivos
O sol passando sobre os amigos
Histórias, bebidas, sorrisos
E afeto em frente ao mar.
CALMARIA
Horizonte calmo
Sem promessas
Mar sem riscos
O silêncio se contém
E não quebra um graveto.
O barco segue
Sem que se ouça
Os batimentos das águas
Cortadas nos dois lados
Da embarcação.
Tento e não consigo,
Cubro a cabeça com a camisa
E não consigo ouvir
Os batimentos do coração.
Com o cuidado de uma agulha
Vejo o meu lado esquerdo
Subir e descer.
Será minha respiração,
Será do meu coração
Quietos, silêncio das mãos.
Como se desse para gravar um sonho
Vontade de rede, céu, mar, música pra alma. Um vento calmo, soprando bem de leve os teus cabelos curtos. Um passarinho assobiando amor ao nosso redor. Quatro olhos olhando para o mesmo horizonte e duas vozes dizendo de uma só vez:
- É meu.
Ontem enrolei meus cabelos até pegar no sono.
Às vezes acordo querendo ser tua e te querendo inteiro.
Todos os dias, da minha janela vejo mar,
As vezes calmo, lindo,
As vezes bravo, traiçoeiro.
As vezes triste, outras esfuziante tal qual os homens e as mulheres...
Amo o mar...
Penso nos homens e mulheres e nos amores
que têm ou tiveram... e no mar...
Olho o mar pela minha janela...
e penso...penso...
no amor,
nos homens e
mulheres.
Fujo nas palavras para me encontrar. Calmo, sereno, tranquilo, assim como o mar que se refaz em ondas, vou e venho, e sigo. Nunca parar, é a solução, assim como o relógio que não se perde nas horas, tudo gira, tudo modifica. Saber controlar as atitudes e sincronizá-las, assim como as andorinhas quando voam juntas, seguindo em frente. O mais tolo é o que não sabe ouvir, preste atenção, a orquestra da sua vida sempre toca, e você é o maestro.
Estar com você é como navegar
Num mar calmo e tranquilo
Sentindo o balanço das aguas
O vento molhado a refrescar-me
O calor do desejo
"Irei escrever coisas boas, e como você é parecida com o mar, que é calmo, prospero em sua profundidade.... e como foi bom navegar por mares jamais navegados, como pisamos em terras jamais pisadas...Éramos parceiros
“Mar e Vento” e Como o vento, o Mar mostra seu lado destruidor também....
Eu fui o vento, é verdade te agitei, mas também mantive suas águas limpas, levei a sujeira pra longe, empurrei o barco para frente...e trouxe vida.
Mas esse nosso barco que navegava, e conhecia tantos lugares por onde o “Vento e o Mar” o levava aqui não irá mais navegar. Não se preoculpe, outros barcos, novas manhãs e ventos virão...
Assim como o mar é agitado e o vento destruidor, o marinheiro precisa aprender onde levar seu barco para navegar...e assim ele o fará!Conhecerá novas terras, mares e talvez um dia esse marinheiro saia do mar...e passe a ser um pescador que não precisa navegar, mas vive do mar e do vento..
Preciso de um amor forte como as chuvas de verão, calmo como a brisa do mar e belo como o nascer do sol.
Meu corpo é como um mar em fúria, lá no fundo, calmo que se faz em águas cristalinas, quando amo torno-me uma tormenta que não quer sessar, posso criar movimentos internos e externos distintos entre si, liberto sentimentos profundos que nem eu sei explicar, só sei que nessa tormenta vivo na plena calmaria a espera da cumplicidade do tempo!
O amor é como o mar, ás vezes calmo, ás vezes tempestuoso. Nunca deixando de ser profundo.
Só existe um problema, ou solução, ele nunca seca.
Foi um bom tempo foi lindo
Quando tudo parecia possível
E tudo era tao fácil
O mar tao calmo as ondas mancãs
Mas o tempo se fechou o céu esta escuro
O céu sem estrelas, as arvore sem frutos
O vento já não sopra
A flor de margarida
Eu não vejo a cor as vezes parda
Seca, seu caule seco
Na casa um silencio
Não ha vozes não ha cor não ha cheiro
Apenas um chiado de um chinelo velho
E na escrivaninha o toc toc do velho teclado
E apenas as linhas que sai não ha letras não ha sonho
E não ha vida
O quadro empoeirado vendo a imagem de um pássaro
Ja em istinçao, passa-se minutos escuto o canto de um galo
Sinto um mal presagie pois e fora de hora
Fico pouco tempo falando para mim
Mas como vou sair não ha porta não ha chave
Olho para cima não ha teto olho para os fundos
Vejo o céu escuro sem lua sem estrelas
Apenas um vaziá sem cor sem cheiro sem dor
Falo não tenha medo e vejo o pé de margarida
Que em silencio cai as petá-las uma por uma
O que eu ei de fazer não ha nada olho adiante e vejo um coelho
Encolhidinho peguei-o cheirei e ali dormimos juntinho
E eu clamei ali por mim por um galo que canta fora de hora
E um coelho e quando acordei era apenas um sonho
Apenas um sonho
maria de fatima
NORDESTE!
A beleza é quem te veste
com a roupa da alegria
mar calmo e azul celeste
clima quente e poesia
meu amor pelo nordeste
cresce mais... a cada dia.
" A ansiedade se desfaz
há logo ali um sorriso
o mar está calmo
as ondas beijam nossos pés
noite menina,entrega-se ao luar
a vida por um beijo
entrelaçar de mãos
jogo ao vento uma declaração de amor
sou um pedaço que tenta seduzir
madrugada, amor na areia
sereia
não sei descrever
mas sei que em mim, brota algo maior
até onde iremos
faremos o impossível acontecer...