Quando o Coração Aperta e a Saudade Tudo Esmaga
Coração apertado
Choro entalado
Dor sem explicação
Fala o que se passa
Declara sua dor
Grite se preciso for
“Ressentimento e mágoa,coração apertado. buscando um refúgio,alguém para desabafar,só me resta o consolo das palavras,não como juntar um coração que esteja tão quebrantado,tão ferido. Não sei como sorrir em meio a tanta dor,em meio a tanta procura que não há fim, o que é que eu procuro afinal?um sinal,ou alguém que me entenda?pois eu não me entendo.”
Coração apertado,
Ossos destrozados,
Pensamentos destroidos,
Ombros pesados,
Razões perdidas,
Olhos molhados,
Sentimentos atuais,
Que me econtro por não encontrar,
A solução da solidão.
Diga-me, querida! Por que essa mente preocupada e o coração apertado? Eles nunca saberão tudo sobre nós, e é melhor que seja dessa forma. O único que sempre terá total certeza de sua pureza, é nosso Pai.
Caminhos ocultos, sonhos vazios, coração apertado, momentos de angustias, não há nada a se fazer a não ser sorrir, em uma queda em liberdade de ideais,reprimidos por aqueles que já tiveram os mesmos, mas se esqueceram disso.
Sinto o coração apertado e a cabeça doendo. Os meus monstros ainda estão no armário e lá fora tem apenas o vazio da noite, assim acredito. Fecho os olhos, o sono está atrasado novamente, deve ter se perdido em alguma esquina qualquer. Meus sonhos ficaram com ele e eu os preciso, porque aqui só tenho lembranças que não me importam, na verdade importam e muito. O relógio bate seu eterno tic-tac, marca que são 3:21, será que meu sono não virá hoje?
O armário começa a sacudir, eu desço da cama, o chão está frio, eu abro o armário e de lá saem os monstros, lembranças, muitas lembranças. Não são ruins, ao contrário, são muito boas, mas o que me mata é que acabaram tudo bem, nada é eterno.
Deito em minha cama com a caixa de fotografias enquanto o sono não chega e uso minha imaginação, porque ela me leva para a eternidade.
Grãos de Areia (Marita Ventura)
Coração apertado
Respiração presa. Tudo é melancolia. Tudo está desmoronado. Um castelo que se desfaz. Lentamente. Vagarosamente. Visivelmente. Cada grão de areia delicadamente ali depositado que se esvai, unindo-se e perdendo-se, entre as outras tantas centenas de milhões espalhados.
Este é o ciclo. Primeiro o sonho, onde tudo começa, o desejo, a construção imagética do castelo ansiado. Depois o encontro, a definição, a certeza das partes, do começo, já estabelecido, do meio, que está por vir, e por vezes, do fim tão difícil.
Então a construção de fato, que dá forma, o “mãos à obra”, o carinho, o cuidado, a surpresa, a admiração, a confiança, o desafio, a excitação e a busca.
Depois o inusitado, um monte que se desmancha, não por completo, apenas um pedaço que se perde, mas que traz a dor, a decepção, o medo. Traz também a “volta por cima”, o esforço, a perseverança, uma nova tentativa. E o monte se refaz. Ou melhor, é refeito, reformado, consertado. Um pouco mais frágil, essa pequena parte fica necessitando de mais atenção, de maiores cuidados, está vulnerável a uma nova queda.
E o castelo não pára, é sempre lapidado cada vez mais. Pequenas falhas que vão sendo corrigidas. Outras que são aceitas. Nunca está pronto. E as correções são cada vez mais numerosas. Quase sempre recorrentes.
Até que outra parte se desintegra. Desmorona. A muralha tão imprescindível, tão necessária, protetora da fortaleza, ela, a última que poderia um dia desfalecer, se rompe, se entrega. É inevitável. A sensação é triste, penosa, dolorida. A perda do construído que leva junto o amor, o respeito e a esperança.
E os montes de grãos que a formavam voltam a ser nada, a nada representar, a nada significar, a nada dizer, porque já não é mais. Volta a não ser. Sua imagem está desacreditada, deformada. Já fora por muitas vezes reorganizado, rediscutido, reconstruído. Mas seus alicerces continuavam frouxos, não se sustentava.
Agora nada mais serve. Deixou o castelo sem forças, condenado a desilusão, a descrença, a frieza. O fim tão repudiado, repelido, ele, que era tão difícil de ser aceito, mas que já vinha dando sinais de sua presença, certamente chegou mais cedo do que um dia, se é que pensamos nele, pudéssemos imaginar.
O sonho tão belo, eterno e terno fora, mais uma vez, ao chão.
Deus
Perdi as contas de quantas vezes orei com os olhos lacrimejando, com o coração apertado, cansado, e de repente milagres acontece, a paz começa a reinar. No silêncio da madrugada podendo ouvir os meus pensamentos. Então, o meu coração começa acalmar-se, os meus olhos cansados e pesado por tantas lágrimas, pouco a pouco se fechavam. E eu caio no profundo e merecedor descanso. E eu sabia, era Deus...
Desabafos...
Coração apertado, sentimento aguçado.
Paro e vejo, o quão ruim é não ter você.
Quem me dera ter lá por uma vez.
Poder mostrar o que eu sentia.
Sinto que grandes desculpas não vão ter resultados.
Saudade de cuidar de você e te observa.
Por mais uma vez eu com minhas complicações.
Acabei com tudo que era bom.
Queria ter a maturidade que você teve.
De seguir adiante e calada.
Só espero que isso não te faça mais mal.
Mas me atenda quando eu te ligar.
Olhos baixos, viagem a mil.
Medo e indecisões, no meio disso tudo.
Você é a minha calmaria.
Mas sigo firme, confiante porém sozinho.
Barbara Gomes da Silva
E hoje o dia tá um pouco mais difícil. Coração apertado, sei lá. Não tem sido fácil.
Preciso conseguir me reerguer.
Tem dias que a saudade é um pouco maior, a dor vem mais pesada.
Enfim
30/06/2022
Olhos marejados, coração apertado, e a perna balançando insistentemente, como se esse movimento fizesse seus passos virem de encontro ao meu.
Nesse outro mundo rabisco pensamentos
questões incógnitas
desejos entranhados
em coração apertado.
Busca ar na lufada de vento
dou um intervalo
repenso em nós
agora
separados.
Uma mente vazia e um coração apertado traz a ilusão de sentir o mar aos joelhos e com o sabor do amanhecer cria a margem para o desespero que enche e transborda a alma.
Meu coração apertado que só escrever palavras lindas e elegante.
Minha mente exausta só quer pensar e sonhar.
Minhas mãos fracas só quer escrever o quê pensar e sonha.
Minha criatividade e pensamento só quer se expressar.
Minha boca só quer falar e agir.
Meu corpo só quer gritar e pular.
Meu eu só quer chorar.
Minha solidão só quer me matar.
É com o coração apertado, com o grito preso na garganta que mais um dia vivo aquilo que inventei de mim.
Viver o inexistente é acordar diariamente com a dor de não expor quem você realmente é... É seguir o inócuo visando agradar a sociedade... É repreender o seu ser, o seu espírito, para não ser apedrejado...
Viver o inexistente é infelizmente carregar as marcas dolorosas e uma série de consequências por não explicitar a sua essência, não pela sua vontade, mas pelo medo que o cerca e te menospreza...
É seguir a vida... flutuando nas correntes da inexistência...