Quando Morre Alguém que Amamos
Quando
Para Edison Simon e Eduardo Galeano
E então como as nuvens passam
E os homens morrem
Assim tão simples entes e mentes
Nada mais significam
São engodos
Nódoas
Mágoas
Coisas esquecíveis.
Simples entes e mentes
Ignoráveis.
Acordamos um dia como noturnos.
Entre fuzís e coturnos nos definimos libertários.
Perdidos entre o bucólico e o alcóolico nos dizemos apaixonados.
Mas nada é tão burguês quanto ser socialista.
É o mesmo que dizer temos queijo, mas não para ratos.
Temos vinho, mas vista o terno. Saiba termos. Regras.
Silêncios. Discrições descritas nos index
do bem comum.
Nada tão hipócrita.
A mortalha me serve.
É rede feita de linho.
Simples.
O sol é lindo.
O sal não arde.
De amor fui feito,
por amor lutei.
E as nuvens passam...
Um dia há de contrários, mas não eternidades.
É preciso o impreciso de verdades.
Então morremos. E sabemos
com tranquilidade
que não há mais dor.
Nem precisamos de esperanças.
Em breves, como em vidas, não havemos mais
lembranças ou
esquecimentos.
Nada mais além
do firmamento.
Sendo a esperança a última que morre, aqueles que já não mais se empolgam por nada, somente vagam, pois já faleceram
Escapar a morte é coisa trabalhosa. Abandonado a si mesmo _ como acontece quando morre _, o corpo tende a regressar a um estado de equilíbrio com seu ambiente.
Quem causa mais dano um viciado que morre de overdose ou um politico que desvia milhões da saúde pública e segurança pública e com isso mata centenas de pessoas por dia?
UM BOM AMIGO,chora quando voce morre.
O MELHOR AMIGO, caça as 7 esferas do
dragão para ter voce de volta
Morre todo aquele que depois de sua morte não existe ninguém para sentir saudade de você. Assim já nos alertava neste sentido um velho proverbio iorubá das antigas tradições africanas. A celebração do Exu no rito do candomblé, é e tem este fundamento, o filho morto de Oxalá mas sempre lembrado e reverenciado no inicio e no final dos trabalhos. Em suma a vida de cada um só teve sentido se quando for para ultima morada deixar saudades.
É bom ter medo.
Só morre afogado quem sabe nadar.
não arrisque tão fácil,
sem antes pensar,
aproveite a vida.
Por ser imortal o verdadeiro amor nunca morre, o que pode morrer a qualquer momento e assassinado ou pelas circunstancias, pela razão ou pelo amor próprio, é a "vontade" de permanecer ao lado da pessoa amada.
Se existir esse lance de reencarnação, quem faz mal ao próximo e semeia negatividade, quando morre deve se materializar na região da faixa de Gaza!
O amor nasce e morre. As pessoas dizem que ele não acaba, mas ele não acaba assim de repente, de um dia para o outro, de um mês para o outro, o amor morre, morre aos poucos. O que para na minha opinião é ainda mais triste, quando algo acaba você ainda tem a chance de recomeçar, mas quando morre, não tem como ressuscitar, é o fim. Não adianta tentar negar, no fundo você sabe, assim como nada nessa vida é eterno, o amor também não é. O amor se cansa, ele insiste até esgotar suas forças. O amor morre pela falta, pela falta de atenção, pela falta de consideração, pela falta de paciência, pela falta de cortesia, pela falta de gentiliza, pela falta de demonstração. O amor se esgota se não há cumplicidade, se não há dedicação, se não há empenho, se não há paixão, se não há afeição. Sabe aquela historinha clichê que o amor é como uma semente? Que é preciso regar, cuidar e cultivar todos os dias? Pois é, por mais clichê que seja é verdade. O amor morre pela falta de zelo, pela falta de ser valorizado, pela falta de ser cuidado. O amor aguenta, suporta, resiste, sustenta, atura, admite, tolera e permite tudo, até chegar no seu limite. Até chegar no ponto que não importa quão grande o amor seja, ele simplesmente esgotou e usou todas suas forças tentando o seu máximo. O amor nasce e morre, não é inabalável, não adianta negar, bater o pé e teimar, o amor tem o seu fim.
Dizem por aí que a esperança é a última que morre.
Não a minha esperança.
Minha esperança não é a última que morre.
Mas minha esperança é a primeira que nasce,
quando morrem as possibilidades humanas.
Existe algo em mim que se manifesta, se expressa em
carne viva. Que mata e morre por vaidade, que caça noites
insanas pela sua certeza, que corre, que berra e
atropela dias e crucifica as horas.
É agua contida. Transborda e resiste, revolta. É um
sussurro na escuridão e um apelo pro fim do mundo.
O choro preso em noite de fantasia, e a morte desmascarada,
plenamente escrita por palavras inférteis e
loucuras dentro duma bolha.