Quando a Gente Pensa
Se a vida quer da gente leveza, flutuemos, então, nas asas dela. O voo será inesquecível; e a vista, a mais bela paisagem que os nossos olhos possam sentir, na alma.
Admiro e valorizo quem é de grande alma e boa palavra;
Quem diz que vem e comparece;
Quem se faz presente e não esquece;
Que de coração elogia e com um simples sorriso traz alegria;
Quem é verdade e se mostra lá dentro, e não só o que exaura com o tempo;
Quem não engana, quem não falta e sempre me chama;
Quem se encanta e desperta a magia, é de boa companhia e com a vida apaixona.
Ah como é raro! Mas é lindo gente assim!
Que eu mereça ter, esse especial ser, perto de mim.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164
@paginadela
Tem gente que não se livra de nada
Você fica aí querendo compreender todo mundo, com pensamento que a vida continua, que o amanhã será melhor. A vida é um livro experimentado, as coisas não podem passar em branco sem ampliar a consciência. Guardar coisas que não te servem não é uma boa tática.
A última vez que Marília viajou foi há quatro anos, ela se sentia amada, e precisava se ajudar a conhecer novos horizontes sozinha, algo não estava bem, não conseguia deixar de se sentir oprimida, seus irmãos pareciam ser felizes, terem sucesso e ela era o fracasso. Trouxe lembrancinhas para acumular.
A maioria das pessoas buscam saídas rápidas e cômodas para seus problemas, ela estava nessa estatística, nunca aprendeu a ser espontânea, forçava as coisas, queria ser aceita e comprava mais coisas.
Eu nunca fui acumuladora, seja o que fosse, uma roupa nova doava sem pena, não gosto de ter algo que não me pertence, algo que não tem nada a ver comigo, algo que tira a minha identidade.
Nós sempre nos importamos demais com a opinião dos outros, eu já tinha lido no livro que não é bom, que não evolui, não desenvolve. Eu precisava entrar no processo de cura do julgamento alheio.
As pessoas pensam que não doar as coisas é uma forma de economizar, mas continuam comprando em excesso, elas não se livram de nada e ainda compram tudo sem ter necessidades, compram até coisas que nunca vão usar. Jogam dinheiro fora.
Acumuladores não conseguem manter a casa cheirosa, só passam por uma transição se for com ajuda de psicólogos, psiquiatras e com ajuda de organizadores profissionais, o coração grita de dor quando algo é jogado fora, mesmo que esse algo seja lixo.
Não sou de me autopromover, tenho comportamento oposto a isso, não existe regra para nada, mas se não gosto, me desfaço, faço doação, presenteio quem gosta. Excesso de qualquer coisa faz mal.
Por que Jesus é tão incomodativo?
Porque ele é o único Deus que se encarnou, virou gente e habitou no meio de nós...
DOCE MATURIDADE
Quando a gente amadurece,
Quase nada mais importa...
Quer-se apenas, o ar pra respirar,
O sol pra se aquecer,
O nascer de mais um dia,
A hora pra comer
Um copo d água pra beber...
Quer-se que o dia termine
Quer-se ver o crespuculo vespertino
Deseja -se um bom sono,
Deseja -se ter um bom sonho...
Quer-se que o dia comece.
Almeja-se o sucesso dos filhos
Almeja-se curtir os filhos dos filhos
Almeja-se partir antes de todos...
E despedir-se com legados.
Quando se amadurece,
Sabe-se que nada se leva
E o que se deixa, é treta...
Nas mãos dos outros
Não vale o tanto que se queria.
Quando se amadurece...
Deseja-se descansar
Pensa-se na eternidade
Com uma paz na alma...
Pensa-se com calma.
As horas passam,
E a gente espera...
Espera-se o quê?
Régis L. Meireles
Meu tipo de gente
Eu costumava aplaudir gente famosa. Ia a teatros para ver palhaços, via entrevistas para dar risadas, contava piadas para ser notado. Mas, de repente, eu mudei o meu tipo de gente. Não vejo mais graça em palhaços do twitter, reviro os olhos pras piadas levianas e prefiro as conversas sérias, aprofundadas, principalmente sobre assuntos que eu não domino.
Meu tipo de gente é quem me ensina. Quem faz com calma. Quem estende as mãos, sem pudor, e sorri se não há nada a dizer. Meu tipo de gente não tem motivos para palhaçadas. Pois já são trapezistas, mágicos e bailarinas, no dia a dia do espetáculo da vida. E eles não têm medo dizer o que pensam. Mas respeitam que existem os que sabem mais, e que ninguém no mundo pensa igual.
Gosto de gente bem resolvida. Que escolhe por si e não depende de conselhos. Gente que repensa a própria vida, os próprios erros, acertos, vitórias e derrotas. Meu tipo de gente conhece mais a si que aos outros. Por isso impõe limite entre a privacidade e a rodinha de bar. Compartilha, se quiser. Apenas se o assunto somar.
Meu tipo de gente é de verdade. Sente, chora, dança, cai, se levanta e sonha. Tudo numa mesma medida. Pode até chorar de menos, sentir de mais, mas não se deixa carregar pela incerteza de um sonho. Mantém um pé na realidade e trabalha para conquistar o que deseja. Quando não dá certo, a minha gente sorri, pois já sabe que o mundo não está aí para embalar ninguém.
Minha gente escuta boas histórias, assiste bons programas, lê o que lhes convém. São Marinas, Vivianes, Beatrizes e Isabellas, que, no fundo, nada tem a ver comigo. São só elas. Mas quem é muito diferente e me respeita como eu sou, essa é a minha gente.
Aplausos. Vocês merecem.
Namastê gente boa da melhor qualidade! Sejam bem vindos e que possam lhe ser úteis alguns pensamentos que compartilho no Pensador.
Tem gente que a gente sente. Que temos saudade mesmo estando perto e temos medo só do fato de ter que ir.
Tem gente abrigo, que acolhe e encolhe para nos caber no próprio coração. Gente que enlouquece de repente quando a gente fica cego tentando enxergar por outras lentes.
Tem gente que a gente pensa e sente alívio só de pensar. Que está ali, em algum lugar. Que nos acalma só por estar.
Tem gente que a gente ri. E ri de gratidão por fazer parte daquele “sentir”. Gente que nos faz imaginar durante um tempão sobre alguém pode ser assim. Desse jeito. Desse modo.
Tem gente que não se perde no tempo. E tem gente que chega sendo surpresa, marcando seu próprio relógio comandado por intensidades e não segundos.
Tem gente que acrescenta. Gente que nos frequenta todas as vezes que decidimos amar. Tem gente aviso. Que nos desperta para as verdades tão bem escondidas.
Tem gente real. Que vale mais que dinheiro e nos tira das vielas sujas das resistências emocionais. Gente que não mendiga e nem cobra. Tem gente que é obra e doa toda arte que puder doar.
Tem gente que abraça de perto e que nos toca de longe. E assim, nas suas diversas formas de abraçar nós também nos descobrimos casa.
É assim… Tem gente que nos rouba só para nos ensinar a voltar a ser nosso próprio teto novamente.
Ah… Como eu amo essa gente.
Não se cobre pelas dívidas alheias, nem se compare ao que não te faz crescer. Seja você POR você, aprenda a ter sensibilidade para entender isso. Muitas pessoas irão colocar um peso nas suas costas e simplesmente irão embora como se nada tivesse acontecido. Não aceite, recuse tudo aquilo que não te fizer caminhar para frente.
Você é linda e pode ser ainda mais reconhecendo que não precisa igualar-se a ninguém para isso. Olhe-se no espelho e veja-se como obra de arte, uma obra que Deus criou e que merece autorespeito, autocuidado e autoconsideração.
Sobre os seus limites só você sabe, sobre suas dores só você mede, sobre seus lamentos só você sente. Então não se permita entrar no “mundo” alheio apenas para carregar dores que não são suas e prestar serviços em troca de amor, sendo que este é gratuito desde o início dos tempos. Gratidão é fruto de consideração, não esqueça!
Doe ao outro aquilo que transborda em você. Não aquilo que te falta.
O maior amor da sua vida é o seu.
Eu aprendi uma coisa sobre finais: que precisamos transformá-los. E não será diferente com você.
Dessa vez eu não vou fazer milhares de perguntas para que eu possa entender o motivo do seu sumiço ou procurar uma forma de chegar até você, retornar nossas conversas diárias e, dessa forma, conseguir me sentir bem. Me sentir viva.
Não dessa vez. Agora eu decidi ficar no meu canto, esperando nada de nada, desconstruindo e reconstruindo o que tiver para ser. Vivendo os meus dias em reconciliação comigo mesma, pedindo perdão e me perdoando por todas as vezes em que achei que despedidas como esta, novamente eram somente por minha culpa.
Eu tenho muito a aprender, entende? E eu não deixo de ser capaz disso sem você. Eu continuo. Eu vou sorrir quantas vezes for preciso e vou chorar quantas vezes for necessário chorar para entender que o foco dessa situação toda não é VOCÊ TER IDO e sim EU TER FICADO.
Sim! Eu fiquei. E agora a situação é sobre como eu vou me dedicar a mim, cuidar dos meus sentimentos, daquilo que eu mesma quero expulsar (eu tenho essa autoridade). Sua ida me confundiu. Mas eu não posso ficar o tempo todo tentando decifrar sua personalidade e seu tempo como se eles fossem meus.
A mim só compete a tarefa de seguir em frente. A mim só compete a tarefa (a árdua tarefa) de não me perder e de me encontrar quando os labirintos forem difíceis demais. A mim me importa o seu desaparecimento repentino, mas não será mais essa despedida sem sentido que roubará os risos que tenho que dar e os novos riscos que tenho que correr. Sua ida, novamente, não me causará mais o mesmo trauma.
Porque eu também aprendi outra coisa sobre finais: Eles precisam acontecer. Eles são senso comum da vida.
E eu não vou morrer por isso.
De repente eu não sinto mais nada.
É como se meu coração tivesse decidido se fechar e ponto. Ele já não aperta, já não bate mais forte ao te ver e sequer faz questão de fazer planos para o dia do seu aniversário. E por mais incrível que pareça eu até tento sentir saudade e falta, mas tudo que ele me diz é que não adianta. Que por mais que eu tente, ele não vai mais tornar-se bagunça por alguém que não me doava gratuitamente a mesma importância.
Que seja ansiedade, que seja medo da entrevista de emprego, que seja pelas fobias sem sentido, que sejam os transtornos que o próprio já tem. Mas ele, o meu coração, não admite que o motivo pelo qual adoeça seja por causa de outra pessoa que comete erros como eu e pode ser tão vulnerável quanto. Ele não admite que seja por você.
Te deixou ir. E talvez você ainda esteja aqui na minha mente, admito. Mas, estranhamente, já não encontro o seu aperto no meu peito. Talvez ele tivesse criado paciência um dia. E agora ela acabou.
É inútil tentar imaginar nossa família agora. É inútil pensar em você na forma de futuro, porque em nenhum momento meu coração diz que é você que vale a pena, que é por você que ele vai abrir as portas, que é em você que confiará o transbordar das minhas alegrias.
Acabou. Demorou, mas acabou. É estranho, repetitivo. Mas realmente acabou. Não há sequer um vislumbre do nosso romance que eu sonhava, não há nenhuma importância excessiva que me faça te ligar na madrugada.
De você, a única coisa que há é a informação de passado, a de que o coração também sabe quando NÃO É PARA SER.
O que te dói agora é um sentimento chamado verdade. O labirinto que você está atravessando faz parte de um processo que termina em autoconhecimento e te fará descobrir quem você é em primeira instância, quem foi adormecido pelas necessidades de se sentir aceito e plenamente bem visto por todos. O que te faz sentir perdido é o fato de que quem costurava suas máscaras foi embora de sua vida e tudo o que restou foi você mesmo e o buraco no peito por saber que tantas vezes seguiu caminhos de olhos fechados permitindo que qualquer um enxergasse por você.
Deus, através de Jesus e sendo quem ele é, jamais desistiu de querer te mostrar quem você pode ser. E quanto mais você buscá-lo, mais você se achará.
"Nos atos insanos e inconsequentes, fechado em seu egoísmo, faz o humano ter medo de gente, promovendo assim, o fim do mundo".
Gente da gente, a gente reconhece logo no primeiro encontro, e sente sua falta na primeira ausência.
Tem gente real. Que vale mais que dinheiro e nos tira das vielas sujas das resistências emocionais. Gente que não mendiga e nem cobra. Tem gente que é obra e doa toda arte que puder doar.