Quando a Gente Pensa
A gente não escolhe amar.
Talvez, amar o mar seria mais fácil.
Mas a gente ama a pessoa.
E depois de tentar desamar, a gente se encolhe.
Viaja sozinha como num retiro espiritual e se recolhe.
O desamor não acontece.
A gente acha que esquece.
Mas o verdadeiro amor se entristece.
Até a alma padece.
Passamos a não escolher.
Passamos pela vida e a deixamos ali.
Levamo-nos ao vento.
Tantas queixas e só lamento.
Mais sofrido que amar,
a tentativa de desamar é desarmar o coração.
Um novo ladrão tanta entrar.
E, no final, quem irá no salvar?
Aquele, por quem a gente queria desamar.
Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país
Mato muito tempo desejando que você perceba como a gente era lindo, como a ente podia ter sigo forte, como podia ter sigo certo. Mas que direito eu tenho de querer que você perceba, se nem eu mesma percebi?
Caracas! Não sei por que tanta gente se incomoda com o meu humor! Está certo; realmente não Rio de Janeiro a dezembro, mas também não Chicago e ando pra todo o mundo... Nem acho que a vida é uma Boston.
Londres de mim culpar a quem quer que seja por seja lá o que for, mas o que México minha mente ou meu coração não tem que ser o que Tóquio coração nem a mente de quase todos. Aliás, eu já disse Milão de vezes, mas nunca encontrei entre Atlanta gente, quem entenda o que penso e sinto.
Mas vamos Paris com isso, para que nada Viena a ser distorcido. Sou assim, não consigo mudar, e essa verdade é o que me faz dizer: Quem convive comigo, não tente me consertar... Miami ou me deixe em La Paz.
E essas musiquinhas que falam do amor já não falam mais da gente. Ficamos sem trilha sonora, nenhuma canção define o que a gente se transformou. Um passado esquecível, um capítulo inútil. De repente, a gente quase nem existiu. E isso nem chega a ser algo ruim. Na verdade, nem sei se ainda chega a ser algo.
Pode ser até do corpo se entregar mais tarde
Parece simples mas, a gente às vezes é
E o amor é lindo deixo
Tudo que quiser eu não me queixo em ser ai ai ai ai
Acho normal ver o mundo feito faz o mar num grão de areia
É de se entregar a sorte e todo mundo vai saber
Em ver que o vai e vem pode ser eterno
Pra ver quem manda
Acho que não vai dar tô cansado demais
Vou ver a vida a pé ai ai ai ai
Acho normal tá no mundo feito faz o mar num grão de areia
Proponho-te que a gente faça do nosso relacionamento uma linda história.
E que essa história se torne um roteiro espetacular, único, sem paródias, digno dos melhores filmes de romance do mundo. Um belo filme de amor. E que esse filme da vida real nos traga aprendizado.
Que a partir de hoje nós possamos descobrir que esse filme é muito melhor do que o trailer que planejamos dias atrás.
Que haja humor, que haja cenas picantes, alegria, risadas.
E que a cada take eu possa melhorar a minha atuação. Sem precisar de nenhum dublê.
Que você saiba aceitar os meus erros de gravação, sem precisar ficar repetindo a cena.
Que juntos nós saibamos escutar os conselhos do Grande Diretor, para conseguir enfrentar os perigos com determinação.
E se em algum momento tivermos que dirigir alguma cena sozinha, que seja com firmeza e equilíbrio.
Que os momentos mais simples sejam os mais fantásticos.
Que a gente não deixe o baixo orçamento tirar a beleza dos momentos onde se exigem efeitos especiais.
Que os poucos recursos não tirem nossa paz e sirvam de desculpa para a não realização de alguma cena.
Que, com poesia no olhar, possamos aceitar a opinião dos críticos.
E que, no final, toda a plateia aplauda o espetáculo de pé.
Todo dia a gente tem a chance de ser alguém diferente, de fazer algo novo, de mostrar para as pessoas aquilo que gostamos e de decidir como desejaremos ser lembrados.
Lembranças são como fotos, a gente guarda em um lugar seguro , e quando queremos vamos lá, rimos, lembramos, choramos e depois guardamos tudo de novo e seguimos em frente.
Zona de conforto! Gente é piração ficar nisso. A vida não é zona de conforto, ela só existe para repor nossas forças p seguir a diante desta conflituosa arte do viver!
"Se tudo ficarmos com medo de fazer, a gente não vive feliz, porque sempre vamos nos privar de viver algo diferente"
Queria entender o que pretende o coração, quando apronta destas que deixa a gente sem palavras, com as mãos tremulas e um aperto tremendo nele próprio. Ah, coração ingrato de tanto sofre pelo próprio desengano chega a parar, para mostra que existe, e que mesmo sabendo que não se pode controlar, volta a bater mesmo descompassado pela dor da perda. Queria entender esse órgão miserável, enganador que faz confundir amizade, com amor. Amor! Este adjetivo impróprio, incerto, ignóbil, que machuca mais do que constrói e que nos prende em um caleidoscópio eterno, numa metamorfose de sentidos que às vezes não nos leva a nada.
Mais se amar é sofre, e ter um coração, e viver na incerteza. Vivo, vivo pela ilusão de saber que amei mais do que podia, e que irei sofre mais do que eu queria.
Tentei descrever o que passava pelo teu coração mais parei em um obstáculo maior, a incerteza de um futuro, que te coloca distante do meu...
Oh, órgão ingrato, sem amor próprio não sabes que não podes profetizar e nem muito mesmo ver o futuro, como se atreve a adivinhar o sentimento alheio... Perdoa, perdoa, por favor, por querer tentar predizer o que tu sentes, mas aceita o meu sentimento que dele eu tenho certeza é verdadeiro e esta lá, não sei dizer o que é com exatidão, mas tem me deixado sem palavras, com as mãos tremulas e um tremendo aperto no coração quando estou longe de você.