Quando a Gente Cresce
A arte faz parte da sorte
A sorte faz arte com a gente
A gente quer sonhos à parte
Os sonhos espantam a morte
E o dia começou contente
uma aragem agradável beijando a gente...
É o outono marcando presença
de fora pra dentro sem pedir licença...
Bom dia meus bons amigos!!!
mel - ((*_*))
Que ser é esse que lembra tudo que a gente esquece
sempre sangra e não perece
e vem provida de gps,
que acha tudo o que perdemos
e enriquece o que já temos
mesmo se não merecemos,
que não se perde no caminho
faz de uma simples casa, um ninho,
que como flor sobrepõe-se ao espinho?
A ti que me dilatou a visão
e desdenhou da mansão
por possuir meu coração,
dou esses versos não alinhados
mas da alma, desenterrados
desse teu eterno apaixonado
que grato é a Deus, por um dia
ter tido minha vida, então vazia
que na verdade nem existia,
abençoada pela luz do teu olhar
que me ajuda aos sonhos concretizar
nesse nosso cantinho a beira mar...
Deletar e ser deletado.
No Facebook, como na vida real,a gente vive, convive, faz amizades e inimizades.
O melhor de tudo no Facebook é que a gente pode deletar ou ser deletado por quem entrou na nossa vida por um pedido que veio sem muitas recomendações.
Hoje percebi que fui deletado por alguém que não suportou ver a verdade e o sucesso permanecerem à tona, apesar do perceptível e mal disfarçado desejo de que eu naufragasse.
Deve ser bem difícil conviver, dia após dia, postagem após postagem, com a realidade que eu continuo pensando, escrevendo, fotografando, amando e sendo amado.
As muitas curtidas me dizem isso.
A inveja corrói o invejoso e ser deletado é o remédio para esquecer e ser esquecido, porque o que não tem remédio, remediado estará.
'PORTUGUÊS VC ME JULGA SEM ME CONHECER OLHA SE BELEZA FOSSE DINHEIRO MUITA GENTE TAVA POBRE VC NÃO É SINÔNIMO DE BELEZA PARA ME JULGAR ME CHAMAR DE FEIA ,QUE TENHO CORPO FEIO E SOU GORDA KKK ESTOU TÃO PREOCUPADA COM SEU COMENTÁRIO NÃO VOU NEM DORMIR HOJE KKKKKKKK!'
É fato que à medida que o tempo passa a gente vai se acostumando, mas mesmo assim, tem momento que ainda dói.
E a gente vai mudando, não que o amor nos mude. Não! O tempo nos transforma, as relações nos endurecem e as experiências nos tornam maduros.E o que fica é o essencial, o doce além do amargo.
É que a gente tem essa mania de enjoar e jogar fora. Aí vem alguém, junta, recicla e transforma em uma bela obra de arte.
A felicidade a gente constrói no silêncio da alma, com um pensar lindo ao dormir e, melhor ainda, ao acordar. Os olhos visualizam aquele céu azul, onde os arco-íris muitas vezes matizam o seu dia.
Felicidade é assim, uma quietude branda, um estar bem consigo, uma alegria serena que domina nosso ser.
Troque suas lágrimas, por brisas de felicidade, doçura e encanto.
Com o tempo a gente vai aprendendo a relevar, tenta se preocupar menos, se ocupar mais com coisas que nos façam bem e tenta, por mais difícil que seja, não guardar mágoas.
Acho que Deus nos desafia desde cedo a aprender esse tipo de coisa que só depois de muitas pancadas a gente começa a compreender... O grande lance está aí... Quanto mais dor alguém fizer você sentir, mais você deve relevar e fazer o bem ao próximo... Difícil? Muito!
Imagina... A vontade de gritar mil palavrões e socar certas pessoas diante de tantas injustiças as vezes é quase incontrolável... Mas aí é a hora da tal sabedoria sempre em crescimento entrar em cena e você se deixar contaminar pela calma, pela paz.
Não é um monge tibetano que aqui vos fala, é um ser humano como qualquer outro que também vive para aprender, mas que já vive muito mais para amar e relevar do que para perder tempo remoendo o que dói... A cura da alma está aí: deixar certas dores no caminho, passar por cima de decepções e se obrigar a ser feliz apesar de todos os problemas. E se você for humano como eu, vai pensar?! Falar é mole!
Sim... Mas uma coisa eu já sei e posso afirmar e passar pra você: nos sabotamos o tempo todo e muitas vezes é mais fácil dar uma topada todos os dias na quina daquele móvel do que tirá-lo do lugar... Eu sei, ele é pesado, difícil colocá-lo em outro ambiente, e afinal, a dor de uma topadinha não vai matar ninguém, né?! Pois é! Se desfaça desse móvel gigante e incrível arrematado naquele leilão maravilhoso, mas não se acostume com a dorzinha de cada topada!!!!
Tudo aconteceu assim de repente o amor se foi e não sobrou nada da gente,não acho que foi tudo em vão simplesmente sei que você vai encontrar um cara que retribui o que você sente
Quando a gente quer muito uma pessoa, a gente se engana. A gente tenta encaixar aquele outro ser humano em posições que nunca foram dele. A gente clama ao universo para um sim em algo que já começou destinado ao não. A gente quer, e a gente bate o pé e faz pirraça feito criança para conseguir. Mas um dia a gente percebe que amor tem que ser uma via de mão dupla. Amor tem que ser fácil, tem que ser bom, tem que ser complemento, tem que ser ajuda. Amor que é luta é ego. Amor que rebaixa é dor. E então a gente aprende que amor que não é amor, não encaixa, não orna, não serve.
Nota: Trecho de Link
A felicidade a gente constrói no silêncio da alma, .
Felicidade é assim, uma quietude branda, um estar bem consigo, uma alegria serena que domina nosso ser.
Troque suas lágrimas, por brisas de felicidade, doçura e encanto.
A ESCADA DE GENTE
Nove homens frente a um muro intransponível.
Entre olhares perplexos se encaram e ao muro.
Olham o céu e o chão como em prese por ajuda.
O muro não se mexe, o céu se mexeu,
mas não em sua direção.
As nuvens continuam passando lentas,
seguindo os seus caminhos de vento.
Um dos homens propõe um intento.
Uma escada de gente.
Quatro homens se apoiam na rocha dura.
Um sobre o ombro do outro.
Serão o apoio de todos para o lado seguro
o outro lado do muro.
Assim foi feito e concretizando o intento.
Um a um foram subindo
alcançando o ponto mais alto
e de lá ajudavam
quem a suas costas iam vindo.
O último porem estava muito distante.
Os braços não o alcançavam a o pé do muro.
Foi quando os homens se despiram
Usaram as próprias vestes para içar o companheiro
E todos ficaram em um lugar seguro.
Fraternos.
Pobre o homem
que acha que só será forte e independente.
Pobre do homem
que abandona os seus
para se fazer de grande e forte.
Mesmo que obtenha sucesso no seu intento.
Lá no alto estará só
e com o tempo a força irá
a grandeza sucumbirá.
Terá na morte a dissolução
de todos os seus sonhos vãos,
mas não verá as sobras da sua grandeza
partilhada em uma discussão de direitos
entre urubus e lobos no tempo.
Dante Locateli
http://naquelesegundo.blogspot.com.br/2015/11/a-escada-de-gente.html
AS VIRTUDES QUE O SÉCULO 21 PERDEU
O século 21 está aí, acordando juntinho da gente todos os dias. Puxando a colcha para o seu lado, no intuito de angariar ótimas noites de sono, enquanto nos deixa descobertos e carentes sobre um colchão frio.
Ele nunca nos abraça, não tem tempo para conversar conosco. Seu café da manhã consta apenas de chá de bites e torradas com chip. É um parceiro que não admite divórcio, portanto precisamos manter esta relação até que a indefectível morte nos separe. Ou, quem sabe, uma miragem em 3D nos projete para o paraíso das conjugalidades virtuais.
Ignora-se o porquê de termos decidido juntar nossas escovas de dente com as manias decorrentes desta era. Mas não havia outro jeito, pois ainda não inventaram uma máquina do tempo que, por exemplo, nos conduza às invenções em série do século 19.
Ah, e que nos deixe, importa o adendo, prazerosamente flanando por lá. De preferência, aliás, na charmosa Paris, de braços dados com refinada companhia poética. Ninguém menos que Baudelaire, o pintor da modernidade, junto de quem desvendaremos as atrações das sedutoras ruas da Rive Gauche, todas em burburinho com as novas vitrines, cafeterias e galerias.
Lindo assistir ao espreguiçamento e acordar da urbanidade, imersa nas surpresas das artes, na pintura, no fascínio do cinema, nos carros que principiavam, desajeitados, a compor um tráfego de veículos ainda tímido e desordenado nas cidades.
Talvez dar um pulo até Viena ou Berlim e desfrutar também da construção do fascínio de uma época prenhe de artistas filósofos, músicos e escritores imorredouros.
Após examinar o quadro desenhado nos parágrafos acima, é possível que você comece a desfiar um rosário sobre as inegáveis e extensas vantagens embutidas na época atual. Velocidade, agilidade, plena facilidade de acesso a marcas, produtos e serviços, só para ilustrar.
O convívio mágico e hipnótico com a internet nos faculta hoje, desde compras e pesquisas variadíssimas, distantes somente alguns cliques da realidade — como o aprendizado gratuito de um idioma exótico, de nossa preferência, como o mandarim.
Se fizéssemos uma lista da feérie intrínseca à aceleração dos dias vigentes, ela certamente preencheria dezenas de páginas. Caso a gente queira adquirir qualquer coisa — como os préstimos de fornecedores diversificados, incluindo-se os da esfera sexual — e se encontre, nesta ocasião, num local fixo, não precisa usar o telefone. Nem tampouco sair de casa e abandonar o fatídico ângulo de 90º, próprio de quando estamos sentados a navegar, feito múmias semiparalíticas com extenuantes caibras nos dedos.
Sente fome? Reivindique o prato preferido da sua gula online. Experimentou uma pulsional vontade de transar? Então baixe com facilidade aplicativos disponíveis para o seu smartphone ou visite redes sociais especificas, centradas no unidunitê — o parceiro #dahora é você.
Pirou geral? Terapias de garantida eficácia se apresentam ao seu cardápio de escolhas, acenando préstimos mediante módicas quantias acordadas por você em meio a desabafos no Skype ou demais programas de voz.
Antigamente ouvia-se comentar das ficções do gênio de Aladim, residentes em nossas fantasias e responsáveis pela mais absoluta certeza de realização de nossos pitorescos desejos. Agora, entretanto, descartamos esta história e a condenamos ao lixo das inconveniências.
Paciência, compreensão, foco, concentração, solidariedade e delicadezas diversas. Virtudes fora de uso, abandonadas por sua inadequação atual e recolhidas aos baús da ética, dos mandamentos relacionais envoltos pelo mofo dos tempos.
Hoje a ordem é correr, descartar, apegar-se aos ditames da provisoriedade, ambicionar o enxerto de braços elásticos que nos permitam abranger ambições infinitas.
Criar raízes, pra quê? As árvores já cuidam dessa tarefa para a mãe natureza. Nossos maiores interesses hoje residem em mantermos a constante mobilidade dos ciganos digitais. Apaixonarmo-nos perdidamente pelos últimos gadgets disponíveis no voraz mercado das tecnologias de ponta, que despontam, sem cessar, causando fortes comichões nos setores de compras avulsas espremidos em nosso cérebro.
E o namoro, a corte, os beijos demorados de tão molhados, os sarros sem hora de acabarem, aperitivos acalentadores das relações a dois — aonde foram parar?
O companheirismo, a lealdade, as parcerias cúmplices, aonde se esconderam? “Certamente, em algum lugar do passado”, responderá alguém com indisfarçável irritação.
Outra pessoa acrescentará, casualmente: “Dirija-se ao Brechó dos Corações Bregas — que fica no Vale dos Sonhos Sem Noção, ao final da Rua Sem Piedade, logo à direita do Armazém das Nostalgias”.
Boa dica, essa. Adicione o endereço ao seu GPS e voe até lá.
O amor sobrevive do futuro,ele consegue enxergar o q a gente ainda não viu. A pessoa que ama consegue enxergar o que o outro ainda não é Quem ama vê o avesso, vê o contrário da real situação.