Quando a Gente Cresce
A gente passa anos acreditando que amar é sentir borboletas no estômago. Aí, em um dia comum e sem nem estar usando aquela pulseira da sorte, aparece alguém que simplesmente te faz sorrir e sentir alguma coisa que você não sabe exatamente o que é… mas é bom. E esse sentimento cresce tanto que a gente começa a desconfiar que nunca entendeu (e talvez nem vá entender) o que é amar.
Daí a gente começa a ser bem cuidada e entende um carinho, através do olhar. Daí você se pega sorrindo no meio do filme de suspende. Termina os dias sentindo o toque, e mesmo que sozinha, dorme bem. E é no sentimento de segurança que a gente aprende que amar é muito mais que desejar estar perto. Amar é sentir ciúmes, mas confiar cegamente, é entender que a bateria acabou, que o trânsito estava caótico, que a noite com os amigos, é simplesmente baralho e cerveja, e que ele está com você porque realmente não quer mais ninguém. É perdoar sem nem precisar pedir perdão.
Amar nunca foi sentir borboletas no estômago. Amar nunca vai ser desconfiar. E é com aquela pessoa, que conheceu em um dia comum, que a gente percebe que amar é se descobrir, é não entender e entender, é se sentir única, especial.
"Eu realmente me assusto com a capacidade que as pessoas tem de esquecer tão rápido. Gente que ta mal em um dia e no outro, já superou. Gente que diz “não posso viver sem você” pra você e na próxima semana já diz isso pra outra pessoa. Acredite em mim, não estou reclamando. Adoraria ter essa capacidade também, seria bem útil. Do jeito que eu sou, só quebro a cara. Às vezes eu queria ter amnésia, sabe? Sinto que fico parada no tempo um tempão. Não sei deixar pra lá, seguir em frente, virar a página, ou coisas do tipo. Eu fico aqui, de boba, enquanto todos se vão."
Cansei de gente sufocante, cansei de pessoas que incomodam, cansei de perceber que quase todas as pessoas são idiotas ou hipócritas, o fato é que cansei de dar satisfações a quem não merece nem meu "meio sorriso", cansei de ter alguém, sendo que eu só quero ter a mim mesma.
A gente tem que gostar de quem realmente se importa e gosta da gente. Você pode estar solteira, mas não tem que ficar mendigando o amor de ninguém. Fica a dica.
Há certos momentos na vida em que a gente propositalmente se faz de idiota ou finge não saber de certas coisas para que outras pessoas sintam- se melhores. O motivo? Primeiro, por que nem sempre as pessoas nos suportarão. E segundo, para saber e observar até onde elas vão quando agimos assim.
Muita gente partiu meu coração. E eu parti o coração de muita gente também. Vivia me perguntando: por que quem a gente não gosta nos dá bola? Por que quem a gente gosta não tá nem aí? Essas perguntas eu nunca soube responder.
A gente sempre ouve aquela história de que cada um de nós é a metade de uma laranja e que a vida só tem sentido quando a gente encontra a outra metade. Eu não conheço ninguém que sonha em ser uma laranja. O senhor já perguntou pra alguém: qual seu maior sonho? e ele respondeu: ser uma laranja inteira?
Tem vez que as coisas pesam mais do que a gente acha que pode aguentar. Nessa hora fique firme, pois tudo isso logo vai passar.
Chega um dia que a gente simplesmente muda. Os sentimentos acabam e o coração faz novas escolhas.
- Quando isso acontecer, garanto que os sentimentos irão crescer os pensamentos irão mais longe e a escolha que será feita, vai ser a melhor.
Gosto de muita gente,admiro algumas e respeito todas que fazem por merecer, no entanto,amar só consigo poucas e, elas sabem que mesmo que eu não usando essas palavras com frequência, eu sinto. Não vivo de palavras não sou dicionário,gosto de atitudes pois, elas são autenticas e mostram o caráter de um individuo, só se engana quem quer.
Gostar é muito fácil. A gente gosta até de uma brisa no rosto. Amar é diferente. A gente ama até quando chove, dançando molhado.
A gente não precisa deixar de ser a gente mesmo. Mas pra dar certo a gente tem que querer tentar. E não dizer "eu não vou mudar."
É assim que vai ser. Pra maldizer a distância e desmentir a rotina, a gente vai preferir o fim e o início de cada dia, assim, em par. Pra provocar o tédio, desafiar a constância, pra garantir um bom dia quando o dia seguinte chegar.
Tem gente que acha que não precisa do amor pra ser feliz. Eu sempre fui muito emocional. Penso com o coração e nem sei se isso é certo.
Queria entender o que pretende o coração, quando apronta destas que deixa a gente sem palavras, com as mãos tremulas e um aperto tremendo nele próprio. Ah, coração ingrato de tanto sofre pelo próprio desengano chega a parar, para mostra que existe, e que mesmo sabendo que não se pode controlar, volta a bater mesmo descompassado pela dor da perda. Queria entender esse órgão miserável, enganador que faz confundir amizade, com amor. Amor! Este adjetivo impróprio, incerto, ignóbil, que machuca mais do que constrói e que nos prende em um caleidoscópio eterno, numa metamorfose de sentidos que às vezes não nos leva a nada.
Mais se amar é sofre, e ter um coração, e viver na incerteza. Vivo, vivo pela ilusão de saber que amei mais do que podia, e que irei sofre mais do que eu queria.
Tentei descrever o que passava pelo teu coração mais parei em um obstáculo maior, a incerteza de um futuro, que te coloca distante do meu...
Oh, órgão ingrato, sem amor próprio não sabes que não podes profetizar e nem muito mesmo ver o futuro, como se atreve a adivinhar o sentimento alheio... Perdoa, perdoa, por favor, por querer tentar predizer o que tu sentes, mas aceita o meu sentimento que dele eu tenho certeza é verdadeiro e esta lá, não sei dizer o que é com exatidão, mas tem me deixado sem palavras, com as mãos tremulas e um tremendo aperto no coração quando estou longe de você.