Quadras e Trovas
O dizer da poesia…
Se em uma quadra, tanta coisa há dita;
Imagina: em duas, mais dois tercetos;
Daí tanto eu gostar, de em meus sonetos;
Cá recitar: nessa forma de escrita!
Dita, Aliada à inteligência;
Sorte, que os Pais na Terra, a mim deram;
Nessa que Ambos Dois, em mim puseram;
Mais O ainda não Tido, em nossa ciência!
Daí eu tão gostar da poesia;
Por ela a mim permitir tão dizer;
Em tão pouco escrever, ou recitar!...
Nesse dela cheirinho a maresia;
Que por tal ter, tão me enche de prazer;
Como tão enche a água, ao lindo mar.
Com prazer;
O médium é a firme pilastra com que conta o Mestre para que seu Evangelho brilhe em todos os quadrantes da Terra.
O médium é a firme pilastra com que conta o Mestre para que seu Evangelho brilhe em todos os quadrantes da Terra, soberano, unindo todos os povos num amplexo de amor e compreensão.
Reflexão Pascal
É nesta quadra de penitência, que nos devemos lembrar que os nossos atos têm consequências. Regressemos ao interior e avaliemos o nosso ser, ressuscitemos melhores que antes. Votos de uma Santa Páscoa.
Quadra - Biscoito Falante
Comprei um biscoito falante
E contente com ele brinquei
Foi sucesso para toda criançada
E dele jamais desgrudei.
Quadra
(Agasalho)
Coração apaixonado costuma aprontar
No fim das contas sobra pra alguém
Desse mal tento me livrar
E fazer só o que me convém.
Quadra
(Remadas)
Passear de barco com a namorada
É romantismo que rola há tempos
As águas brilham os olhos d'amada
Para esta hora não há contratempos.
Palpitações
(Quadra)
Meu coração não quer prestar
Quando penso que estou bem
Ele se dana a querer pulsar
É um rabo de saia que lhe convém.
Quadra
A outra metade
Dia e noite sem a ordem importar
Eu procuro a minha outra metade
Sei que esse dia ainda vai chegar
Então viverei um amor de verdade
Versos de amor
(Quadra)
Um verso poético é animador
Quando o desejo é uma mulher
É a expressão maior do amor
Ser feliz é o q' todo mundo quer
Quadra - Estudante
Sou estudante inteligente e curioso
Pesquiso e questiono dariamente
Procuro assimilar as aulas ministradas
E cresço em saber respectivamente.
O NATAL
I
Não há para nós quadra, tão, ou mais bonita;
Que a que nos anuncia, O nascimento;
DO SER mais PURO, que por cá passou...
Nascido em manjedoura, pobrezita;
Trouxe Em Si, para nós aquele Alento;
Que a maldade a tantos, já retirou.
Não há, para nós quadra, tão, ou mais bonita;
Do que a do nascimento Desse CRISTO;
Que O CRIADOR, para nós enviou...
Isenta de vaidade e tão BENDITA;
Só veio pra nos dar, O jamais visto;
P'la VIDA que na Terra SEMEOU.
Não há, para nós quadra, tão, ou mais bonita;
De tal, jamais devemos duvidar;
Por ser, tão só uma Prova de AMOR...
Por VIDA, pra matar morte maldita;
Que a todos nós um dia, ia apanhar;
Por Vinda, com JESUS nosso SENHOR.
Não há, para nós quadra, tão, ou mais bonita;
Pois só se deu, por tanto nos AMAR;
Quem cá neste morrer, VIDA criou…
Deu-se para salvar Cria Catita;
Que a todos, ELE entrega ao cá chegar;
À Terra, onde ELE em ELE, SE TORNOU.
Não há, para nós quadra, tão, ou mais bonita;
Por só anunciar A VIDA e O AMOR;
Que tanta falta faz à nossa…
Que ao julgar-se grande, a faz pequenita;
Se pouco houver em si, desse SABOR;
Que alenta a toda a VIDA e lhe dá GRAÇA.
Não há, para nós quadra, tão, ou mais bonita;
Vamos honrar, A tão LINDO brindar;
Fazendo ver A nosso CRIADOR!…
Que afinal, SUA CRIA tão CATITA;
Já DESPERTOU em nós, desse maltratar;
Que tanto faz sofrer nosso SENHOR.
II
Que bom haver quadras, como O Natal;
Por nos lembrarem, que em nós, Existiu;
Quem cá só Veio, pra combater mal;
Que existia, existe, e O tanto Feriu!
Que bom, por de tão bonita maneira;
Vir ensinar-nos a tal combater;
Com AMOR, essa em tido, tanta asneira;
Que existe, tão só pra em nós pôr, sofrer!
Que bom, por haver tantos que acordaram;
Para a VIDA, pelo Seu Lindo Dão;
De AMAR, como ninguém, tão tinha AMADO...
Que bom, por haver tantos que O encontraram;
Quando em ELE, provaram O Perdão;
Que Em Si tão Trouxe, para a nós ser dado.
Que bom, foi JESUS a nós Ter Chegado.
Que bom, Ele inda em nós, Seja Encontrado;
Que bom, é ver Seu nascer, Festejado.
III
“Nisi Credideritis, non permanebetis!”
Isaías- 765 a.C.- 681 a. C.
Em isto não acreditar;
(Ver META)
Feliz Natal!
Manuel Santos
❤️🌲❤️🌲❤️🌲❤️
@manuelsalvadorsantos
A disposição de uma equipe e o entendimento e a colaboração entre os jogadores na quadra podem ser mais decisivos que o brilho individual
Quem não almeja a capacidade de concentração dos jogadores que, em quadra, mesmo diante de um barulho ensurdecedor, em meio à imensa pressão por resultado, conseguem silenciar o mundo à sua volta e realizar um movimento que decide a partida?
se a forma da terra fosse quadra esta hora eu estaria no canto, mas como a forma da Terra é de uma esfera, então só fico no canto do meu quarto.
Para os Santos - quadra -
Santo António tem o Menino
São João os caracóis
São Pedro no cantinho
abre a porta aos rouxinóis!
O perdedor é aquele que sai da quadra e diz: “Eu podia ter feito mais”. Esse sentimento eu nunca tive. Sempre me entreguei ao máximo.
Quadra Ausente -
Ausente e triste perdido se ressente!
Assente-se perdido, ausente e triste!
E porque se assente tão ausente?!
Ausente e triste assente-se perdido ...
...........triste ......................
e............................ausente....
.....perdido............................
..................se......ressente......
E não é de ninguém! Infinita solidão ...
Ninguém lhe é ou pertencera!
Só quer Amar! Triste contradição ...
Ninguém o quer! Não há perdão!
Queimou na vela, derreteu na cera,
quadra ausente na cinza do chão!
Trova do vento que passa
Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.
Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.
Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.
Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.
Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.
E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.
Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.
Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).
Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.
E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.
Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.
E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.
Quatro folhas tem o trevo
liberdade quatro sílabas.
Não sabem ler é verdade
aqueles pra quem eu escrevo.
Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.