Quadras e Trovas
TROVA ANTI ALZHEIMER
Marcial Salaverrry
Para o Alzheimer combater,
muito bom será trovar...
Vamos trovas escrever,
e alegremente poetar...
Marcial Salaverry
Estar enamorado faz poetar aos amores
Em cada trova ramos de flores
Besuntando a poesia com odores
E sustento ao coração e beija flores
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Chuva que lava o ar, molha o chão, que com o relâmpago, clareia o céu, trazendo a trova do senhor trovão.
TROVA - 130
Foi-se-me todo o encanto
Das namoradas que tive,
Mas a primeira, no entanto,
Na lembrança ainda vive!
TROVA - 163
O mundo é escola, sim,
Eis um dito relevante!
Mas reprovará, enfim,
Quem não for bom estudante.
Trova a vida
Nunca desanime de uma dádiva divina.
Nunca desvalorize o pouco que restou.
Saiba que seus caminhos é deus quem ilumina.
Saiba que sua história, a tão pouco começou.
SONETO À TROVA
Muitas lições de Vida em quatro versos,
Sabedoria singular resumida
Que o trovador insone lapida
Dia após dia, concentrado, imerso.
A dificuldade não o intimida
Pois necessita superar o adverso,
Em poucas rimas tirar do Universo
Pérolas lindas ou ricas jazidas.
O poeta é garimpeiro solitário
De ritmos, sons, balanços e palavras
Encadeadas como contas do rosário.
Inflando o coração de sentimento,
O trovador exibe sua lavra
De abençoadas gotas de alento!
TROVA 6.
Não destruas com teu ciúme
Quem só amor te ofertou
Pois o Sândalo deixa perfume
No machado que o cortou.
TROVA 7
Se quiserem viver das rosas
Tens que ter muito carinho
Apesar de serem formosas
Rosas também tem espinho.
TROVA 5.
Se teu amor não mereço
Para que ter teu sorriso
Pois longe de te padeço
É desse amor que preciso.
Trova 309
São só besteiras, besteiras
as curvas tornam distantes
os limites as fronteiras
de quem se pensa pensante
Trova 308
Se eu mudar a minha face
e pintar os meu cabelos
você me perceberia
e ouviria meus apelos?
Trova 276
Que vidinha interessante
muito mais por muito menos
pergunta sempre instigante
arroz, feijão, carne ou feno?
aferi
CARECENTE
Se eu peço ao verso para ter piedade
que não seja hostil a uma trova dócil
dizes que sou tão rude e um tanto vil
querendo um rimar com sensualidade
De onde vem tão pouca serenidade
se pouco o poetizar aparenta gentil
mais atento e amável, terno e sutil
sem aquele tom com voracidade?
Meu suspirar dolente e tolo chora
nos versos que vem e vão e, assim,
embalados em tristura, vêm afora
Parece então que tudo é apenas dor
pondo o versar triste diante de mim
carecente de apego, emoção e amor!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
15/10/2024, 14’16” – cerrado goiano
TROVA - 110
Ela diz que não se entrega
E se mostra tão arisca,
Mas é peixe que se pega -
E sem precisar de isca.
Trova 1
Tua mão é segurança
e teu sorriso esperança.
A alegria é presente,
pois teu amor a gente sente
aferi
Trova 174
Penso naquele conserto
Quando ele ficará pronto?
Prazo claro é incerto
E eu aqui com cara de tonto
aferi