Pupila
Meu fraco és
teu olhar
Te abraçar me para o tempo Me retira o ar Alucinante improvável Pupila dilata
Será erro meu te amar
Entre o círculo central na conjunção da pupila, assemelha-se ao sol da igualdade. A retina comunica-se não apenas pelo que não vê, mas pelo que pertence a ela.
Doce Lar
Eu simplesmente perdi a conta de quantas vezes minha pupila dilatou ao te ver, e não importava se era a quinta vez no mesmo dia, ela brilhava na mesma intensidade do teu sorriso.
Muitas obras foram criadas, mas eu tive a sorte de ter a arte mais marcante, você é o verdadeiro girassol que Van Gogh descreveu, e agora entendo o motivo dele ter amado tanto.
A curva do teu sorriso abrindo lentamente, aquilo acabava comigo por dentro e por fora, teu abraço quente misturado com o frio da minha barriga me transportava para um doce lar.
ETERNIDADE
Vejo a eternidade do amor
Dilatar na pupila de seus
Olhos
Vejo o amor realssar em
Tamanha feição de
Olhar
Com batidas erradas
Lágrimas foram derrubadas
E em um jogo de amor, você
Venceu e o levou,
Levou meu coração para a
Eternidade de seus olhos
É de noite que
a solidão dilacera
meu peito e minha pupila
dilata e o meu coração de lata
começa a enferrujar.
- nenhuma fé ruge.
Pupila
O buraco negro do teu olho
Bem que poderia dilatar…
Se já pequeno me atrai
Maior, ah… Maior me sugaria!
Fique do tamanho do meu
Dilate ao me olhar
“Preu” saber que também me queres
Só de olhar pra tua pupila
Se a pupila dilatou..pode ter sido amor ...ou sei lá, talvez descuido ..só sei que você passou e eu me descuidei e ops.. morri de amor...
Como que eu vou dizer pra ele
Que eu quero aquele beijo?
Que eu sei guardar segredo?
Ninguém precisa nem desconfiar
Como que eu vou dizer pra ela
Que eu gosto do seu cheiro
Da cor do seu cabelo?
Que ela faz minha pupila dilatar?
Sabe, depois que eu te conheci ficou difícil de viver
Eu fico aqui imaginando coisas com você
Viu, o nosso som é parecido
Será que isso é obra do destino?
Pensando bem, contigo até combino
Deus não é o meu chão, mas é o meu alto retiro!
Ele me esconde debaixo de suas asas e me protege como a pupila de seus olhos!
Reflexão.
Segue o homem a estrada margeada por árvores, plantas e flores de pequeno porte. O contraste do verde forte e as flores de matizes diversos transformam o local em um quadro real de beleza e esplendor. As pupilas sorriem diante de tão belo jogo de cores.
Se as pupilas sorriem extasiadas, a mente fabricava sonhos onde as noites escuras eram iluminadas por milhões de vaga-lumes. Figurativamente essas noites escuras são os pensamentos tristes que, por força do entusiasmo, não permitia que a penumbra imperasse totalmente. Há lágrimas que denotam felicidade ou tristeza, isto faz parte da vida. Há um mistério não decifrado sobre as lágrimas, pois se há tristeza, as lágrimas são salgadas, todavia, em havendo alegria, essas gotas também são salgadas. Por que não serem doces?
Nesses sonhos, a brisa nascia por força do voar das pombas brancas, que simbolizavam a paz. No decorrer da vida, por mais que se queira alcançar o Éden, o purgatório é passagem obrigatória, pois os pecados têm que ser purgados. E na pesagem do mal ou do bem fica aferido o quantitativo deles e daí o tempo é chamado a ditar a liberdade imediata ou apresentar a chave da prisão.
E o homem segue a trilha da vida. Vai calmamente. Não há pressa.
Vê e curte suas obras. O bem material pouco lhe importa, mas foca-se nos filhos, nos netos e na natureza que ajudou a preservar. Sorri ao escutar o canto dos pássaros, o borbulhar das águas transpondo os obstáculos e o chuá-chuá das cachoeiras que se transformam em rios e que buscam o berço no abraço do mar.
Sobe a montanha da vida, vara as nuvens , pisca de namoro para as estrelas, cumprimenta o sol, beija a noite e chega ao Céu.
_ Boa noite, meu filho ! – diz-lhe São Pedro.
_ Posso entrar ? – pergunta o homem.
- Você não precisa pedir licença.
Sidney Tito.
Faz de conta que eu te conheço bem
Quero algum atalho pra te convencer
Que a gente se combina, só você não vê
Mas eu vejo, eu vejo, ah