Pupila
O olho do homem é feito de modo que se lhe vê por ele a virtude. A nossa pupíla diz que quantidade de homens há dentro de nós. Afirmamo-nos pela luz que fica debaixo da sombrancelha. As pequenas consciências piscam o olho, as grandes lançam raios. Se não há nada que brilhe debaixo da pálpebra, é que não há nada que pense no cérebro, é que não há nada que ame no coração.
O olho do homem é feito de modo que se lhe vê por ele a virtude. A nossa pupila diz que quantidade de homens há dentro de nós.
Loucos e Santos
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.
Nota: Esse texto vem sendo repassado como sendo de diversos autores, entre eles Marcos Lara Resende ou Oscar Wilde. No entanto é uma adaptação do texto “Crônica para os Amigos” de Sérgio Antunes de Freitas, publicado em 23 de setembro de 2003.
...MaisCrônica para os Amigos
Meus amigos? Escolho pela pupila.
Meus amigos são todos assim: metade loucura, metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Deles, não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas, angústias e aguentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Louco que se acocora e espera a chegada da lua cheia. Ou que espera o fim da madrugada, só para ver o nascer do Sol.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas próprias injustiças cometidas. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro, quero também a alegria.
Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade graça, metade seriedade. Não quero risos previsíveis nem choros piedosos.
Pena, não tenho nem de mim mesmo e risada só ofereço ao acaso. Portanto, quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia vença.
Não quero amigos adultos, chatos. Quero-os metade infância, metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto. Velhos, para que nunca tenham pressa.
Meus amigos são todos assim: metade loucura, metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter cor no presente e forma no futuro.
Nota: Uma adaptação desse texto, publicado em 23 de setembro de 2003, vem sendo repassada como sendo de diversos autores, entre eles Marcos Lara Resende ou Oscar Wilde.
...MaisLuzes Imagéticas
Num estalar de dedos…
Pupila dilatada.
Tudo muito natural, fotos apagadas, luzes barulhentas e versos perdidos.
Perfeito!
Sonhos realizados…
Uma música que fala de alma.
E, as fotos apagadas... Queria publicar em outdoor, quem sabe para eternizar sensações que amanhã se tornarão lembranças somente, como as que já transformei em contos numa outra oportunidade. Mas não faz mal, porque entorpecida, conheço minha abstinência dos devaneios, e como boa dependente que sou, vou viver um dia de cada vez, acompanhados de neblinas que minha íris roubou para si, num exercício puramente visual. De tangível apenas o que as luzes dos holofotes, agora apagadas, me permitiram tatear. Sem falar da minha audição... Os ruídos assimilados... É nesse contexto que se revelam as várias de uma. Porque fotos são apagadas e presas no olhar… Vi o que os olhos viram, senti o que alma quis me falar.
Do teu chá,
sou a camomila ...
Dos teus olhos,
sou a pupila ...
Do teus pulmões,
sou o ar...
Das tuas palavras conjugadas,
sou o verbo AMAR!''
__________________
Eu quero dizer pra ela
Que eu amo o seu jeito
Que o seu óculos é maneiro
Que ela faz minha pupila dilatar.
Ando navegando na minha pupila...
Em volta só vejo mar...
Mar marrom.
Vejo tantos afogados...
Vejo os que foram salvos,
Me vejo!
Me vejo com frio, com saudade...
Mais forte!
Na ilha da minha pupila.
DETALHES
O sol que reflete pelo telhado e dilata tua pupila
O cheiro típico
O infinito tido em minutos
E o que te impulsiona na vida
O mínimo valorizado como um grão de areia guardado num frasco
Um sentimento recíproco
Um dia inteiro vivido
Um beijo e um abraço
Escancare teu sorriso
Dilate tua pupila
Evolua teus pensamentos
Com bons pensamentos
Com boas vibrações
A vida busca, e ela acha
Aquilo que tua psique implora.
"No meu pensamento a pupila dos olhos é um pequeno universo, pois ambos são negros, mas lá bem no fundo, o escuro revela bem as sete cores do arco-íris"
O sono que toma o teu corpo
Na pupila que aguça
por uma música qualquer
ou no tímpano que desperta eufórico
as quatro horas da manhã.
No sono que te amolece
tomando todo o teu corpo
reivindicando que adormeças.
Tens bigornas presas às pálpebras
anjos tentam selá-las
dedilham harpas douradas
e “pianam” solos para ti.
Mas, bravamente resistes.
O sono que toma o teu corpo
torna-te frágil,
vulnerável,
alvo fácil.
Já sentes os olhos caraminholando
o corpo lentamente vai cedendo
e a mente se acalmando.
O sono é como um mal- necessário-
sorrateiro te envolve em seus braços
num abraço apertado
toma teu corpo pra si,
controla-te.
Você resiste
luta
persiste.
Ao amanhecer,
já quase sem forças,
você cede
e adormece.
Pupila dilatada
Coração acelerado
Mãos frias
Me julgaram estar drogada.
Mas é assim que eu fico
Quando você passa.
Minha pupila dilata
No teu mamilo deleito
Num piscar de olhos tudo passa
Recordo você, deitada, em meu peito
Estive tão perto
Estava quase lá
Já sentia o cheiro e gosto
Minha pupila se expandia
Meu coração vibrava
Me faltava fôlego
Tinha aquilo de mais incrível no meu mundo
E estraguei tudo
Por pouco não te tive pra vida toda
Agora tu choras
Eu choro
Me sinto o ser mais idiota do mundo
E mesmo sabendo que não irá
Rasgo meu peito pedindo pra tu...
Volta!
Você sabia que ao ver a pessoa que está apaixonado a sua pupila dilata 20%? Sabe o que faz o mesmo efeito?
As drogas.
Acredito que essa seja a melhor explicação para aquele relacionamento meia boca que eu tinha.
Era uma droga.
“conduzindo seus olhos para meu rosto
há uma porta aberta na minha pupila
se você me deixar confortável de bruços sob a cama eu vou te conduzir
para um lugar que não existe mais
doces nuvens e canções de ninar
há flores de papel
então repouso dentro de mim por horas
mas se você me ver olhando atrás dos ombros um pouco assustado
eu estou sentindo a minha alma presa
implorado que você a encontre e me leve para a casa
deixe o sangue fluir para meus dedos
me salve do nada que me tornei
respire dentro de mim
há flores de papel, doces de nuvens e um porta jóias
estou vivendo uma mentira
minha alma dorme em um lugar frio
tente encontrar e me leve para casa
assopre ar dentro de mim
essa felicidade não é real.”
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