Punk
Ai então no meu acalanto
Já não vivo mais aos prantos.
Como que pode, veja, estou vivendo como em um filme da época 70.
Já fui muito mais veloz tipo James Dean, percebi o meu final e premeditei o dele, o avisei, mas preferiu correr.
Hoje com a televisão mais colorida tudo é tão mais belo porém fino, não de uma forma bela. Falta-se vinhos, ternos, chapéus e vestidos.
Me lembro algo do tipo mesa de bar, um bilhar e seus beijos, afagados, ofegantes, um leve empurrão ao carro estacionado e um convite ao pecado, ao romance, ao perdido romance.
O romance que se perde ao simples vibrar de um aparelho, as trocas de olhares hoje se vêem voltados à uma única tela e no piscar de olhos já não nos encontramos nos 70, perdemos os 80 dos hippies e reciclamos os punks dos 90.
Só me vejo fora de moda e penso em me apoiar em cada gole de vodka, pois sei e já não faço questão de discernir tal realidade. Vivo intenso, vivo calmo. E meu filme favorito ainda será nas ruas opacas mas cheias de brilho de uma Abbey e a leve trilha de The dark side of The moon
O ÚLTIMO LAMENTO
Chegaram ao ponto
aponto de se afogarem
em lagrimas de sua própria
crueldade
não tem perdão, não
ao ver corpos espalhados pelo chão
ao sentir o sol irradiando a poluição
secando o sangue que jorra
por muita mãos
o final da pouca vegetação, alimentação
que logo dirá ao homem, não
e a lamentação virá a extinção.
Não tenho mais interesse em encontrar esse tal de amor da vida.
Cansei.
É uma busca chata.
Me fadiga.
Quando eu decido amar eu lanço-me por completo, sabe?!
Eu mando cartas, eu faço versos.
Eu faço bolo, café, eu preparo a mesa e o coração.
É farto, como tudo dentro de mim.
Eu tenho uma loba na alma que não dorme nunca.
Ela não descansa e nem me deixa descansar.
E ela que ama
Eu não
Eu quero amar a xicara de café, quente.
Eu até tolero café morno, mas pessoas não. Pessoas precisam ser quentes.
[Café também, pensando bem.]
Eu quero amar a brisa da manhã.
Eu quero amar a lua que nunca será monogâmica e mesmo assim ela consegue ser recíproca.
Pessoas não, de pessoas eu cansei.
Talvez eu esteja mentindo. Não sei.
Então eu percebi
o quanto ele era um
homem sensível,
Pois ele tinha o coração
partido e se esqueceu
de como era o amor,
e nunca mais pode defini-lo.
Meu querido amigo,
um dia nos encontraremos.
*DEIGMAN
Só a música consegue me deixar em paz quando os dias são tortuosos
A música me ajuda a continuar a lutar!
Tentei fugir me libertar,
mas o problema sou eu,
o problema não é o fulano,
é o Matheus,
Colei na praia, rolei na areia,
o brisa leve, me leve pra minha sereia.
Vamos rir das coisas bobas,
de situações banais,
pra frente é que se anda,
não vamos olhar pra trás,
eu quero pouco e tanta coisa,
tem dias que eu procuro a paz,
eu quero pouco e tanta coisa,
tem dias que eu só busco paz.
Desde pequenos aprendemos que é amor
Depois que crescemos conhecemos o que é dor
A nossa sociedade
Impõe a falta de criatividade
Igualdade? puff... Nem em amizade!
Talvez eu pude-se pregar a humildade
Mas no máximo, perderia a sanidade
Busco e prego a nossa liberdade!
Afinal que tipo de merda transformaram a sociedade
Um lixo cheio corrupção
É como um câncer no seu coração
Um novo sistema é a solução
Marchemos rumo a revolução
Punk não é só Recreação!
Punk é ATITUDE, então SE LIGA MEU IRMÃO!
Nada sai de graça nem o pão nem a cachaça.
Quero ser um caçador, cansei de ser a caça.
Vou botar minha alma a venda!
Respirar fundo e levantar
Um passo para fora da cama,
E os dois pés no chão para encarar o mundo.
PauloRockCesar
Que minhas palavras sejam vomito.
E minhas atitudes punks.
Pois eu sou o rock'n'roll.
PauloRockCesar
Enquanto observo a chuva sinto o caos dentro de mim é presiso para e tomar fôlego para o que pode vir!!!
PauloRockCesar