Punk

Fogueiras queimando, pessoas ainda vivas, se debatendo entre as chamas. São dois mil anos de crimes em nome de Deus

Não adianta um corpo em movimento, se acabaram com o seu pensamento, pois manipulam os costumes, jeitos e credos da nação, controlam sua vontade, atitude e opção, e se você acreditar e nunca duvidar, sua mente vai girar em torno, dessa Globo da morte!

Me trancaram em um quarto escuro, dia e noite, noite e dia, pra matar mais de mil demônios, pra caçar mais de mil demônios, e então quando a luz do dia apareceu, contra o espelho eu percebi que o demônio era eu.

Mamãe eu tenho cáries, eu sou grande escroto!

Eu odeio aparelho dental,
Eu odeio extração e canal,
Eu odeio o ortodentista,
Eu odeio sorriso de revista.
Mamãe eu tenho cáries, minha boca fede esgoto!

No congresso os políticos, gritam, brigam, cospem e chingam, e fazem suas leis só pra legalizar, a violencia.

Religiões fazem as guerras, qual delas é a melhor para arrebanhar mais fieis, para cultuar a violência.

São delinquentes que usam gravata, usam o povo que vegeta e vota, fazem alianças para manipular, usando a imunidade para, roubar, extorquir e fraudar, sempre aparados pela lei.

Quadrilhas da constituição, com assaltantes de cara limpa, é o crime organizado de partidos, filiam novos membros para roubar, extorquir e fraudar, sempre amparados pela lei.

Brasil, que país legal, alimenta o planeta enquanto seu povo passa mal.

Declarando igualdade ativista
Se comovendo amparado na pobreza,
Mobilizando a massa populista
Pra se juntar com a nobreza
Construindo um partido trabalhista
Que nunca seria o dos trabalhadores

Ligo a tv nem sei porque, estou na merda outra vez, eles querem me divertir, mas eu não consigo rir.

Os neutros e ecléticos perderam a consciência, enquanto o Fausto Silva fatura com a sua audiência.

Desligue a TV e veja, como a Globo manipula você, num país do terceiro mundo, é a terceira maior rede de TV.

Enquanto isso essa classe dominante continua nos roubando, e a autoridade fardada continua espancando.

Jorra o sangue na Ercílio, arde vermelho o seu chafariz.
Vamos contar as cabeças, espalhadas na porta da igreja matriz.

No morro queima o fogo, onde havia a cruz,
da torre vem liberdade, pelo vermelho da luz.

Quando o relógio da estação marcar a meia-noite,
resistirá o pinheiro de pedra, mas com seus galhos destroçados.

Feras no parque lutam pelos corpos espalhados, na ponte do arco desenroscaremos os encalhados.

Quero encontrar minha Nancy, que sempre me de uma nova chance,
Que esteja perto ou longe, mas sempre esteja do meu lado.