Pulo
Prefiro a luz da vela a luz da luminária.
Vejo teu salto no canto do quarto.
Pés pequeninos sustentam a leveza do teu ser.
Tua fotografia imóvel, mas de olhar sereno
Passa-me a tranquilidade de um anjo enamorado.
Transporto-me para além da obra,
Onde cada pincelada lembra-me a suavidade de tuas carícias.
Teu semblante ao dormir tem a pureza dos inocentes,
Um brilho que me atrai como a um inseto ávido por luz.
“O medo é como
um sopro que nos
leva à beira de
um precipício.
A coragem é como
um salto que nos
leva a vencer.
Na vida muitas
vezes necessitamos
de um salto sem temer,
não importa a
altura do precipício.
Reflexões Chá da Vida. 508”
EU POR MIM...
Entre um pouso e um salto, um exagero de quimera aqui outro acolá, fui decifrando vontades, poetizando olhares, fazendo correr alto meus passos sobre céu de arado, sem jamais exilar por entre as nuvens minhas prenhes e perenes verdades.
Dancei bailados de alquimia que misturam os sonhos e os rumos, fiz nascer deles o chão que me sustém, embora o canto que ribalta o manto nem sempre me tenha sido de gentilezas e de sorrisos. Embora o horizonte de reverente poente que se quis ver, nem sempre tenha estado ao alcance do enquadrado das janelas através da quais ousei olhar.
Arte inacabada, não sacra, não casta, rabiscada pelas trilhas que andei, moldurada pelos versos que cantei, forjada em berço e preço pelas óperas ruidosas que encenei. Por vezes vulto e sombra para uns, àqueles os quais a retina que olha do centro do peito, não me foi possível atravessar. Mas o tanto maior de mim é alma sentida, é emoção alcançada, existência sem baço e névoa conhecida. Assim traduzo-me. Assim entalho-me no tronco cru e maciço das árvores que eternizam quem por elas passou e por ter algo a dizer, parou.
Por estes tantos andos e desandos de instintivos e dementados quereres, dizeres lavados de mim, em êxtase de crenças, em avidez de sonhos, sem mistérios e anteontens largados...
Que nestes, chegue sempre soberano e ímpero o TEMPO, maestro e juiz da vida. Tempo de aquietar as pressas permitidas e permissivas que, em cegueira luzidia, inundam e, por vezes, afundam. Tempo grato, polissêmico tempo que coaduna-se com as costuras consolantes, fiéis e pacientes a remendar e a refazer os rasgos e os vagos que pelas esquinas da alma vai se deixando ficar.
Pelo dito que sou, não sei se livre ou condenada estou, mas se nada mesmo ainda assim, fizer sentido, que eu NUNCA deixe de, incorruptivelmente, FLUIR. Que a emoção seja sempre dilúvio, redenção calçada de rosas e prosa em mim.
( Lu Menezes )
De mim o recalque passa longe
Na inveja meu salto pisa
Se não quer me ver feliz vai embora para a torre de pisa.
Estive tão triste nessa ultima hora que qualquer convite para um salto eu topava um fuga
Qualquer saída
Mais não veio nada.
E o álcool não ameniza a depressão
Estou só mesmo rodeado de pessoas são vozes e palavras que não levam a nada e não chegam perto do nada que sou. Viver virou um grande desafio .
Tudo que quero é o fim... paulorockcesar
Para de esperar que alguém crie seu caminho para o sucesso!
Toma o salto da FÉ
e crie seu próprio sucesso!
Conhecer a si próprio, nos proporciona uma evolução quântica, como um salto, começamos a cuidar melhor de nós mesmos, percebemos nossas habilidades, a capacidade que temos de executar de forma plena tudo o que quisermos, e iremos querer o que nos faz bem, saiba que todos nós temos habilidades e defeitos, contudo temos a habilidade de melhorar nossos defeitos, temos facilidades pra certas coisas peculiarmentes individuais, quando nos conhecemos melhor, desenvolvemos a clareza na visão, percepção e compreensão das coisas como são, temos habilidade que possibilita-nos criarmos e inventários, decidirmos, agirmos, e controlarmos nosso corpo e alma, excluindo o indesejado, e potencializando sentimentos, potencializando em si nosso psiquismo, chegando a um estado libertador, onde não dependemos de nada e fazemos acontecer, falando como aluno de psicologia.
Agora falando como ser humano com boas intenções, buscando melhorar, descobri que existem certas coisas, quais forem, seja profissional, pessoal, social, no momento em que nós descobrimos e usufruímos nossos pontos fortes, percebemos que em certas vivências e experiências, produzimos mais com menos desgaste físico e mental, enquanto outras ações nos exigem muito, desgastando nossa energia, e produzindo menos fazendo mais. O que resulta a certo prazo, em ações e decisões impulsivas. Ou seja, descubra e faça o que te faz bem, com bondade a respeito a si e ao próximo, a evolução é nítida e rápida.
" Enquanto não aprendermos a disfarçar a dor, teremos que redobrar os cuidados com o salto agulha...
apercebo-me que o meu tempo é de nostalgia, a vida é um salto enorme se os degraus estiverem ausentes...anda o tempo a recolher-se e saudade na linha tangente do meu olhar...
Salto da História
A história do Salto da Divisa, no vale Jequitinhonha se inicia
Quando colonizadores portugueses chegaram a Belmonte no estado da Bahia
Subindo o Jequitinhonha como via de navegação
Os portugueses instalam quarteis e assim começa a colonização
Nasce então Salto Grande, a margem direita do jequi
Transportando mercadorias de Belmonte a Araçuaí
As canoas transportavam sal e cereais
De Diamantina a Salto Grande no estado das Gerais
No ano de 1840, há 170 anos atrás
O povoado foi elevado a distrito de Paz
Responde pelo nome de São Sebastião de Salto Grande a partir de então
Índios, escravos, canoeiros, pescadores, benzedeiras, colonizadores e tropeiros iniciando assim a sua formação
Em janeiro de 49, Salto da Divisa ficou seu nome após sua emancipação
Otelino Sol e Cel. Zimbú, foram um marco na sua instalação
A partir desse momento surge então o pleito
O Salto da Divisa passa a ter como representante a figura do Prefeito.
Mais o Salto não é só política e social
Nessa terra passaram grandes nomes
Pessoas que formaram a nossa história cultural
Professor, Coronel, doutor e cada um deixou uma marca especial
Reisado, cordão de espada e de caboclo, seresteiros, poetas e escritores
De costumes, crenças e atitudes
Com ricas rimas falam de amores
Eita povo saltense cheios de simplicidade e valores
Vou agora falar de uma forma diferente das maravilhas saltenses
Seu povo, sua glória, sua cultura e sua história
São imagens cravadas de orgulho em nossa memória
De janeiro a fevereiro
Reza ao Santo padroeiro
Deste povo hospitaleiro
Que apesar dos atropelos
Tem serestas e tem cantigas
Chora viola e seu violeiro
Mostra que em terra de tropeiros
Nossa história tem herdeiros
Você é um atentando contra o quanto eu não te tenho tentado.
"O maior salto que já dei na vida, foi quando meus olhos saltaram nos seus..."
condor
O trigésimo andar me seduz
Salto livre no vazio,
Talvez me torne passarinho,
A vertigem é mais que adrenalina,
Talvez traga um crepúsculo só para mim...
O condor já foi homem um dia,
O homem um dia já foi condor,
Então se jogou do penhasco,
Flutuou até o horizonte,
E guardou o sol atrás da colina...
Na paixão o homem volta a ser condor,
Mas esquece que já não sabe voar,
E quando surgem ressentimentos com dor,
Com dor o homem não consegue flutuar,
Então esta queda no vazio,
Do azul do firmamento,
E nas estrelas do olhar da menina
Até achar o horizonte, o ocaso e a colina
E redescobrir o condor que há em mim...