Pudor
Ao "Dia do Amigo" — Além da Passarela
Na relação com pessoas que têm pudor de seus sentimentos, temos que saber dissimular; elas têm ódio repentino àquele que as surpreende com um sentimento delicado, entusiasmado ou sublime, como se tivesse vislumbrado os seus segredos. Querendo fazer-lhes bem nesses instantes, é preciso fazê-las rir ou lhes dizer alguma fria e divertida maldade: — o seu sentimento se esfria então, e elas recobram o domínio de si. Mas estou fornecendo a moral antes da história. — Uma vez estivemos tão próximos na vida, que nada mais parecia tolher nossa amizade, e havia tão-só uma pequena passarela entre nós. Quando você ia pisá-la, perguntei-lhe: “Você quer cruzar a passarela para vir até mim?”. — Mas então você já não queria; e, quando solicitei novamente, você se calou. Desde então, montes e rios torrenciais, e tudo o que se separa e alheia, foram lançados entre nós, e, ainda que quiséssemos nos aproximar, já não poderíamos! E quando hoje você recorda aquela pequena passarela, não tem mais palavras — apenas soluços e assombro.
Com o tempo se descobre que pudor nada tem a ver com idade, e sim com o parceiro, pudor e medo andam juntos, eu apenas os separo na calada da noite, onde vai descobrir que falar e escrever são partes infimas de uma realidade louca e insana de dois corpos num só mundo!... há uma diferença em conhecer o mundo e fazer parte do mundo!
De repente, o sol surge resplandecente no horizonte e sem nenhum pudor ou vergonha revela a ousadia das cores, a sua surpreendente nudez crepuscular personificado de luz.
Os meios de comunicação continuam, com sua ajuda, matando a inocência, o pudor, a espiritualidade em sua casa.
Rara Maria...
Olha, Maria
Chegara em minha solidão
Desnuda da latência do pudor
Sem lamentos, sem sonhos, sem dor
Bela Maria
De alma tecida em retalhos de verdades
Estrela no olhar de muitas idades
Encanto que canta rimas e sã poesia
Pura Maria
Menina airosa, flor a desabrochar
Que no tempo lapidou e findou em alegria
Heroína num inverso de sorte que não merecia
Assim, Maria
Sendo seus atos e dias, magia renascida
Restou sincero, um caminho vivente
Não de interesses, mas de imensa valia
Uma estrada, Maria
Sem cercas, claras avenidas coloridas
Para abraçar o destino rogado
Iluminando o futuro, sanando o passado
COMO O VINHO
Sou como um cálice de vinho
Me degusta sem pudor
Deixa-me saciar tua sede
E sentir o teu sabor
Puxa meu cabelo
Desliza a mão no meu corpo
Deixa eu sentir tua pele
Realizar seus desejos mais loucos
Eu quero cavalgar em você
Fazer você gemer até ficar rouco
Te fazer enlouquecer
Uma noite será pouco
Serei para ti o Santo Graal da sedução
Preencherei o teu vazio de amor e paixão
Beba-me e sinta o quanto sou doce e suculenta
Molha-me com tua língua, amor, estou sedenta
Preencha meu vazio
Satisfaça meu devaneio
Então, não quero copo meio vazio
Só quero copo cheio
Quero-te todo em mim
Então não me venha pela metade
Eu só quero fazer amor
Com paixão e intensidade
Eu só quero fazer amor
Com gosto de saudade...
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INVENTO-TE💘
Invento-te num livro só meu
Escrevo-te desnudando-te a alma
Sem pudor os segredos que guardas
Para amar-te nas certezas da vida
Com a paixão que me consome
Onde dispo-me das incertezas
Que me atormentam tantas vezes
Fogo que me queima por dentro
Neste livro que vou escrevendo de ti
Saboreio cada palavra, cada letra
Que te invento para despir-me de mim
Amor procurei-te na madrugada
Para me alimentar de caricias tuas
Escritas por mim em ti só em ti
a intenção
é passar por esta vida
espalhando
a flor
o amor
o calor
o odor
o pudor
o favor
o ardor
a cor
o louvor
o sabor
o fulgor
o humor
o melhor
o teor
o valor
o vigor
ao redor
por onde for
por mim
e pelo meu Senhor
ao qual devo
obediência e amor!!!
Amo-te
Amo-te com liberdade
Sem nenhum pudor
Amo-te sem mistérios
Sem segredos
Amo-te sem critérios
Como uma mulher aventureira
Amo-te com ousadia
Sem tremores
Amo-te com volúpia
Com a alma despida
Amo-te nas entrelinhas de cada dia
Em noites infindas
Amo-te nos detalhes dos seus impulsos
Com extravagância
Amo-te por simplesmente amar
Esse amor foi tudo que guardei pra você
Autora:Simone Lelis
SEM PUDOR
No palco do amor -
Deleite profundo,
se anula o pudor,
Se olvida do mundo!
Se olvida do mundo,
Se anula o pudor,
Deleite profundo -
No palco do amor!
Vibram corpo e alma,
Vibra o coração,
Vibram os sentidos!
Depois, doce calma...
E eu e ela, então,
Na cama... exauridos!...
Na realidade da vida venho criando pesadelos e dor
No entulho do amor venho desfocando com pudor
A vida em que me leva deixarei de lado o que me resta
Na estrada que eu vou seguindo vou deixando o meu rancor.
Do sol que me atrai do vento que me afeta
Do medo da escuridão e da tempestade que me despreza
Da realidade que eu levo e do sonho que eu carrego
Tudo isso uma pura ilusão
Digo isso do fundo do meu coração.
Simplesmente me abrace
Abraça-me numa dança
ao som sedento na pele.
Apele com pudor
e não se cansa de viver doce amor.
Abraça-me numa dança.
Escreva em mim tua melodia,
dou-te um poema em canto
encanto que és dos meus dias.
Abraça-me numa dança.
Decore todo o meu corpo;
faça de mim harmoniosa poesia,
um instrumento de sopro.
Abraça-me numa dança.
Mais uma vez me abrace.
Deixe que a pele abrase;
refresque teu suor no meu corpo.
Abraça-me numa dança doce amor!
De joelho rezo sobre teu corpo.
A chama é linda, que arde sem pudor em meu coração, a dor que deveria existir foi curada e que ironia, por outro amor, acredita?
Amor pra vida inteira
Eu quero um amor
De galanteios, de flor
Que fale ao coração
Sem pudor, com emoção
Aquele amor que ama
Que a alma clama
Cheio de meiguice
Que não caia na mesmice
Nos fazendo esquecer o que passou
Senhor dos desejos, que aquietou
O olhar, cheio de cheiro
Inteiro
No abraço cumplicidade
Na vida partilha da felicidade
Instigador
Inspirador
Eu quero um amor pra vida inteira
Na lembrança parceira...