Psicologia Organizacional
Quanto mais inteligente torna-se uma pessoa, proporcionalmente ela evoca o silêncio e troca a fala por observação e análise.
Ao assistir a um telejornal ou programa policial, ou navegar na Internet, pegue uma caderneta e anote quais informações foram importantes para sua vida de fato. No mais, respeite seu valioso tempo e seu cérebro.
O papel do jornalismo é informar à sociedade fatos de caráter relevante para a mesma, não ser juiz dos mesmos e, muito menos, manipulá-los conforme interesses de classes específicas.
Programas jornalísticos, seja na TV, no rádio, na Internet ou impresso, têm bombardeado a sociedade com notícias que pouco ou nada promovem em melhoria da sociedade que os consome, sendo a maioria das pautas de irrelevante valor para a vida do cidadão, quando não contribui para uma histeria coletiva que fomenta o medo, o ódio, polarização e a desesperança.
De pouco adianta nos preocupamos em trancar a porta arrombada de nossa casa depois que já roubaram o que tínhamos dentro.
Parte expressiva do jornalismo tem promovido desinformação, alienação, confusão conceitual e tirado do telespectador o seu maior direito, de ser protagonista de seus próprios pontos de vista.
As chances de conquistarmos grandes resultados aumentam consideravelmente quando nos unimos aos que buscam superar os próprios limites.
Quem expõe a própria vida nas redes sociais sem medida, pode estar pagando um preço alto sem estar consciente disso.
A verborragia é um dos maiores males da sociedade atual, pois além de promover perda de tempo dos ouvintes, provoca desentendimentos de diversas ordens.
Antes só do que mal-acompanhado é válido, principalmente se você for uma companhia agradável para si mesmo.
Não gosto de nenhuma rotulação, pois ela escraviza, limita e nos confundi, além do mais, rótulos devem ser usados em produtos e não em seres humanos.
A etiqueta social foi criada para facilitar a vida das pessoas, e existe por causa das pessoas, e não as pessoas existem por causa da etiqueta social.
O papel do professor é oferecer ferramentas adequadas para que os estudantes se tornem plenos protagonistas de seus pontos de vista a respeito do mundo e de si mesmos.
Por um mundo mais justo e honesto, é muito mais importante trabalharmos a consciência e a empatia nos membros da sociedade do que fazê-los conhecedores da Lei.
Não temos motivos de compararmos o nível de nossa inteligência com a dos demais, mas cabe a cada qual fazer da sua, ferramenta benéfica para a humanidade.
É que o inconsciente é lugar estranho. Suas ruas são estreitas, à penumbra.
Nem todo mundo tem a disposição de andar por lá...
POEMA – PRECORDIALGIA NUMA QUARENTENA
Hoje, eu só queria falar da dor, da dor que enlaça o meu peito nesse momento de confinamento. Sei que está sendo difícil, já senti vontade de chorar, até. Talvez esse seja um momento de encontro comigo mesmo. Quanto tempo que não tive mais esse contato, esse encontro, talvez a dor surge em meio a essa dificuldade de me encontrar e de conectar-me a mim mesmo no dia-a-dia. Nesse momento, talvez um acalento singelo pudesse apaziguar essa dor tão devastadora que urge em meu peito. A precordialgia me invade! Nesse nome, percebo o quanto o preço da dor dói em mim, o quanto eu permito ela doer em mim. Qual o preço da dor? Qual o preço da cor? Não sei! Mas, sei que estou pagando o preço por guardar tudo em mim, esses sentimentos guardados se transformaram em dor no meu peito, essa dor que me sufoca, que me tira o fôlego, parece que estou morrendo, que tem algo me corroendo por dentro. Fico pensando e imagino que o preço da cor está naquilo que eu não faço ou gostaria de fazer. Até colorir isso tudo, essa dor que está aqui dentro, levarei uma quarentena. Talvez esse momento seja para isso: para transformar a dor em cor, para refletir se vale a pena cultivar essa dor, para transformar a escuridão em luz, para colorir em aquarela a algia que surgiu quando eu entrei em contato comigo mesmo. A dor tem preço, e desse preço eu quero levar o valor da cor. Ao fim da tão dolorosa quarentena, virei um pintor de mim mesmo: a dor virou cor!