Psicologia da Educação
É a saúde mental da criança e do adolescente que aciona o bom aprendizado escolar e estabiliza emocional e psicologicamente.
A melhor forma de aprender é saber por em prática aquele conhecimento, e conectá-lo ao cotidiano. O conteúdo a ser ensinado deve ser tangível, alcançável e acessível, senão, tornam-se palavras ditas a paredes.
O primeiro passo para mudar realidades é compreender que o erro pode (e deve) ser visto como oportunidade de aprendizado.
A autossabotagem mascara dores com as quais a gente não quer lidar, ou não se sente capaz de enfrentar...
Mas, o que acontece com a poeira guardada embaixo do tapete?
Não sou a mesma...
E não porque não era boa o suficiente para você e decidi mudar...
Mas porque, depois de você, sou ainda melhor, por mim e para mim...
Além de ser uma ferramenta política, existe um grande interesse de mercado para que as escolas públicas não sejam boas, e muito menos referenciais da educação no Brasil.
Só podemos passar para nossos filhos os valores que adotamos para nós mesmos, sendo repassados diante de nossas atitudes diárias perante eles, não em discursos.
Não basta pedirmos para que o mundo leia mais, ele precisa nos ver lendo também, pois o exemplo é mais eficiente que o mais elaborado dos discursos.
Os livros infantis são verdadeiros banquetes repletos de significados positivos onde as crianças desfrutam de uma fonte inesgotável de desenvolvimento humano.
Quer lugar na “janelinha”? Pague!
Na era das redes sociais, tudo vira tribunal público. O caso da passageira Jennifer Castro, que se recusou a ceder seu lugar à janela para uma criança em um voo, é o mais recente exemplo de como a civilização às vezes tropeça em sua própria etiqueta.
De um lado, uma mãe indignada, filmando a cena e postando sua revolta. Do outro, Jennifer, acusada de egoísmo por se apegar ao que comprou com antecedência e planejamento. Entre as duas, uma criança que ainda está aprendendo a lidar com uma palavra aparentemente simples, mas cada vez mais ausente em sua formação: “não”.
Crianças não nascem sabendo que o mundo não gira ao redor delas. Isso é ensinado. Mas, quando se cria a ideia de que tudo pode ser conquistado por insistência, lágrimas ou exposição pública, o que será delas no futuro? Que tipo de adulto nasce de uma infância onde a frustração é tratada como ofensa?
No avião, o assento de Jennifer representava mais do que conforto; era um símbolo do esforço de alguém que escolheu, pagou, e estava, no direito absoluto, de ocupá-lo. Sua recusa não deveria ser enxergada como um gesto mesquinho, mas como um lembrete de que limites existem — e precisam ser respeitados.
A questão vai além do assento à janela. Está na cultura crescente de evitar dizer “não” para poupar os sentimentos das crianças. Um “não” dito hoje poupa adultos decepados pela realidade amanhã. E que realidade dura será esta, quando descobrirem que nem tudo se resolve com um pedido educado (ou uma gravação postada no Instagram).
Jennifer não deveria ser condenada por defender o que era seu. Afinal, como ensinamos às crianças o valor do esforço e da responsabilidade, se a lição implícita é que o choro ou a viralização sempre vencem? Quer um lugar na janelinha? Pague, planeje, mereça.
Assim, no futuro, essas crianças talvez entendam que o mundo é muito mais do que um assento de avião. É um lugar onde limites, direitos e responsabilidades coexistem. Respeitá-los não nos faz piores; pelo contrário, nos torna mais humanos.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
É impossível ser humano e não falhar, aliás, falhar é parte do aprendizado para acertar. Quem teme falhar, vive no mundo do "quase" sem o benefício da lição aprendida.
O que aprendi com a psicologia em 9 anos foi algo duradouro e permanente. Aprendi que mudanças exigem tempo e, principalmente, esforço. Ocorre que nós vivemos na Era do imediato. Tudo tem que ser rápido, instantâneo e cosmético. "Perca 10 kg em uma semana com a dieta milagrosa das celebridades", "Tenha o corpo dos sonhos com o 'Dr. Perfeição". E nessa busca acabamos pondo em risco nossa saúde. E existe uma fórmula para a mudança. Ela se chama repetição contínua de um determinado comportamento esperado, até que se torne um hábito. Não há atalhos. E se porventura houverem, levarão a objetivos falhos.
Mude, mas mude gradativamente.