Psicologia da Educação
Com a maturidade a gente aprende a escolher pessoas do nosso nível! Nível de educação, de inteligência, bom gosto, bom olhar, conhecimento, delicadeza, bom vocabulário, boa gramática, maturidade, independência (independência emocional também) e afinidade... Tanto para um lado como para outro, começando com quem você anda. (03/02/2018)
Um NÃO bem dado, é mil vezes melhor que um Sim só pra agradar.
Principalmente na educação de filhos...
Nem todos os profissionais da educação desejam saber o certo, Eles desejam seguir o caminho da conveniente maioria. O amor à política partidária estende um véu sobre suas mentes, e eles continuam de alma escondida.
O amor é a base boa para as coisas verdadeiras germinarem e crescerem. No mais, boa educação, atenção, carinho e afeto. Cumplicidade!
Esses dias, depois de um evento, notei a falta de educação e, até mesmo, a falta de empatia de alguns com os outros e notei a minha própria empatia no tratamento das pessoas. Em momentos tão difíceis nós ignoramos as pessoas, preferimos nos afastar a dar algumas poucas palavras de conforto. Nunca percebi o que "meus sentimentos", "meus pêsames", um abraço podem ser tão importantes em um momento tão triste.
Há tempos, quando a educação era respeitada, os professores eram rígidos e até cruéis; no entanto, aluno algum ousava zombar deles, agora ainda o são, mas uns com os outros, e ninguém respeita a escola.
Por atenção te elogiei, por educação me elogiou.
Por afeto te presenteei, por educação me presenteou.
Por sinceridade te sorri, por educação acenou.
Por cumplicidade te liguei, por educação me atendeu.
Por saudade te mandei mensagem,por educação apenas leu.
Por amor próprio me afastei.
Minha definição de empatia e instuida em educação; entre tanto... quanto mesmo simpatize no conceito qual identifique. mim influênciariam? Definitivamente; bem solidário. lenbranças próprias, amigo dum sempre da fidelidade.
CULTURA NÃO ATRAPALHA EDUCAÇÃO
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Realizar um evento cultural sem a tutela dos projetos oficiais, os esquemas e planejamentos especificamente pedagógicos, numa unidade escolar, é uma verdadeira batalha, quando quem o faz não tem não tem lá seus prestígios. Arte e literatura em forma de exposição e espetáculo sempre foram muito temidas na educação, desde tempos imemoriais. Ainda hoje são vistas como reuniões de subversivos; de pessoas que podem "pôr caraminholas" na cabeça do jovem ou "coisa de gente que vive nas nuvens" e, por isso, nada tem a acrescentar de bom para moças e moços em formação. Só desvirtuá-los.
Naquelas escolas onde já se permite – apenas permite – realizar o evento cultural, sem a mínima oferta de suporte, apoio, e sem nenhuma representação por meio de pessoas da direção, do corpo docente, do quadro funcional como um todo, eventos artísticos e literários são coisas de "cantinhos". Os alunos locais devem se manter distantes, porque do contrário, "perdem conteúdo". Sempre perdem conteúdo, não importa que sejam eventos bem pontuais ou esporádicos, eivados de muito conteúdo transversal que alguns professores possam aplicar em suas aulas ou até usar esses momentos como aulas diferentes e desafiadoras para os seus educandos.
Cultura atrapalha a educação. Essa é a ideia pedagógica – e patológica – que se tem do que foge aos itens específicos e obrigatórios do ofício de ensinar, quando só é um ofício. Ensinar sem educar, ao contrário do que é propagado. Arte e literatura na escola, e ainda estendida aos alunos, só se tiverem natureza especificamente disciplinar. Se estiverem ligadas a datas comemorativas formalmente atadas ao PPP. Ou se, em último caso, forem determinadas isoladamente pelas secretarias de educação, as coordenadorias, os políticos locais ou quaisquer outras figuras poderosas. Assim não é subversão; não é empecilho nem vagabundagem, entre outras desqualificações encontradas direta ou indiretamente.
Também respeitados, e bem queridos pela escola, que até paga muito caro por eles, caso precise, são os famosos. Aí sim; os eventos nem têm que ser culturais. Basta serem divertidos, dançantes ou, inversamente, bem solenes. Neste caso, realizados por figurões repletos de títulos e com diplomas internacionais. Figurões enviados por órgãos superiores, e que tratam a todos com refinada arrogância, porque disso todos gostam, respeitam e recebem com tapetes vermelhos.
Não e não. Cultura não atrapalha a educação. Agrega. Especialmente quando se trata de cultura local. Quem faz cultura e a dissemina em sua cidade não deve ser tratado como uma figurinha que estende um chapéu e recebe um favor; um cantinho; uma aquiescência distante seguida da simpatia zombeteira de um, a grosseria disfarçada de outro e a mensagem silenciosa de "lamba os dedos; ai está o espaço e nos deixe em paz, porque temos mais o que fazer; estamos trabalhando".
Faz tempo que não condeno a distância ou a falta de interesse e atenção; a futilidade cultural e até a agressividade de grande parte dos alunos em ensinos fundamental e médio para quem oferece cultura, quando comparo esses comportamentos com os de quem os escolariza e, especialmente, os de quem dirige quem os escolariza. Os alunos realmente não têm culpa. Estão sendo escolarizados assim, exatamente como querem os políticos que mandam na educação, os cordeiros que obedecem porque "têm juízo" e não querem perder seus status, e dos que obedecem aos que obedecem, nem se fala.
A intenção clara ou obscura, consciente ou inconsciente dos educadores – e administradores – contra cultura é apenas uma: formar cidadãos que mais tarde "não perturbem" a paz dos governantes. Dos parlamentares que precisam se corromper e ludibriar o povo sem serem perturbados com ações de quem teve a mente aberta pela arte, a literatura e a cidadania desatreladas da obrigatoriedade fria, específica, impessoal e pedagógica reinante na escola.
Sou arte-educador. Um professor que trabalha com arte; literatura; cidadania. Designado pela Secretaria Estadual de Educação lá no governo Brizola, para disseminar cultura na escola em que sou lotado e tentar fazê-lo em outras unidades da rede pública. Isso não é nada fácil, porque nós, os arte-educadores, já não somos importantes na educação estadual; não utilizamos patente; não somos autorizados – nem queremos – a estender crachás nas demais unidades e dizer que lá estamos em nome dos mandatários da educação formal, que também nem se lembram de quem somos.
Por isto peço, e com muita humildade. Quando consigo, dou-me por satisfeito com as expressões simpaticamente contrariadas e sem graça, os espaços cedidos a contragosto, a ausência de representantes locais e a interrupção abrupta de algum funcionário que surge “brabo”, para dar bronca nos alunos formidavelmente ousados que foram participar ou assistir por conta própria, e por isso estão “perdendo conteúdo”.
A contracultura dos “donos” e diretores da educação, incutida gradativamente nos educadores (nem todos, pois muitos resistem), está vencendo os fazedores culturais não influentes; não poderosos; não famosos; não oficiais; não impostos. Tudo isso me faz reservar para daqui um tempo, a frase final de um célebre desabafo do saudoso educador, antropólogo, escritor e (até) político Darcy Ribeiro: “Eu detestaria estar na pele de quem me venceu”.
EDUCAÇÃO MOLA PROPULSORA
Educação não tem preço, mas tem investimento e retorno certo. É dever do Estado promovê-la se realmente quer banir a ignorância. Na história, nenhuma nação elevou os padrões de vida sem priorizar a educação, que é mola propulsora. Observem a Coreia do Sul, a Finlândia, a Irlanda, o Chile e a Espanha, só para citar alguns exemplos.
A educação pública gratuita da Coreia do Sul é uma das melhores do mundo. A Coreia do Sul na década de 50 era um país na penúria. Compreendeu que educação é mola propulsora, e assumiu o compromisso com seriedade. Hoje, cresce integralmente e se encontra em situação de destaque.
O Pisa é um programa com a maior credibilidade na avaliação educacional do mundo. O alemão Andreas Schleicher é o responsável, e diz que a situação do Brasil é trágica, não somente em função do resultado da avaliação, mas por constatação ‘in loco’ nas escolas brasileiras. Diz ainda que o Brasil precisa urgentemente seguir o exemplo de outros países para sair de situação tão vexatória. Entre 57 países, o Brasil ocupa os últimos lugares em todas as disciplinas.
Com frequência ouvimos falar leviandades, tais como: “o jardim japonês, o aquário, a reforma dos estádios etc. serão obras de primeiro mundo”, subestimando a inteligência de muitos. Por que não se diz que os países desenvolvidos têm Cambridge, Yale, MIT, Oxford, Harvard? Por que não falamos em educação de primeiro mundo e investimos nas universidades e escolas?
Anseiam por equipamentos de primeiro mundo com um povo de terceiro mundo. Talvez seja o que queiram, pois o 'estandarte do sanatório geral' continuará passando, como diz Chico Buarque em sua canção. Será uma decisão inteligente? Não acho! Valorizam demais paixões inconsequentes sem fazer uma análise profunda da realidade, que está aos nossos olhos e só não vê quem não quer.
Por que não se constrói também escolas de primeiro mundo? Será que só os apreciadores do jardim japonês, os frequentadores dos estádios, os futuros usuários do aquário etc. terão direito ao conforto, enquanto nossos jovens estudantes são submetidos à humilhação de falsas escolas?
Assim como se propôs em um dos estádios de Fortaleza, que tal demolir as escolas públicas sem condições de segurança, sem estruturas confiáveis, e que não obedeçam às normas técnicas e determinações do MEC? Proponho que usem parte dos recursos próprios, e tentem uma Parceria Público-Privada para a recuperação dessas escolas, da mesma maneira que dizem fazer com outras obras.
De que adianta o jardim japonês, o aquário, arrojados estádios etc., se estarão inseridos no contexto da ignorância, da violência, da doença, da marginalidade e da miséria? Tal desenvolvimento não tem sustentabilidade, pois não passa de percepção ilusória, equivocada. Somente através da educação é que se conquista melhor distribuição de renda, se qualifica jovens para o trabalho, se desperta a criatividade para a solução de problemas e se eleva a consciência.
Não é minha intenção desqualificar o jardim japonês, o aquário e a reforma de estádios, mas é para que se tenha a compreensão de que o desenvolvimento não se resume apenas a fantasias. É preciso ter responsabilidade, pois a vida está nos cobrando nova percepção.
As leis do mercado, isoladas, não são suficientes para solucionar os graves problemas sociais. Não se melhora qualidade de vida com o reducionismo do mercado. Nesse caso o que acontece é concentração de renda e aumento excessivo da pobreza.
Considera-se a educação como efeito do desenvolvimento econômico-financeiro, mas é o contrário. Educação é a causa do desenvolvimento sustentável, pois envolve aspectos sociais, pessoais e ambientais. A maior crise não é econômico-financeira, mas é de visão e de valores. Quando mudarem a visão reducionista para a integral, todos se beneficiarão, e a educação é mola propulsora nesse processo de desenvolvimento.
EDUCAÇÃO LIBERTA !
“Na Alegoria da Caverna de Platão consta que o único homem que conseguiu se livrar das correntes e viu luz, resolveu regressar para ajudar os companheiros que permaneciam na escuridão. Esse retorno é o que deveríamos chamar de política, na verdadeira concepção. Ajudar os nossos irmãos a verem também a luz e não mantê-los na escuridão da ignorância.
O livreco do MEC que preconiza que os erros de português tipo “nóis pesca” devem ser considerados como certos, tenta manter a maioria na mais profunda ignorância.
Entendam que a leitura de bons livros é uma das mais ricas atividades humanas, pois dá acesso a conhecimentos elevados e sublimes. É através da reflexão de boas leituras que elevamos a nossa compreensão, o nosso senso crítico e a nossa percepção de vida.
Ler não é somente uma atividade mecânica, mas envolve a compreensão profunda da vida, é um instrumento para a elevação da consciência.
Ler é um exercício de reflexão para acessar outras dimensões, outras verdades e outras liberdades.
Como alguém que não domina o vocabulário, os fundamentos básicos da gramática e concordância de sua língua poderá compreender um bom livro? Alguém responde? Não estamos mais na idade da pedra. Estamos na era da comunicação e do conhecimento, ou não?
A língua de um país tem como função maior a comunicação, mas o que se entende por comunicação, na concepção mais profunda da palavra. A comunicação se processa entre o “interior” e o “externo”, entre um adulto e uma criança, entre um adolescente e uma criança, entre ideologias contrárias, entre o racional e o irracional, entre o homem e a natureza, entre o homem e um livro, entre o homem e a mídia, etc.
Como desenvolver a habilidade da comunicação no sentido mais amplo, sem o instrumento da leitura? Como compreender um livro e se comunicar no sentido mais elevado no mundo atual, sem a compreensão do que se ler?
Manter as pessoas mais humildes sem acesso a literatura, aos textos filosóficos, técnicos, é uma das maiores violências que se faz a um ser humano.
Querer nivelar um humano por baixo, é mantê-lo na eterna escravidão. Todos já deviam saber que o CONHECIMENTO LIBERTA.
Não estou com essas palavras negando as diferenças regionais que de fato existem, mas não podemos diversificar o idioma. O idioma português tem uma história, uma tradição, que foi adotada pelos brasileiros como a língua oficial do país. Poderia ter sido a tupi-guarani, mas não foi.
A nossa língua tem uma estrutura básica que pode até ser alterada ao longo dos anos e dos costumes, mas não se pode passar por cima de sua estrutura fundamental.
Está na moda, atualmente, que tudo é preconceito contra os humildes, mas não querem que as pessoas humildes ampliem a inteligência para que possam desenvolver o que os humanos têm de mais sublime que são: A LIBERDADE E O SENSO CRÍTICO.
Vamos dar nossas mãos às crianças, aos jovens que são excluídos de boas escolas para que possam ler, escrever e falar de maneira compreensível, para que tenham acesso aos bons livros e que possam se comunicar das mais diversas maneiras, respeitando as diferenças.
Vamos educar nossas crianças e ensiná-las a pensar, somente assim não se submeterão aos enganadores de plantão que são muitos.
NÃO ESQUEÇAM: EDUCAÇÃO LIBERTA!
A polícia não educa, nem a justiça liberta. Educação é atribuição do lar, e a liberdade é fruto de uma mente consciente.
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