Próximo
Foda viver para ver pessoas se matando e prejudicando o próximo, ainda não compreendo como nós conseguimos viver desse jeito tão impiedoso.
Quando iremos parar de ser tão desumanos?
Já estou certa de minha resposta, nunca iremos deixar de ser um bando de animalescos.
Ame o próximo... deixe de mexer no celular, ficar de conversas e perca um pouco do seu tempo, ajudando a quem precisa, dando comida aos mendigos... perca seu tempo orando pra Deus, vá a igreja,aceite a Deus e deixe sua vida nas mãos de Deus e tudo na sua vida irá mudar.
Lembremos que no dia seguinte, ao se comparar ao teu próximo, recorde-se que o que de graça recebe de igual forma deverá oferecer, pois nada vós pertenceis, e aos olhos de vosso pai, jamais será único pois todos somos teus filhos.
Sempre onde a família e amigos falham em tratar o próximo, de um jeito minimamente humano, de igual para igual, com certeza essa falha irá se repetir e prejudicar o outro em uma situação quase sempre intolerável.
"Nenhum intelectual pode estar realmente próximo do seu povo quando sua definição de 'povo' provém de um estereótipo sociológico -- quando não ideológico -- e não de uma elaboração abstrativa feita a partir dos dados da vivência pessoal. A vivência pessoal, por sua vez, não liga o indivíduo ao 'povo', assim genericamente, mas se dá através da família, do bairro, da cidade, das raízes pessoais enfim. Por isto, dentre os intelectuais, aqueles que melhor expressaram o sentimento do povo brasileiro chegaram até ele por meio de suas recordações pessoais, como o fizeram José Lins do Rego, Ariano Suassuna, Antônio de Alcântara Machado e Gilberto Freyre.
Já se você aborda o povo por meio de idéias como 'classe', 'revolução' ou 'cidadania' etc., você só enxerga as partes dele que se encaixam, mais ou menos, por mera coincidência, em esquemas produzidos pela casta intelectual, condutora das revoluções. Um povo, em si, não é nunca revolucionário, não é nem sequer progressista. Um povo é sempre conservador, apegado a recordações e tradições. Quem não valoriza o passado e as tradições não pode conhecer o povo, porque não sente como ele. A vida popular é feita de emoções simples e milenares. A vida de família, por exemplo, é o coração da vivência popular. Que não ama essas coisas não pode compreender o povo."
(Revista Mundo Multicultural, ano 1, edição nº 12, de dezembro de 2001)
Você pode estar acima de qualquer colina, mas não pode querer estar acima do seu próximo, porque da terra você veio, a ela voltará, então, tem o mesmo valor.
Uma boa forma de lidar com o próximo é ser singular no seu jeito de ser, mas plural no seu jeito de compreender os outros, assim você garante sua originalidade sem comprometer e/ ou engessar a do outro...
Quer conhecer realmente como o outrem é tenha calma você só conhecerá realmente o próximo na convivência e isso requer tempo, então não tenha pressa seja como as tartarugas e não tenha pressa como os coelhos.
"Tenha a atitude de um magnânimo, seja benevolente com o próximo, é melhor ter ações inclinadas ao bem do que agir como uma criatura sem préstimos."