Provérbios Árabes

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"Ó, verdureiro, o que é que você vende?"

(*) Diz-se em resposta a perguntas idiotas ou a truísmos.

Come verdes os teus frutos,
antes que o ladrão os roube maduros.

Disseram ao prisioneiro: "Vamos te casar

com uma moça muito bela e muito rica".

"Ótimo, respondeu ele, mas soltem-me primeiro".

"Caíste sozinho ou foi o camelo que te arremessou?"

"Tanto faz: o fato é que eu caí".

"Sim, meu príncipe, era mesmo uma pomba,
só que agora já voou..."


[É preciso aproveitar a ocasião. Este provérbio é o desfecho da conhecida história em que, numa caçada, o príncipe em vez de disparar logo sobre o objeto, enredou-se em longas discussões com seus acompanhantes sobre se se trataria de uma pomba ou de uma pedra, até que o objeto (era uma pomba mesmo) escapou voando...]

Não é por amor a Deus que o gato caça os ratos.

Quando disseram ao gato que o seu excremento era útil, ele começou a enterrá-lo.

A dor mais amarga é a dor presente.

Ano ruim tem 24 meses...

Não digas tudo o que sabes, Não faças tudo o que podes, Não acredites em tudo o que ouves, Não gaste tudo o que tens. Porque: Quem diz tudo o que
sabe, Quem faz tudo o que pode, Quem acredita em tudo o que ouve, Quem
gasta tudo o que tem. Muitas vezes, Diz o que não convém, Faz o que não
deve, Julga o que não vê, Gasta o que não pode.

Homens são como tapetes; às vezes precisam ser sacudidos.

Nunca o mercador diz: "Meu azeite está rançoso".

A avareza é a miséria no agora.

Nós o ensinamos a mendigar e agora ele corre às portas antes de nós.

Faze o bem e lança-o ao mar: tu o reencontrarás mesmo que muito tempo depois.

"Nora, nora... um dia também serás sogra!"

"Reconcilio-me com a minha mulher,
se ela romper com a vizinhança".

É a mulher que faz ou desfaz a casa.

É no comer que se mostra a afeição (pelo anfitrião).

Se queres arrumar briga, procure,
no final da tarde, quem estiver jejuando.